quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Os 10 mandamentos do matrimônio


Os 10 mandamentos do matrimônio



1. Amarás nas suas quatro dimensões




- Dimensão afectiva




- Dimensão espiritual




- Dimensão da amizade




- Dimensão sexual






2. Respeitarás o teu conjugue




O respeito perde-se:




- Pela palavra




- Pelo silêncio (silêncios que matam)




- Pelos gestos: (quando se chega a gestos violentos, acaba-se o matrimónio)




3. Conversarás com o teu conjugue




Saber escutar e falar




Não é mera tagarelice, mas partilha de tudo o que há no interior




4. Gastar-te-ás em detalhes para com o teu conjugue (essa flor, esse gesto, essa palavra que sabes que lhe agrada)




5. Cultivarás o sentido do humor. A vida não é uma comédia, mas também não uma tragédia. É um drama, com coisas boas e más.




6. Oferecerás ao teu conjugue um dia de passeio por mês, a sós, sem os filhos.




7. Viverás o matrimónio não como uma meta, mas como um caminho. Se o consideras uma meta, é como dizer “já cheguei”, então já tudo terminou, canso-me, aborreço-me, apoltrono-me e termino com outra.




8. Não falarás das ofensas, defeitos e falhas a cada momento. O que passou, passou.




9. Saberás perdoar, inclusivé a infidelidade.




10. Confiarás no teu conjugue. Os ciúmes matam o matrimónio.




Estes Dez Mandamentos devem sustentar-se em Deus, caso contrário são muito difíceis de cumprir.




Decálogo para ser fiel:




1) Reflectir sobre o sagrado do matrimónio aos olhos de Deus. É um caminho de realização pessoal e é sagrado porque vem de Deus, e o que Deus quer é sempre bom. É sagrado porque Cristo o elevou à dignidade de sacramento. É o símbolo do amor de Deus à humanidade. É muito proveitoso ler a carta dos Efésios.




2) Estar disposto a dar e a receber. Cada um tem um tesouro que deve estar disposto a compartilhar com o outro, cada um tem características próprias que deve por ao serviço do outro. A mulher é mais intuitiva, generosa, delicada, terna, com mais tacto. O homem é mais pragmático, racional, firme. Mutuamente devem compenetrar-se e complementar-se nas carências de cada um. Há que dar e receber. Se só damos, esvaziamo-nos, se só recebemos, somos egoístas. O amor é dar e receber.




3) Gastar-te-ás nos detalhes para com o outro. O detalhe é a essência, o extracto do amor. “Diz-me que detalhes tens com o teu esposo/a e dir-te-ei como é o teu amor”.




Detalhes que uma mulher pediria ao seu esposo:




· Não te queixes por estares esgotado pelo trabalho




· Não me interrompas quando estou a falar




· Depois de uma discussão, não passes três dias sem me falar, zangado




· Não me lembres continuamente as minhas faltas passadas




· De vez em quando diz-me que estou bonita e atraente




· Durante as refeições, presta-me atenção porque não sou uma parede




· Fala-me um pouco do que vais fazer, ainda que seja trivial




· Preocupa-te com os teus filhos quando chegas a casa




· Colabora nas tarefas domésticas




· Nalgum dia especial, leva-me a jantar fora




· Dá-me um beijo ao despedir-te.




Detalhes que um esposo pediria à sua mulher:




· Enche os meus tempos de descanso com paz e sossego e fala-me dos gastos no momento oportuno




· Gasta menos, sê mais económica




· De vez em quando elogia-me, elogia a minha carreira pois “o meu triunfo é também teu”




· Nunca compares o nosso matrimónio com outros




· Sê oportuna quando tiveres de me corrigir e nunca diante dos nossos filhos e amigos




· Não te queixes por tudo nem discutas por insignificâncias




· Não rejeites sistematicamente os meus programas de televisão, os meus gostos




4) Respeitar as características do outro. Não podemos mudar as características do outro, pelo contrário, devemos enriquecermo-nos com elas. O outro é diferente de ti, por isso respeita-o. O respeito significa capacidade de perdoar, abertura, não reparar nos defeitos do outro, compreensão. O respeito pode quebrar-se de três maneiras: com a palavra (dura, grosseira, ordinária), por actos (agressão física) ou com gestos (caras largas, desprezos, silêncios eloquentes). Há que saber ver as virtudes do outro e lisonjeá-las.


5) Evitar discussões desnecessárias. As discussões desnecessárias desunem e destroem a harmonia familiar. Não se deve discutir, deve-se analisar. Com as discussões ganham-se aborrecimentos, nervos, maus exemplos para os filhos, idas ao psicólogo ou ao psiquiatra.




6) Superar o passado para não voltar a antigos episódios de ofensas. ”Fugiste, disseste-me, deixaste de fazer, dizia-te”, são frases de censura. O passado há que perdoá-lo com magnanimidade. Sobre o passado deve-se construir um futuro de amor e perdão. Se se fala continuamente das ofensas, a ferida não cura, não cicatriza, continua a supurar e termina com lesões.




7) Dominar a tendência para controlar, vigiar o conjugue. “Que fizeste, com quem estiveste?”. O matrimónio tem de ter como base a confiança no outro. Se continuamente se desconfia do conjugue, se se tem medo da infidelidade, se se vive com zelos, esse matrimónio é um tormento. O conjugue não deve ser nunca polícia do outro conjugue, mas companheiro e amigo.




8) Cultivar o sentido do humor O bom humor oxigena o matrimónio. A vida não é uma tragédia nem uma comédia, é um drama com coisas boas e más. O humor alcança um bom nível de higiene mental. A pessoa sem humor torna-se desconfiada, mal-humorada, susceptível. O bom humor faz crescer o matrimónio em harmonia e paz.




9) Gratifica o teu esposo/a com um dia azul e cada ano com um bom presente. Há que romper com a monotonia, a rotina. Há que sair para passear com a esposa e filhos, levá-los a almoçar fora, oferecer-lhes algo de surpresa, sem ter de esperar por comemorações, aniversários, etc.




10) Integrar todos os aspectos do amor (afectivo, amistoso, sexual, espiritual). Afectivo: o amor afectivo comunica ternura. O que é a ternura? É esse meter-se no estado de ânimo do outro, partilhar esse ânimo. Como é possível que o esposo/a não se dê conta que o outro conjugue está doente, triste? Porquê? A ternura acerca-se da alma para dar compreensão ao outro, é altruísta, é desejo de compreensão, de aceitação do outro. Pelo contrário a sensualidade é egoísta, busca o seu próprio prazer, o seu próprio interesse de gozo. O amor efectivo no matrimónio manifesta-se através de uma carícia nobre, um sorriso. É desinteressado.




Sexual: O sexo é um instrumento que Deus criou com duas finalidades: procriar (comunicar a vida) e para crescer no amor, na entrega dentro do matrimónio. Deste modo o sexo converte-se numa linguagem interior profunda com a ânsia de transmitir ao outro o que somos. É a entrega de toda a pessoa, se não se dá isto, é pura satisfação. A pornografia distorce o sentido do sexo.




O corpo não é um bem de consumo, é instrumento de diálogo profundo de duas pessoas. Freud disse: “todos os males que nos acontecem, vêm-nos por reprimir o sexo” e aconselha dar-se o prazer. É evidente que esta afirmação é errada.




Mas por sua vez a Igreja tem a sua regra sobre a vida sexual a qual deve ser: serena, equilibrada, sã e dentro dos limites da dignidade humana. O sexo dentro do casal, não deve ser o mais importante, o único. Se estas relações começam assim vão por mal caminho já que divinizam, entronizam o sexo. O sexo é um meio para o fim que já explicámos antes. Converter o sexo num fim em si mesmo é um erro.




Amistoso: amar o outro como pessoa, respeitá-lo como tal. Encontrar no outro um outro eu com o qual partilhar alegrias, tristezas, consolos, dúvidas. É o amor que se dá ao outro na intimidade da pessoa. Revelamo-nos à pessoa a quem nos damos. Amar o outro buscando, querendo, protegendo, defendendo o bem do outro. O amor de amizade diz: eu quero-te porque és tu, faço-te feliz porque te quero, enquanto que o egoísta diz: fazes-me feliz porque me satisfazes. O egoísmo é o verme do amor. Ter um amigo é ter um tesouro, quem o encontre que não o perca. É um amor firme quando estamos débeis, alegre quando estamos tristes. Cristo é o nosso melhor amigo, logo deve seguir o conjugue com o qual vamos partilhar a nossa existência.




Espiritual: Amar o outro porque é filho de Deus, é irmão em Cristo e temos que o amar com as mesmas características do amor divino: com amor de perdão, aberto, que anima, que reparte tudo o que tem, que sabe ver detrás não só o esposo/a mas um filho de Deus. Deus ama a todos com amor espiritual e transmitiu-o à humanidade através de Cristo para que assim possamos amá-lo melhor e amar os Homens por amor a Deus. Este amor aumenta-se com oração e sacramentos. Quem mais ora, mais amor espiritual terá. Se não se dá esta dimensão espiritual, as outras dimensões caem.


P. Antonio Rivero


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OS 10 MANDAMENTOS DO MATRIMÓNIO


FONTE:http://blogscatolicos.blogspot.com/2012/02/os-10-mandamentos-do-matrimonio.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+GuiaDeBlogsCatlicos+%28Guia+de+Blogs+Cat%C3%B3licos%29

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