domingo, 30 de outubro de 2011

História da Beata Imelda Lambertini


História da Beata Imelda Lambertini

Apesar dos santos viverem em profunda humildade, escondendo-se de si mesmo e do mundo por amor a Nosso Senhor - assim como fez a Santíssima Virgem - suas vidas se tornam públicas tempos depois. Ouvimos e estudamos histórias extraordinárias que nos inspiram a viver assim como eles uma vida santa. Acontecimentos que marcaram suas vidas, tristezas, alegrias. Tudo, tudo aquilo que os ajudaram a criar uma vida de humildade e desprezo do mundo, e, consecutivamente a santidade reconhecida primeiramente por Deus, depois pela Santa Igreja e finalmente por nós.
Uma das vidas mais desconhecidas por muitos, mas que graças a Deus conheci, é de uma beata que eu faço questão de usar de minhas próprias palavras para contar a vida dela e, quem sabe divulgar a devoção a ela.
Conheci a história por acaso. Hoje a tenho como uma das minhas grandes devoções. Tenho-a como um modelo de dedicação à vida religiosa e extrema devoção à Santíssima Eucaristia.


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O nome da Bem-Aventurada é Imelda Lambertini. Ela nasceu em Bolonha (Itália) no ano de 1322. Desde pequena sempre cultivou um imenso amor pela oração, pois crescera em um ambiente católico, onde seus pais davam a ela uma educação cristão de grande valor. O seu amor pela oração e pelas coisas de Deus era exatamente o seu diferencial e motivo de atenção dos seus pais. Ela sempre se escondia em locais "obscuros" de sua casa para rezar.
O seu amor pela oração lhe criou na alma um desejo enorme de ser freira dominicana, isso com apenas 9 anos de idade! Claro que, assim como ocorreria nos dias de hoje, ela não foi aceita por causa da pouca idade. Mas Imelda L. era muito insistente, o que resultou numa conversa entre seus pais e a Madre Superiora do convento das irmãs dominicanas. Perguntaram a ela o que a atraía no convento das irmãs, a Imelda respondeu: "Nosso Senhor".
A Madre Superiora pediu a devida permissão aos pais da Imelda L. para que ela pudesse se mudar para o convento. Imelda não deveria realizar no convento as tarefas árduas e pesadas, mas pequenas tarefas por causa de sua pouca idade, o que a pequena não obedecia, pois queria seguir em tudo o que as outras irmãs faziam. A Madre pedia para que ela não acordasse tão cedo para rezar as matinas, o que a pequena fazia o contrário: acordava cedo e rezava em silêncio pelos corredores do convento das dominicanas.
Apesar de todo seu amor pela congregação e por Nosso Senhor na Hóstia Consagrada, Imelda tinha apenas 9 anos, e na época, apenas as crianças de 12 anos podiam comungar. Imelda passava horas e mais horas rezando diante do Santíssimo Sacramento, rezava tanto que sua face se transfigurava de alegria. O que Imelda mais pedia, era que pudesse receber Nosso Senhor na Santa Comunhão, mesmo tendo a pouca idade, mas antigamente as regras da Santa Igreja não permitiam a comunhão de crianças com esta pouca idade.
Em 1333, Imelda fez seus 11 anos de idade. Era costume: Após a Missa, após todas as freiras saírem da capela e Imelda ficava um pouco mais de tempo diante do Santíssimo Sacramento em profunda oração, na companhia de Nosso Senhor. Passou-se muito tempo sem que se tivesse "notícias" da pequena Imelda, então umas das irmãs voltou para a capela e lá encontrou Imelda em posição de oração com a Hóstia flutuando e emitindo uma luz que ia direto para ela. A freira logo chamou todas as outras irmãs e o padre que tinha celebrado a Missa para ver o extraordinário de Deus acontecendo diante de todos.
O padre sabia que aquele era o momento em que Imelda deveria fazer a sua Primeira Comunhão. O padre aproximou-se com uma patena de ouro e a Hóstia deitou-se sobre ela e então entregou a Eucaristia à pequena Imelda L..Como de costume, todos passam algum tempo em oração quando comungam... mas a pequena Imelda passou horas e mais horas em oração. Uma das freiras então se aproximou da Imelda e ela caiu no chão morta.



Então com aquele acontecimento a freira se lembrou do que a Imelda Lambertini sempre dizia quando estava na presença das irmãs: "Como é que as pessoas não morrem de alegria quando recebem Nosso Senhor na Eucaristia?".

Imelda Lambertini foi proclamada beata em 1826 sob o pontificado do Papa Leão XII. Foi proclamada Patrona das Primeiras Comunhões em 1910 pelo Papa São Pio X (cuja lenda dizia que ele também queria desde cedo comungar, mas não podia por causa da pouca idade, então, quando já Papa e no mesmo ano em que a proclamou Patrona, permitiu com que as crianças com menos de 12 anos pudesse comungar)

O corpo da Beata Imelda Lambertini continua intacto após mais de 675 anos em sua cidade Bolonha, na Itália.




Orações à Beata Imelda Lambertini:

Senhor Jesus, que havendo abrasado com o fogo do vosso amor e recriada milagrosamente com o alimento da Imaculada Hóstia à Bem Aventurada Imelda, a recebestes no céu, concedendo-nos por sua inteceção aproximar-mos da Sagrada Mesa com o mesmo amor de caridade que ela, de tal maneira que anseamos separarmos do corpo para unirmos a Vós, que viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.

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Menina querida do Menino Jesus, morrestes de amor na mesma hora em que recebestes a sua Primeira Comunhão, seja vós minha intercessora para com o divino Menino. Apresenta a Ele o meu coração, que fornece o que me falta para agradá-lo; alcança-me a graça de comungar com as devidas disposições; traga-o ao meu lado na hgora de minha morte para que minha alma expire abrasada a Ele e que em companhia de ambos viva e reine nos céus por todos os séculos dos séculos. Amém.


Rodrigo de Luna


* as orações foram traduzidas por mim do espanhol, pois nunca vi traduzida em qualquer outro lugar. Caso contenha algum erro, contate-me!** divulguem a devoção à pequena beata Imelda Lambertini! Eu, particularmente, agradeceria e muito!*** informações à respeito da beatificação e proclamação como patrona retirei do site "paginaoriente.com".

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