A partir de hoje, 12/6, até o dia 13 de julho, o Ministério Jovem (MJ) da Renovação Carismática
Católica (RCC) levará uma seleção de missionários, de 16 estados e 22 cidades, das cinco
regiões do país, para realizar a missão “Jesus na Copa”.
“Estamos respondendo a um mandato, um chamado intransigente e inadiável da Igreja, o de
sairmos e anunciarmos o Amor de Deus aos quatro cantos. Em especial, como nos pedem os
Bispos da Igreja do Brasil, que é aproveitar o período da Copa para oportunizar momentos de
evangelização”, explica Ruy Lima, coordenador nacional da Comissão de Missão do Ministério
Jovem da RCCBrasil, responsável pela organização da missão “Jesus na Copa”.
Similar a missão Jesus no Litoral (JNL), que acontece no período do final de ano e férias de
julho, em várias cidades do país, os missionários do MJ sairão em estádios, praças, ruas,
terminais rodoviários, metrôs e vários pontos das cidades que sediarão jogos da Copa,
apresentando o querigma (primeiro anúncio do Evangelho) para brasileiros e estrangeiros.
Cada estado participante terá uma programação, porém, nem todos realizarão atividades em
todos os jogos. Nessa abertura de Copa, quatro estados entram com times de missionários em
campo: São Paulo, Maranhão, Pernambuco e Manaus. Para levar o querigma, eles utilizarão
shows musicais, teatro e panfletagens com material de evangelização e várias outras ações ao
redor dos estádios aonde acontecerão jogos, em terminais rodoviários e demais locais de
concentração de torcedores. As missões serão realizadas antes ou depois dos jogos, de acordo
com a programação prevista por cada região. Acompanhe a tabela no final desse artigo.
Para quem for torcer (e evangelizar) pelas redes sociais junto com os times, a seleção está
usando a hashtag #ComJESUSnaCopa.
A Copa, 32 países e a missão de evangelizar!
Sem querer competir com o evento Copa do Mundo, a missão deseja levar aos amantes do
futebol uma alegria diferente, superior a de lutar pela vitória! Na Copa, 32 países disputam
uma Taça de “Melhor do mundo”. Na missão, não há adversários, há irmãos e irmãs que
acreditam na importância de levar a mensagem da paz e da solidariedade. Essa, aliás, foi a
mensagem do Papa Francisco, em um vídeo publicado nessa quinta-feira, 11/6, em preparação
para Copa: “Que essa Copa seja a festa de solidariedade entre os povos!”. Mensagem
importante, sobretudo em meio ao momento em que, no país inteiro, eclodem manifestações
e protestos violentos, que não promovem a paz!
Por isso, para os missionários, todos de nacionalidade brasileira, o único time adversário será o
da violência nos estádios, da prostituição infantil, o tráfico humano, o egoísmo e falta de
solidariedade, a falta de fé ou falta de respeito com relação à fé e tudo mais que estiver
relacionado à seleção do país do pecado, que afasta homens e mulheres de Jesus.
“Não estamos realizando missão nesse período porque não gostamos de futebol. Pelo
contrário, acompanharemos todos os jogos da seleção. Mas, sabemos que o Brasil tem sofrido
com a onda de protestos contra a situação política e econômica do país, o que tem gerado um
verdadeiro caos. Por isso, escolhemos protestar de outra forma, levando às pessoas a proposta de mudança de vida que Cristo fez a mais de dois mil anos. Essa sim é uma revolução capaz de
mudar qualquer realidade, pois começa com a mudança no interior dos corações!”, enfatiza
Valteir Marques, missionários de São Luís (MA), que também coordenará as ações do primeiro
dia de Copa, na capital maranhense.
Acompanhe os times que entram em campo hoje!
São Paulo (SP): Arrastão de evangelização, com carro de som, ministério de música e
missionários anunciando o querigma, em torno do estádio Itaqueirão, local do jogo Brasil X
Croácia.
São Luís (MA): Bairro da Liberdade, Paróquia Divino Espírito Santo. Uma hora antes do jogo, os
missionários irão realizar evangelização (querigma nas casas) nas ruas do bairro próximas ao
entorno da Igreja. Durante o jogo, Brasil X Croácia, que começa às 17h e acontecerá em São
Paulo (SP), no Estádio Itaquerão, eles acompanharão a partida pelo telão, junto com a
comunidade.
Recife (PE): Praça do Derby. Os Sentinelas marcaram presença com faixas, placas, sinais de
transito e evangelização querigmática. A missão aconteceu apenas pela parte da manhã.
Manaus (AM): Missão nos seguintes lugares: Ponta Negra, Largo São Sebastião, Terminais V,IV
e III e ainda, Parque dos Bilhares, Terminais II e I e à noite, na praça da Saudade, Noite
Carismática. Junto com o querigma, os missionários irão distribuir folders da CNBB e da Missão
Jesus na Copa e apresentação de flash mob.
BLOG DO ARC@NJO SLZ 01 ® הלוחם של אלוהים AI DE MIM SE NÃO EVANGELIZAR,DEUS QUER PRESSA NA EVANGELIZAÇÃO,NÃO DEIXE PRA AMANHÃ O QUE VOCÊ PODE FAZER HOJE! COM O PAPA E DEBAIXO DA AUTORIDADE DO PAPA! PARÓQUIA SÃO Antônio - Parque Vitória - SÃO LUÍS - MA - BRASIL / ARQUIDIOCESE DE SÃO LUÍS DO MARANHÃO - BRASIL (TERRA DA SANTA CRUZ)--- "o Senhor, vosso Deus, que marcha diante de vós, combaterá ele mesmo em vosso lugar, como sempre o fez sob os vossos olhos, no Egito " Deuteronômio 1,30
Contato:
CONTATOS E MATÉRIAS: pcvillar2000@yahoo.com.br,
quinta-feira, 12 de junho de 2014
Chegou a hora! Seleção em campo para o Jesus na Copa!
domingo, 18 de maio de 2014
quarta-feira, 23 de abril de 2014
São Jorge - 23/04
São Jorge - 23/04
A existência do popularíssimo são Jorge, por vezes, foi colocada em dúvida. Talvez porque sua história sempre tenha sido mistura entre as tradições cristãs e lendas, difundidas pelos próprios fiéis espalhados entre os quatro cantos do planeta.
Contudo encontramos na Palestina os registros oficiais de seu testemunho de fé. O seu túmulo está situado na cidade de Lida, próxima de Tel Aviv, Israel, onde foi decapitado no século IV, e é local de peregrinação desde essa época, não sendo interrompida nem mesmo durante o período das cruzadas. Ele foi escolhido como o padroeiro de Gênova, de várias cidades da Espanha, Portugal, Lituânia e Inglaterra e um sem número de localidades no mundo todo. Até hoje, possui muitos devotos fervorosos em todos os países católicos, inclusive no Brasil.
A sua imagem de jovem guerreiro, montado no cavalo branco e enfrentando um terrível dragão, obviamente reporta às várias lendas que narram esse feito extraordinário. A maioria delas diz que uma pequena cidade era atacada periodicamente pelo animal, que habitava um lago próximo e fazia dezenas de vítimas com seu hálito de fogo. Para que a população inteira não fosse destruída pelo dragão, a cidade lhe oferecia vítimas jovens, sorteadas a cada ataque.
Certo dia, chegou a vez da filha do rei, que foi levada pelo soberano em prantos à margem do lago. De repente, apareceu o jovem guerreiro e matou o dragão, salvando a princesa. Ou melhor, não o matou, mas o transformou em dócil cordeirinho, que foi levado pela jovem numa corrente para dentro da cidade. Ali, o valoroso herói informou que vinha da Capadócia, chamava-se Jorge e acabara com o mal em nome de Jesus Cristo, levando a comunidade inteira à conversão.
De fato, o que se sabe é que o soldado Jorge foi denunciado como cristão, preso, julgado e condenado à morte. Entretanto o momento do martírio também é cercado de muitas tradições. Conta a voz popular que ele foi cruelmente torturado, mas não sentiu dor. Foi então enterrado vivo, mas nada sofreu. Ainda teve de caminhar descalço sobre brasas, depois jogado e arrastado sobre elas, e mesmo assim nenhuma lesão danificou seu corpo, sendo então decapitado pelos assustados torturadores. Jorge teria levado centenas de pessoas à conversão pela resistência ao sofrimento e à morte. Até mesmo a mulher do então imperador romano.
São Jorge virou um símbolo de força e fé no enfrentamento do mal através dos tempos e principalmente nos dias atuais, onde a violência impera em todas as situações de nossas vidas. Seu rito litúrgico é oficializado pela Igreja católica e nunca esteve suspenso, como erroneamente chegou a ser divulgado nos anos 1960, quando sua celebração passou a ser facultativa. A festa acontece no dia 23 de abril, tanto no Ocidente como no Oriente.
São Jorge, rogai por nós!
Contudo encontramos na Palestina os registros oficiais de seu testemunho de fé. O seu túmulo está situado na cidade de Lida, próxima de Tel Aviv, Israel, onde foi decapitado no século IV, e é local de peregrinação desde essa época, não sendo interrompida nem mesmo durante o período das cruzadas. Ele foi escolhido como o padroeiro de Gênova, de várias cidades da Espanha, Portugal, Lituânia e Inglaterra e um sem número de localidades no mundo todo. Até hoje, possui muitos devotos fervorosos em todos os países católicos, inclusive no Brasil.
A sua imagem de jovem guerreiro, montado no cavalo branco e enfrentando um terrível dragão, obviamente reporta às várias lendas que narram esse feito extraordinário. A maioria delas diz que uma pequena cidade era atacada periodicamente pelo animal, que habitava um lago próximo e fazia dezenas de vítimas com seu hálito de fogo. Para que a população inteira não fosse destruída pelo dragão, a cidade lhe oferecia vítimas jovens, sorteadas a cada ataque.
Certo dia, chegou a vez da filha do rei, que foi levada pelo soberano em prantos à margem do lago. De repente, apareceu o jovem guerreiro e matou o dragão, salvando a princesa. Ou melhor, não o matou, mas o transformou em dócil cordeirinho, que foi levado pela jovem numa corrente para dentro da cidade. Ali, o valoroso herói informou que vinha da Capadócia, chamava-se Jorge e acabara com o mal em nome de Jesus Cristo, levando a comunidade inteira à conversão.
De fato, o que se sabe é que o soldado Jorge foi denunciado como cristão, preso, julgado e condenado à morte. Entretanto o momento do martírio também é cercado de muitas tradições. Conta a voz popular que ele foi cruelmente torturado, mas não sentiu dor. Foi então enterrado vivo, mas nada sofreu. Ainda teve de caminhar descalço sobre brasas, depois jogado e arrastado sobre elas, e mesmo assim nenhuma lesão danificou seu corpo, sendo então decapitado pelos assustados torturadores. Jorge teria levado centenas de pessoas à conversão pela resistência ao sofrimento e à morte. Até mesmo a mulher do então imperador romano.
São Jorge virou um símbolo de força e fé no enfrentamento do mal através dos tempos e principalmente nos dias atuais, onde a violência impera em todas as situações de nossas vidas. Seu rito litúrgico é oficializado pela Igreja católica e nunca esteve suspenso, como erroneamente chegou a ser divulgado nos anos 1960, quando sua celebração passou a ser facultativa. A festa acontece no dia 23 de abril, tanto no Ocidente como no Oriente.
São Jorge, rogai por nós!
Oração a São Jorge:
Eu andarei vestido e armado, com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se quebrem sem ao meu corpo, amarrar.
São Jorge, cavaleiro corajoso, intrépido e vencedor; abre os meus caminhos. Ajuda-me a conseguir um bom emprego; faze com que eu seja bem quisto por todos: superiores, colegas e subordinados. Que a paz, o amor e a harmonia estejam sempre presentes no meu coração, no meu lar e no meu serviço; vela por mim e pelos meus, protegendo-nos sempre, abrindo e iluminando os nossos caminhos, ajudando-nos também a transmitirmos paz, amor e harmonia a todos que nos cercam. Amém.
sexta-feira, 18 de abril de 2014
quinta-feira, 17 de abril de 2014
Professor faz Crucificado seguindo os dados do Santo Sudário
O escultor espanhol e catedrático da Universidade de Sevilha, Juan Manuel Miñarro estudou durante dez anos o Santo Sudário de Turim. Como resultado esculpiu um Crucificado que, segundo o artista, seria uma reprodução científica do estado físico de Nosso Senhor Jesus Cristo depois de sua morte.O autor não visava provar a existência de Jesus de Nazaré, mas destacar os impressionantes acertos anatômicos constatados no estudo científico do Santo Sudário.
O professor Miñarro disse à BBC Brasil que, embora tenha privilegiado a “exatidão matemática”, “essa imagem só pode ser compreendida com olhos de quem tem fé”.
“A princípio, ela pode chocar pelo realismo, mas ela reproduz com fidelidade a cena do Calvário”, completou. Miñarro levou mais de dois anos para concluir sua obra.
O escultor não trabalhou só. Ele presidiu o trabalho de um grupo de cientistas que levaram adiante uma investigação multidisciplinar do Sudário de Turim.
O crucificado é o único “sindônico” no mundo, pois reflete até nos mais mínimos detalhes os múltiplos traumatismos do corpo estampado no Santo Sudário.
A imagem representa um corpo de 1,80 metros de altura, de acordo com os estudos no Sudário feitos pelas Universidades de Bolonha e Pavia. Os braços e a Cruz formam um ângulo de 65 graus.
A Coroa de Espinhos tinha forma de casco, cobrindo toda a cabeça, e foi feita com jujuba “ziziphus jujuba”, uma espécie de espinheiro cujas agulhas não se dobram.
A pele apresenta exatamente o aspecto de uma pessoa morta há uma hora. O ventre aparece inchado por causa da crucifixão.
O braço direito aparece desconjuntado pelo fato do crucificado se apoiar nele à procura de ar durante a asfixia sofrida na Cruz.
O polegar das mãos está virado para dentro, reação do nervo quando um objeto atravessa a munheca.
A escultura reflete também a presença de dois tipos de sangue: o vertido antes da morte e o derramado post mortem. Também aparece o plasma da ferida do costado, de que fala o Evangelho.
A elaboração destes pormenores foi supervisionada por hematologistas. A pele dos joelhos está aberta pelas quedas e pelas torturas.
Há grãos de terra incrustados na carne que foram trazidos de Jerusalém.
As feridas são típicas das produzidas pelos látegos romanos, que incluíam bolas de metal com pontas recurvadas para rasgar a carne.
Não há zonas vitais do corpo atingidas pelos látegos porque os verdugos poupavam essas partes para que o réu não morresse na tortura.
A maçã do rosto do lado direito está inchada e avermelhada pela ruptura do osso malar. A língua e os dedos do pé apresentam um tom azulado, característicos da parada cardíaca.
Por fim, embaixo da frase em hebraico “Jesus Nazareno, rei dos judeus”, a tradução em grego e em latim está escrita da direita para a esquerda, erro habitual naquela época e naquela região.
A escultura esteve exposta na igreja de São Pedro de Alcântara, Córdoba, Espanha, e saiu em procissão pelas ruas da cidade durante a Semana Santa.
Com os mesmos critérios e técnicas, Miñarro está criando outras imagens que representam a Nosso Senhor em diferentes momentos de sua dolorosa Paixão.
Isaías 53
“Ele subirá como o arbusto diante dele, e como raiz que sai de uma terra sequiosa; ele não tem beleza, nem formosura; vimo-lo, e não tinha aparência do que era, e por isso não tivemos caso dele.
“Ele era desprezado, o último dos homens, um homem de dores; experimentado nos sofrimentos; o seu rosto estava encoberto; era desprezado, e por isso nenhum caso fizeram dele.
“Verdadeiramente ele foi o que tomou sobre si as nossas fraquezas, e ele mesmo carregou com as nossas dores; nós o reputamos como um leproso, como um homem ferido por Deus e humilhado.
“Mas foi ferido por causa das nossas iniqüidades, foi despedaçado por causa dos nossos crimes; o castigo que nos devia trazer a paz, caiu sobre ele, e nós fomos sarados com as suas pisaduras.” (Isaías 53, 2-5).
Fonte: Ciência Confirma a Igreja
“CSI: Jesus de Nazaré”, a crucificação vista por um legista
MADRI, 14 Abr. 14 / 07:31 pm (ACI/Europa Press).- O legista José Cabreras descreveu as lesões sofridas por Jesus de Nazaré desde o momento de sua prisão até sua morte na cruz, analisando a documentação da época e as imagens do Santo Sudário, e recolheu suas conclusões no livro “CSI: Jesus de Nazaré. O crime mais injusto”.
Cabreras assegurou que escolheu para seu livro, publicado pela Neverland Edições, esse título chamativo, que inclusive é o nome de uma famosa série de TV americana, “para que o público se aproxime da descoberta da figura de Jesus” e saiba como foi sua morte desde um triplo enfoque: legista, criminológico e judicial. Em inglês a sigla CSI significa “Crime Scene Investigation”, em português: Investigação da cena do crime, na qual os personagens são legistas e agentes da lei que conduzem suas investigações segundo os rastros deixados nos lugares do crime e nas evidências nos corpos das vítimas.
Mesmo sem um cadáver pode-se realizar efetuar uma “análise legista retrospectiva” baseada em testemunhos e na documentação da época, como os Evangelhos e outros textos apócrifos, e nas imagens do Santo Sudário, cujo valor “ninguém jamais desmentiu”, disse o legista.
A documentação histórica romana estabelece que desde a prisão até a morte de Jesus na cruz transcorreram 24 horas, e que, uma vez crucificado, sobreviveu duas horas, quando alguns crucificados duravam inclusive vários dias, sinal, segundo Cabreras, da intensidade das torturas prévias às que foi sujeito.
Um capacete repleto de espinhos
As punções em todo o couro cabeludo assinalam que não foi uma coroa mas uma espécie de capacete denso de espinhos que Jesus levou na cabeça, espinheiros que, segundo Cabreras, os legionários romanos não tiveram trabalho para procurar, porque eram os mesmos utilizados para acender o fogo e que haviam em abundância na região.
O manto, guardado na cidade de Turim, Itália, evidencia que o nariz de Cristo tinha fraturado por um golpe e o ombro direito esfolado pelo peso do patibulum, a parte horizontal da cruz, cujo peso era entre 40 e 50 quilogramas, pois os crucificados não transportavam toda a cruz, a parte maior, vertical, permanecia cravada no chão, à espera do crucificado.
Segundo os estudos, a flagelação foi realizada ao estilo romano, com um flagelum, um látego que partia de um pedaço de madeira e cujas caudas terminavam em bolas de chumbo.
300 marcas de flagelo
A lei proibia golpear com este látego a cabeça ou outros órgãos vitais para provocar sofrimento, mas não a morte, de modo que Jesus, que recebeu cerca de 300 impactos dessas bolas de chumbo –o triplo do que era permitido na lei judia–, já tinha várias costelas fraturadas quando tomou o ‘patibulum’ sobre os ombros e subiu o calvário.
Ambos os joelhos foram esfolados até a rótula pelo efeito das quedas e o peso do lenho da cruz.
Os pregos atravessaram os pulsos de Cristo passando entre os ossos, enquanto que para os pés, postos um sobre o outro, usou-se um único prego que entrou pelas impigens, local onde o pé é mais largo.
Segundo Cabreras, habitualmente se atava os crucificados e os pregos, por serem muito caros, reservavam-se para “ocasiões especiais”.
O centurião da guarnição romana, antes de abandonar o lugar do sacrifício, tinha a missão de assegurar-se de que o crucificado estava morto para garantir que ninguém o tirava da cruz com vida. Por isso, no caso de Jesus a lança atravessou o coração de baixo para cima e da direita à esquerda.
As Sagradas Escrituras narram que brotou água e sangue desta ferida e a ciência corrobora o fato. “A água era o soro que costuma rodear o coração quando a agonia se prolonga durante horas”, explicou Cabreras.
Descumprimento nas leis
O legista realiza ainda uma análise criminológica dos elementos que acompanharam as torturas e outro judicial de “saltos” que se deram no processo entre as duas leis vigentes na Palestina, a romana e a judia, com o propósito de prejudicar o réu.
“Pilatos, ao final, não teve nenhum elemento objetivo para condenar Jesus, e o condena por razões políticas”, concluiu.
Cabreras recordou que foi no século XX, ao Papa Pio XII, que o cirurgião, Pierre Barbet, descreveu as lesões e os sofrimentos de Cristo desde o ponto de vista científico, e assegurou que o Papa chorou ao admitir: “Nós não sabíamos, ninguém jamais nos relatou (a Paixão) desta maneira”.
sexta-feira, 21 de março de 2014
A IGREJA DE CRISTO É A IGREJA CATÓLICA - LITURGIA DIÁRIA , 20 DE MARÇO DE 2014
fonte:http://www.nossasenhorademedjugorje.com/2014/03/a-igreja-de-cristo-e-igreja-catolica.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+blogspot%2FCmSejU+%28Nossa+Senhora+de+Medjugorje%29
A
IGREJA DE CRISTO É A IGREJA CATÓLICA
Jesus Cristo, Nosso Salvador, fundou apenas uma Igreja, não várias, como é desejo dos hereges. Ele fundou a Igreja Católica Apostólica Romana:"Cabe ao Filho realizar, na plenitude dos tempos, o plano de salvação de seu Pai. Este é o motivo de sua missão. O Senhor Jesus iniciou sua Igreja pregando a Boa Nova, isto é, o advento do Reino de Deus prometido nas Escrituras havia séculos" (Catecismo da Igreja Católica, 763)
Os pastores evangélicos, em geral, costumam apontar o dedo para o próprio peito dizendo serem eles a "pedra" sobre a qual Cristo Jesus fundou a Sua Igreja; outros bem mais "cultos" e "místicos", dizem que a "Igreja" está dentro do coração, e aquele que "aceitar" Jesus, pertence à Igreja de Nosso Senhor
São Cipriano que não era herege, ambicioso nem enganador diz: "Cristo edifica a Igreja sobre Pedro. Encarrega-o de apascentar-lhe as ovelhas. A Pedro é entregue o primado para que seja uma Igreja e uma cátedra de Cristo. Quem abandona a cátedra de Pedro, sobre a qual foi fundada a Igreja, não pode pensar em pertencer à Igreja de Cristo" (De un. Eccl. cap. IV),e: "Pedro é o vértice, o chefe dos Apóstolos" (I Concílio de Nicéia)
Por mais que os hereges gritem, apontem o dedo e mentem, não dá para enganar o católico bem instruído; só escorregam em suas salivas, aqueles que se dizem católicos e vivem às margens da Igreja. Quando Jesus Cristo diz: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei A MINHA IGREJA, e as portas do inferno não prevalecerão contra ELA”(Mt 16, 18), a que Igreja se refere? Não é ao Protestantismo ou qualquer igreja protestante em particular, porque as Igrejas protestantes só começaram a existir no século XVI. Refere-se, sem dúvida alguma, à IGREJA CATÓLICA; é fácil demonstrá-lo
Logo nos inícios da Igreja, os seguidores de Cristo foram designados com o nome de cristãos. Assim podiam distinguir-se dos filósofos pagãos e dos judeus ou seguidores da sinagoga. Este nome de cristãos como se sabe vem na própria Bíblia, e tal denominação começou em Antioquia: “Em Antioquia é que foram os discípulos denominados CRISTÃOS pela primeira vez” (At 11, 26), e: “Então Agripa disse a Paulo: Por pouco me não persuade a fazer-me CRISTÃO” (At 26, 28), e também: “Se padece como CRISTÃO, não se envergonhe; mas glorifique a Deus neste nome” (1Pd 4, 16)
Aconteceu, porém que, tão logo a Igreja começou a propagar-se, começaram a aparecer os hereges seguindo doutrinas diversas daquela que tinha sido recebida dos Apóstolos, tomando também o nome de cristãos, pois acreditavam em Jesus Cristo e d’Ele se diziam discípulos
Era preciso, portanto, um novo nome para designar a verdadeira Igreja, distinguindo-a dos hereges. E desde tempos antiquíssimos, desde os tempos dos Apóstolos, a Igreja começou a ser designada como IGREJA CATÓLICA, isto é, UNIVERSAL, a Igreja que está espalhada por toda a parte, para diferençá-la dos hereges, pertencentes à igrejinhas isoladas que existiam aqui e acolá. Assim é que já Santo Inácio de Antioquia, - que foi contemporâneo dos Apóstolos, pois nasceu mais ou menos no ano 35 da era cristã e, segundo Eusébio de Cesaréia no seu Chrónicon, foi bispo de Antioquia, entre os anos 70 e 107 - nos fala abertamente da Igreja Católicana sua Epístola aos Esmirnenses: “Onde comparecer o Bispo, aí esteja a multidão, do mesmo modo que, onde estiver Jesus Cristo, aí está a IGREJA CATÓLICA” (Epístola aos Esmirnenses c 8, 2)
Outro contemporâneo dos Apóstolos foi São Policarpo, bispo de Esmirna; nasceu no ano 69 e foi discípulo de São João Evangelista. Quando São Policarpo recebeu a palma do martírio, a Igreja de Esmirna escreveu uma carta que é assim endereçada: “A Igreja de Deus que peregrina em Esmirna à Igreja de Deus que peregrina em Filomélio e a todas as paróquias da IGREJA SANTA E CATÓLICA em todo o mundo”. Nessa mesma Epístola se fala de uma oração feita por São Policarpo, na qual ele “fez menção de todos quantos em sua vida tiveram trato com ele, pequenos e grandes, ilustres e humildes, e especialmente de toda a IGREJA CATÓLICA, espalhada por toda a terra” (c. 8)
O Fragmento Muratoriano que é uma lista feita no segundo século, dos livros do Cânon do Novo Testamento, fala em livros apócrifos que “não podem ser recebidos na IGREJA CATÓLICA”
São Clemente de Alexandria (também do século segundo) responde à objeção dos infiéis que perguntam: “Como se pode crer se há tanta divergência de heresias? A própria verdade nos distrai e cansa, porque outras pessoas estabelecem vários dogmas”
Depois de mostrar vários sinais pelos quais se distingue a verdadeira Igreja das heresias, assim conclui São Clemente: “Não só pela essência, mas também pela opinião, pelo princípio, pela excelência, só há uma Igreja antiga e é a IGREJA CATÓLICA. Das heresias, umas se chamam pelo nome de um homem, como as que são chamadas por Valentino, Marcião e Basílides; outras, pelo lugar donde vieram, como os Peráticos; outras do povo, como a heresia dos Frígios; outras, de alguma operação, como os Encratistas; outras, de seus próprios ensinos, como os Docetas e Hematistas". (Stromata 1.7. c. 15). O mesmo argumento podemos formular hoje. Háuma só Igreja que vem do princípio: é a IGREJA CATÓLICA. As seitas protestantes, umas são chamadas pelos nomes dos homens que as fundaram, ou cujas opiniões seguem, como: Luteranos (de Lutero), Calvinistas (de Calvino), Zuinglianos (de Zuínglio), etc
Outras, do lugar donde vieram: Igreja Livre Evangélica Sueca, Irmão de Plymouth; Outras, de um povo: Anglicanos (da Inglaterra), Irmãos Moravos (da Morávia); No século III, Firmiliano, bispo de Capadócia, diz assim: “Há uma só esposa de Cristo que é a IGREJA CATÓLICA” (Ep. De Firmiliano nº 14). Na história do martírio de São Piônio (morto em 251) se lê que Polemon o interroga: — Como és chamado? — Cristão. — De que igreja? — Católica (Ruinart. Acta martyrum pág. 122 nº 9)
São Frutuoso, martirizado no ano 259, diz: “É necessário que eu tenha em mente a IGREJA CATÓLICA, difundida desde o Oriente até o Ocidente” (Ruinart. Acta martyrum pág 192 nº 3). Lactâncio, convertido ao cristianismo no ano 300, diz: “Só a IGREJA CATÓLICA é que conserva o verdadeiro culto. Esta é a fonte da verdade; este o domicílio da fé, o templo de Deus, no qual se alguém não entrar, do qual se alguém sair, está privado da esperança de vida e salvação eterna” (Livro 4º cap. III)
São Paciano de Barcelona (morto no ano 392) escreve na epístola a Simprônio: “Como, depois dos Apóstolos, apareceram as heresias e com nomes diversos procuraram cindir e dilacerar em partes aquela que é a rainha, a pomba de Deus, não exigia um sobrenome o povo apostólico, para que se distinguisse a unidade do povo que não se corrompeu pelo erro?... Portanto, entrando por acaso hoje numa cidade populosa e encontrando marcionistas, apolinarianos, catafrígios, novacianos e outros deste gênero, que se chamam cristãos, com que sobrenome eu reconheceria a congregação de meu povo, se não se chamasse CATÓLICA?” (Epístola a Simprônio nº 3). E mais adiante, na mesma epístola:“Cristão é o meu nome; CATÓLICO, o sobrenome” (idem nº 4)
São Cirilo de Jerusalém (do mesmo século IV) assim instruiu os catecúmenos “Se algum dia peregrinares pelas cidades, não indagues simplesmente onde está a casa do Senhor, porque também as seitas dos ímpios e as heresias querem coonestar (dar aparência de honesta) com o nome de casa do Senhor às suas espeluncas; nem perguntes simplesmente onde está a igreja, mas onde está a IGREJA CATÓLICA; este é o NOME PRÓPRIO desta SANTA MÃE de todos nós, que é também a ESPOSA de NOSSO SENHOR JESUS CRISTO” (Instrução Catequética c. 18; nº 26)
Santo Agostinho (do século V) dizia: “Deve ser seguida por nós aquela religião cristã, a comunhão daquela Igreja que é a CATÓLICA, e CATÓLICA é chamada não só pelos seus, mas também por todos os seus inimigos” (Verdadeira religião c 7; nº 12)
E quando o Concílio de Constantinopla, no ano de 381, colocou no seu Símbolo estas palavras: “Cremos na Igreja Una, Santa, CATÓLICA e Apostólica”, isto não constituía novidade alguma, pois já desde tempo antiquíssimo se vinha recitando no Credo ou Símbolo dos Apóstolos: creio na Santa Igreja CATÓLICA
Vemos, portanto, na história do Cristianismo, o CONTRASTE EVIDENTE entre aquela Igreja que veio desde o princípio e logo se espalhou por toda a parte: "Ide, pois, e ensinai todas as gentes" (Mt 28, 19), e que desde o começo foi chamada CATÓLICA, segundo o que acabamos de demonstrar, e as heresias que foram aparecendo no decorrer dos séculos, discordando deste ou daquele ponto, inventadas por um homem qualquer, mas todas vencidas pela Igreja, pois ou desapareceram por completo ou ficaram reduzidas em número de adeptos que logo mergulharam no esquecimento
Chega esta Igreja ao século XVI. Aparece então Martinho Lutero (monge católico: beberrão, mulherengo, revoltado e caluniador), pretendendo afirmar que esta Igreja está completamente afogada no erro e é preciso fazer uma reforma doutrinária. Queremos aqui fazer apenas uma pergunta ao “inspirado” e “esclarecido” Lutero: “Como é que Cristo deixou durante tantos séculos a sua Igreja mergulhada completamente no erro, e só no século XVI fez aparecer os 'inspirados' e 'esclarecidos' doutrinários da verdade? Onde está a Providência Divina com relação à obra de Deus que é a sua Igreja?”
Se tal desastre se tivesse verificado, então teria falhado completamente a promessa de Cristo: “E as portas do inferno não prevalecerão CONTRA ELA” (Mt 16, 18). Foi uma VERDADEIRA DESGRAÇA o que fez Martinho Lutero. O seu amigo Melanchton escreve: “Nem toda a água do rio Elba daria lágrimas bastante para chorar a desgraça da Reforma”
Católico, tampe os ouvidos diante dos uivos dos lobos que trabalham furiosamente para arrancar-te do seio da Verdadeira Igreja, não lhes dê ouvidos, mas lembre-se com frequência de que Cristo Jesus é o Santo Fundador da Única Igreja, e por mais que lancem pedras sobre ela, jamais a destruirão: "Cristo é o único Senhor da Igreja. Ela lhe pertence, pois é ele quem a edifica. É Pedro, porém, quem lhe guarda as chaves para abrir, fechar, cerrar e excluir. Inimigos ardilosos que a não conseguiram suplantar em campo aberto, tentarão introduzir-se disfarçadamente em seu seio, procurando combatê-la e destruí-la pelo interno" (Alfred Barth, Enciclopédia Catequética, Vol. II)
Católico, AME, SIRVA e DEFENDA a IgrejaCatólica... Cristo Jesus deu a vida por ela: "Com a vitória da cruz, ele adquiriu para si o poder e o domínio sobre todas as gentes" (Santo Tomás de Aquino, Summa Theol., III, 42, 1), e:"Aquele que, feito homem, se tornara cabeça e senhor da humanidade, ora resgatou seu povo com seu Sangue, libertou-o, remiu-o e o fez seu. O véu do templo - a antiga aliança - rasgou-se" (Leão I, Serm., 68, 3), e também:"Amem esta Igreja, sejam essa Igreja, fiquem na Igreja! E amem o Esposo!" (Santo Agostinho) - Fonte : Rainha dos apóstolos
quarta-feira, 19 de março de 2014
quarta-feira, 5 de março de 2014
Qual o verdadeiro nome de Deus: Jeová ou Javé?
Qual o verdadeiro nome de Deus: Jeová ou Javé?
Os protestantes, principalmente os Testemunhas de Jeová, chamam a Deus pelo apelativo Jeová, forma tardia e errônea do nome Yahweh. Portanto, o nome com que Deus se revelou a Moisés é Yahweh (cf. Ex 3,13-17). Tal era a reverência tributada a esse nome, que os judeus não ousavam a pronunciá-lo (principalmente a partir do Exílio Babilônico, no século VI a.C.). Era tido como o nome que se escreve mas não se lê. Ao encontrarem escrito tal nome, os israelitas pronunciavam Adonay (o primeiro a é mudo, correspondendo a um e), que quer dizer meu Senhor. Após o século VI d.C., os rabinos fundiram as consoantes YHWH com as vogais EOA, resultando em na forma Jeová.
Notemos, porém, que ainda no início da Idade Média a pronúncia do vocábulo continuava como Adonay. A pronúncia Jeová é atestada pela primeira vez por Raimundo Martini em sua obra "Pugio Fidei" de 1270. Parece, porém, que já estava sendo usado nas escolas rabínicas anteriores a esse ano.
Foi adotado pelos cristãos no século XVI, principalmente pelos protestantes, tendo à frente o calvinista Teodoro Beza, de Genebra. É por isso que as Bíblias protestantes em língua inglesa frequentemente aludem ao nome Jeová. Contudo, a forma correta de Yahweh seria Javé, sem interpolações.
Fonte: Antigo site Agnus Dei.
Os protestantes, principalmente os Testemunhas de Jeová, chamam a Deus pelo apelativo Jeová, forma tardia e errônea do nome Yahweh. Portanto, o nome com que Deus se revelou a Moisés é Yahweh (cf. Ex 3,13-17). Tal era a reverência tributada a esse nome, que os judeus não ousavam a pronunciá-lo (principalmente a partir do Exílio Babilônico, no século VI a.C.). Era tido como o nome que se escreve mas não se lê. Ao encontrarem escrito tal nome, os israelitas pronunciavam Adonay (o primeiro a é mudo, correspondendo a um e), que quer dizer meu Senhor. Após o século VI d.C., os rabinos fundiram as consoantes YHWH com as vogais EOA, resultando em na forma Jeová.
Notemos, porém, que ainda no início da Idade Média a pronúncia do vocábulo continuava como Adonay. A pronúncia Jeová é atestada pela primeira vez por Raimundo Martini em sua obra "Pugio Fidei" de 1270. Parece, porém, que já estava sendo usado nas escolas rabínicas anteriores a esse ano.
Foi adotado pelos cristãos no século XVI, principalmente pelos protestantes, tendo à frente o calvinista Teodoro Beza, de Genebra. É por isso que as Bíblias protestantes em língua inglesa frequentemente aludem ao nome Jeová. Contudo, a forma correta de Yahweh seria Javé, sem interpolações.
Fonte: Antigo site Agnus Dei.
dias de PRECEITOS na Santa Igreja
É muito bom ir a uma Missa DIGNA hoje, que é o início da quaresma. Faz MUITO BEM quem vai na missa hoje, quarta feira de cinzas, e comunga (aqueles que estão em estado de graça e puderam confessar antes). Porém hoje NÃO É dia de Preceito.
Dia de PRECEITO é um dia que todo católico deve ir a Missa, e se não for, sem causa justa, comete pecado MORTAL. No Brasil em virtude da ausência de feriado, alguns dias santos foram transferidos para o Domingo seguinte. Os dias de preceito são:
1. Todos os domingos do ano.
2. Ascensão de N. S. Jesus Cristo (12 de maio); (transferido para domingo seguinte).
3. Assunção de N. Senhora (15 de agosto); (transferido para domingo seguinte).
4. Santos Apóstolos Pedro e Paulo (29 de junho); (transferido para domingo seguinte).
5. Todos os Santos (1º de novembro); (transferido para domingo seguinte).
6. Festa da Epifania (entre 2 e 7 de janeiro). (transferido para domingo seguinte).
Dias não transferidos:
7. Santa Maria, Mãe de Deus (01/janeiro); FERIADO
8. Corpus Christi (1ª quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade); FERIADO
9. Imaculada Conceição de Maria (08 de dezembro); NÃO É FERIADO
10. Natal de N. S. Jesus Cristo (25 de dezembro); FERIADO.
Evidentemente que não sendo possível assistir à Santa Missa por doença, ou qualquer outro motivo grave, fica-se dispensado, e não comete pecado.
São estes os dias de preceito, quarta feira de cinzas, aconselha-se a ir a missa, é digno de louvor ir a uma missa DIGNA. Porém não comete pecado quem não vai, pois não é preceito.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Rebanhão 2014 de 2 a 4 de Março, no Castelinho, São Luís do Maranhão
Nessa sexta-feira gorda de Carnaval começa também a programação do Carnaval Alternativo no estado do Maranhão. A Renovação Carismática Católica realizará durante esses dias mais de 20 Encontros de Carnaval, onde deverá reunir cerca de 100 mil pessoas durante os três dias de Carnaval.
Todas as 12 Dioceses do Maranhão oferecerão esta opção de Carnaval diferente. Entre os mais expressivos, está o Rebanhão, em São Luís do Maranhão, que reunirá aproximadamente 30 mil pessoas durante os três dias de Carnaval.
Ajude-nos a divulgar esta opção para as famílias viverem o período carnavalesco!
Conto com você! Obrigada e que Deus abençoe seu trabalho!
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Aberta temperada dos Encontros de Carnaval na RCC do Maranhão
Estado com um dos carnavais mais tradicionais do Brasil é também terra dos tradicionais Encontros de Carnaval
Nessa sexta-feira, 28/2, as cidades de Chapadinha e Bacabal, no Maranhão, com os encontros “Arca da Aliança” e “Rebanhão de Carnaval 2014”, respectivamente, abrem a temporada dos Encontros de Carnaval da Renovação Carismática Católica (RCC) do estado. Durante esses dias de festa, até terça-feira de Carnaval, 3/3, serão mais de 20 eventos como este, que oferecerão uma alternativa de se viver esse período de festa no Brasil. Eles refletirão sobre um único tema: Unidade. E viveram como lema: “Reunidos num só corpo, pela força da Cruz” (Ef 2,16).
No Brasil inteiro, a RCC promove os Encontros de Carnaval como uma forma de oferecer uma opção diferente para se brincar de modo saudável e familiar. A maioria costuma oferecer versões infantis para os Encontros, onde são feitas programas específicas para as crianças.
Além dos Encontros para crianças, cada cidade costuma organizar o evento colocando um toque regional. Em alguns acontecem apenas as prévias dos Encontros de Carnaval, mas a maioria acontece concomitante ao período carnavalesco, como um Carnaval alternativo mesmo. Em Santa Inês, Caxias e Bacabal, o movimento organiza “blocos de rua” que tomam as vias da cidade puxados por trios elétricos. São os blocos: Tô na benção, Alegrai-vos e Arrastão pra Jesus, respectivamente. Em Coroatá, acontece a escolha da Garota e Garoto Rebanhão e na capital, São Luís, além do Rebanhão, tradicional Lava-Pratos de São José de Ribamar, também ganha um evento alternativo para divertir e fazer refletir quem participa.
“Estamos muito felizes porque nas 12 Dioceses do estado teremos Encontros de Carnaval”, exulta João Luiz Farias, presidente do Conselho Estadual da RCCMA. João Luiz participará como pregador em quatro desses Encontros: Santa Inês, Bacabal, Coroatá e Arquidiocese de São Luís do Maranhão. Além dos Encontros oferecidos pelas cidades sede das Dioceses, algumas Dioceses terão até cinco Encontros de Carnaval. O que resultará em mais de 20 Encontros em todo o Estado do Maranhão, que reunirá cerca de 100 mil pessoas durante os três dias de Carnaval. Número formado majoritariamente por jovens, que a cada ano aderem a esses eventos.
Nesse número estão os carismáticos e carismáticas dos mais de 200 grupos de oração, mas estão também os que participarão pela primeira vez dos Encontros de Carnaval, os membros de outros movimentos e pastorais, padres, religiosas e religiosos, seminaristas, simpatizantes do movimento e ainda aqueles e aquelas que preferem esta opção para viverem o Carnaval.
“Não se trata de promover eventos para quem não gosta de Carnaval, mas para os que não gostam do casamento da violência e excesso de álcool. O que infelizmente tem sido uma constante nas estatísticas que acompanham as notícias após o período carnavalesco”, explica Raynara Araújo, 19 anos, participante do Encontro de Carnaval Ressurgir, que acontece em Barra do Corda, Diocese de Grajaú. A Diocese de Grajaú possui em sua formação geográfico-religiosa a cidade de Presidente Dutra, lugar que ano passado, em pesquisa social, foi considerada a cidade mais violenta do Maranhão. Das trezentas cidades mais violentas do Brasil, Presidente Dutra, Imperatriz e São Luís são as três cidades do estado citadas na lista. Nas três cidades, acontecerão Encontros de Carnaval.
Encontros de Carnaval da RCC no Maranhão
Para a maioria dos principais pólos de festa momesca você encontra um Encontro de Carnaval da RCC. Segue os nomes de alguns dos principais Encontros, com suas respectivas cidades, para os que desejam encontrar uma opção diferente de viver esse período: “Alegrai-vos”, nas cidades de Balsas, Caxias e Arari; “Rebanhão”, nas cidades de São Luís, Bacabal, Santa Inês, Buriticupu, Carolina, Pinheiro e Coroatá; “Carnaval com Cristo”, na cidade de Vitória do Mearim; “Ressurgir”, na cidade de Barra do Corda; “Encontro de Carnaval “ e 20ª Festa para o Rei Jesus, na cidade de Brejo e na cidade de Imperatriz, tem o Encontro de Carnaval mais antigo do Estado, Festival Minha Vida tem Sentido, que nesse ano completa 26 edições.
Os que passarão o carnaval em casa podem acompanhar o que está acontecendo nesses eventos pela fanpagefb.com/rccmaoficial, onde será postado informações sobre as Dioceses do Estado. Ou, se preferir, poderá ir direto na timeline dos Encontros de Carnaval. Quem acessar, ao clicar na cidade que deseja acompanhar, será direcionado para a página do facebook da cidade que está realizando o evento. Endereço da timeline www.rccma.com.br.
--
Virgínia Diniz - (98) 8321 7923 Tim/ 98* 8148 3366 Whatsapp
Coordenadora Estadual Ministério de Comunicação Social
Renovação Carismática Católica - RCC - Maranhão
2014-2015
Endereços para Denuncia de Padres ou Bispos, que cometem Heresias contra a Santa Igreja.
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Os textos podem ser em Português mesmo.
Preferencialmente por telefone ou fax:
NUNCIATURA APOSTÓLICA
Excelência Reverendíssima Dom Giovanni D’Aniello, Núncio Apostólico>
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terça-feira, 21 de janeiro de 2014
Limbo
Autoria: David - Publicado: 11/27/2011
Limbo
Limbo
O Catecismo da Igreja Católica já coloca de um modo bem diferente de como tradicionalmente se tratava essa questão, e não fala em limbo.
1261. Quanto às crianças mortas sem Batismo, a Igreja só pode confiá-las à misericórdia de Deus, como o faz no rito das exéquias por elas. Com efeito, a grande misericórdia de Deus, “que quer que todos os homens se salvem” (1Tm 2,4), e a ternura de Jesus para com as crianças, que o levou a dizer: “Deixai as crianças virem a mim, não as impeçais” (Mc 10,14), nos permitem esperar que haja um caminho de salvação para as crianças mortas sem Batismo. Eis por que é tão premente o apelo da Igreja de não impedir as crianças de virem a Cristo pelo dom do santo Batismo.
Agora, entre dizer que o limbo é apenas uma opinião teológica [no que, aliás, não há novidade nenhuma] e dizer que não existe, vai uma grande diferença.
Certos termos têm hoje um significado na linguagem corrente diferente do que é usado teologicamente ou filosoficamente ou, mesmo, na apologética tradicional.
Têm muita importância, na ética, os conceitos de “lei natural” e de “natureza humana”. Esses conceitos foram elaborados por filósofos cristãos, mas servem também ao diálogo com os não-crentes em matéria de ética. E apóiam-se em um conceito de “natureza” que vem desde Aristóteles. Entretanto, com a evolução da ciência, a palavra “natureza” mudou bastante de significado. Isso faz com que em geral não se compreenda o que a Igreja entende como “lei natural”.
Por isso que o estudo da “identidade da natureza” esteja relacionado com isso. Seria realmente um estudo bastante interessante para o atual momento. Para bioética, por exemplo, é importantíssimo.
Em sua apostila sobre os Novíssimos, Dom Estevão já afirmara que o Limbo jamais foi um dogma de fé, sendo um tema até hoje aberto a proposições teológicas.
Fazendo um breve histórico, Dom Estevão ensina que inicialmente muitos cristãos seguiam o pensamento de Santo Agostinho que acreditava que as crianças mortas sem o Batismo iam para o Inferno. Santo Agostinho expressava essa opinião porque anda não era claro aos cristãos o conceito de pecado original.
Com o conceito de “pecado original” esclarecido, Santo Tomás de Aquino pode desenvolver um pensamento menos catastrófico em relação a essas inocentes criaturas.
No entanto, os teólogos observam que o conceito de “felicidade natural” destoa do conjunto das verdades de fé. Desde o início, Deus sempre quis elevar o homem à ordem sobrenatural.
Eis algumas lúcidas palavras de Dom Estevão sobre o Limbo:
- A doutrina do Limbo é muito pessoal e própria dos respectivos autores. Carecem de sólido fundamento na Escritura e na Tradição da Igreja.
- A tradição cristã chegou aos poucos a formular a noção do Limbo. No entanto, o Magistério da Igreja nunca o definiu, nem intenciona definir alguma proposição sobre o assunto. Fica a cargo dos teólogos apresentar as sentenças que mais condigam com o conjunto das Verdades da Fé. Logo, o Limbo não é artigo de fé. Portanto, é livre o debate sobre o assunto.
A observação de que o CIC simplesmente ignora o limbo das crianças e ainda menciona a possibilidade de “um caminho de salvação para as crianças mortas sem Batismo”, mostra que cedo ou tarde, o limbo entrará para o “limbo” das doutrinas que “foram sem nunca ter sido”.
Dom Estevão cita motivos pelos quais é o limbo vem sendo ignorado:
1. A vontade de Deus:
“Deus quer que todos os homens se salvem”
“O vosso Pai que está nos Céus não quer que se perca nem mesmo um destes pequeninos”
Com essa vontade salvífica universal, a necessidade do Batismo vem a ter importância subordinada. É um meio para obter a salvação, mas não há de ser o único meio.
O CIC corrobora essas palavras do monge, ao afirmar:
$1260: Sendo que Cristo morreu por todos e que a vocação ultima do homem é realmente uma só, a saber, DIVINA, devemos sustentar que que o Espirito santo oferece a todos, SOB FORMA QUE SÓ DEUS CONHECE, a possibilidade de se associar ao Mistério Pascal.
$1261: ... nos permitem esperar UM CAMINHO DE SALVAÇÃO para as crianças mortas sem Batismo
2. A Solidariedade com Cristo:
Em Rm 5, São Paulo nos ensina que nossa comunhão com as graças de Cristo é muito significativa do que nossa solidariedade com o pecado de Adão. Se julgarmos as criancinhas relegadas para o Limbo, não implicaria que a solidariedade com o primeiro Adão foi muito mais íntima que a sua comunhão com Cristo? Assim, cre-se que Deus há de prover, por vias a nós ocultas, a salvação dessas crianças. Quem admitisse a perda de tal pequenino colocaria maior ênfase na solidariedade com o primeiro Adão do que na comunhão com o segundo.
3. O Princípio da Misericórdia
Quando, no início, admitia-se que tais crianças iriam para o inferno, julgava-se que lá padeciam pena muito leve, para valorizar a misericórdia divina. Mais tarde, para isentá-las do inferno e atribuir-lhes certa felicidade, concebeu-se a doutrina do Limbo. Esta se firmou por sua índole benigna e misericordiosa.
Note que a teologia católica caminhou no sentido da misericórdia. E se essa questão ainda apresenta dificuldades é porque ainda não se tirou as últimas conclusões do princípio da misericórdia que a implantou. Tais dificuldades só poderão ser superadas, caso
se admita até as últimas consequências o princípio da misericórdia.
Quanto ao limbo dos antepassados, esse não pode ser negado. É biblico e pertence ao símbolo da fé cristã. Dom Estevão explica:
- Este outro Limbo é também chamado de “Mansão dos Mortos”, ou “Seio de Abraão”. Este limbo de fato existiu, mas desde que Jesus ressuscitou não existe mais. Neste limbo ficavam as almas dos justos que morreram antes da ressurreição de Jesus. Como ainda não podiam ir para o Céu, aguardavam no Limbo a ressurreição de Jesus.
Os dois principais erros:
a) os meios de comunicação parecem dizer que o Papa decretou o fim do limbo, e isso é absurdo, dado que o Papa não pode extinguir algo que existe nem criar o que não existe ex nihilo; o Papa DECLARARÁ que ou existe o limbo ou não existe; se ele existe, não poderá ser extinto, nem pelo Papa; se não existe, não poderá ser criado; falta é conhecimento de que toda doutrina foi revelada, mas nem tudo, nela, foi explicitado e plenamente desenvolvido;
b) não é um documento da Santa Sé, mas um estudo da Comissão Teológica Internacional, e, portanto, SEM VALOR DE MAGISTÉRIO; não é o Papa nem um dicastério a seu mando que irá aprovar o escrito, mas um órgão CONSULTIVO, para apoiar o Papa em uma EVENTUAL decisão nesse sentido.
Alguns teólogos, como Santo Tomás, dizem que quem vai ao limbo não sofre da perda do céu porque nunca pensou em ir para o céu. É a mesma felicidade, mal comparando, que sente alguém que nunca comeu lasanha nem mesmo soube de sua existência, quando se vê privado da própria lasanha. Ele não pode ficar triste por não ter comido lasanha, dado que nem sabe que ela existe. Note: MAL COMPARANDO.
Ainda assim, é uma hipótese teológica apenas, não um dogma.
Há alguns teólogos que dizem, aliás, que após o Juízo Final, o limbo seria extinto e os infantes que lá estivessem iriam para os “novos céus e nova terra”, que iriam para junto de Deus.
E é bom mostrar também as outras hipóteses que haviam ou hão além do limbo. Foca-se o limbo; nega-se o limbo; mas deixa-se as coisas meio que no ar.
a) Batismo de desejo representativo (pela oração dos pais ou da Igreja);
b) Batismo de desejo (por concessão da razão na hora da morte);
c) Batismo de dor ou de sofrimento;
d) Pena de dano com ou sem felicidade natural (e com a limitação ou não de um lugar, o limbo);
e) Pena de sentido levíssima.
Sobre o batismo de desejo, muita gente ainda confunde, achando que isso é possível para recém nascidos (assunto do tópico), mas que fique claro que só aqueles que já possuem discernimento (idade da razão) é que podem se beneficiar dele.
O teólogo que propôs essa hipótese ligou-a necessariamente à doação da razão na hora da morte, de sorte que o párvulo pudesse decidir-se ou não por Deus. Há ainda outros que pensam que as almas do limbo passarão por uma prova a fim de alcançarem a visão beatífica antes do juízo final. Eu prefiro entender o limbo como um lugar do inferno, onde se recebe uma pena menor do que a dos outros condenados, portanto, definitivo.
Não devemos supor a misericórdia de Deus onde ela não é explicitamente declarada. Isso não significa que Deus não possa.
Por exemplo, a vontade salvífica universal de Deus entendida em si mesma, não se opõe a que algumas almas não recebam os meios de salvação. Daí os teólogos considerarem a vontade salvífica universal de Deus em si mesma e a vontade salvífica universal de Deus em sua realização prática. Todavia, teria essa vontade salvífica universal o intuito de remover todos e cada um dos obstáculos que derivam da cooperação das causas segundas? Se for, ela deixa de ser vontade salvífica universal, para ser vontade salvífica especial. Mas Deus pode ter especial vontade de salvar as crianças que morrem sem o batismo? Pode! Mas será que temos condições de prová-lo pelas fontes da Revelação? Não.
A misericórdia de Deus a ninguém exclui por antecedência da salvação. A reprovação é sempre em previsão dos pecados pessoais (malitia peccati). Por isso, é arriscado dizer que os recém-nascidos terão a mesma sorte dos outros condenados. Mas isso não exclui a possibilidade de meio-termo entre a não-eleição e a reprovação.
A não-eleição à glória da visão beatífica não redunda necessariamente em reprovação, e em condenação, posto que seria possível a Deus ter criado o homem em um estado de natureza pura, em que o homem cumprisse integralmente o seu fim natural. E, assim, sua alma imortal teria um conhecimento natural de Deus, aliado a uma felicidade natural.
Claro, dentro das circunstâncias do pecado original, isso também é possível, posto que o pecado original tem seu castigo na redução do estado sobrenatural a um estado natural (não destrói as potências da alma). Ninguém pode ser castigado depois da morte pelo pecado original, mas pode ter como consequência desse pecado, a exclusão da visão beatífica.
O certo seria dizer que a misericórdia de Deus a ninguém condena ao inferno por antecedência, isto é, sem previsão dos pecados pessoais (malitia peccati). Sustentar a tese oposta equivale a propor a predestinação incondicionada ao inferno.
Mas a não-eleição incondicionada não é necessariamente herética, pelo que não se liga essencialmente à condenação dessas almas ao inferno; só se liga acidentalmente, na medida em que, no estado atual da natureza decaída, não é possível ao homem não eleito à glória cumprir integralmente o seu fim natural. Todavia, as crianças que morrem sem o batismo, não podem deixar de cumprir o seu fim natural, pois lhe falta a razão necessária para fazer opções livres. Desta forma, é de se supor que cumpram o seu fim natural, e sua alma imortal gozará da felicidade natural e do conhecimento natural de Deus após a morte.
O castigo pelo pecado original é a perda dos dons sobrenaturais e dos dom de integridade (dons preternaturais). A essência está na perda dos dons sobrenaturais – a graça e as virtudes sobrenaturais –, não na perda dos dons preternaturais, que é acidental. Portanto, acidentalmente, podem também os recém-nascidos cumprir o seu fim natural.
Bem, a vontade salvífica universal não exige que Deus dê todos os auxílios eficazes para a salvação dos não eleitos, ou seja toda a ordem de concessão de graças necessárias à salvação. Ela exige por outro lado, que Deus dê graça suficiente a todos; no entanto, a distinção ato-potência se aplica à graça suficiente e a graça eficaz, de sorte que se admite que a graça suficiente não possa passar ao ato sem uma nova determinação divina, que é a graça eficaz.
Claro que essa postura apresenta dificuldades, por exemplo, a de que a graça suficiente não é verdadeiramente suficiente, em tese, pois não passa da potência ao ato, e da liberdade baixo a graça eficaz; todavia, essas dificuldades são solucionadas à luz das distinções sutis do tomismo, e, assim, me parece a teoria que menores dificuldades apresenta, em face de outras dificuldades apresentadas por outras teorias, também aceitas pela Igreja.
fonte:http://www.tradicaoemfococomroma.com/2011/11/limbo.html
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