Vaticano atuará por vias diplomáticas no caso da iraniana condenada

Ansalatina

O Vaticano manifestou-se neste domingo, 5, a respeito do caso da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte no Irã acusada de adultério e de cumplicidade no assassinato de seu marido. Segundo o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, porta-voz Vaticano, Padre Federico Lombardi, o caso está sendo acompanhado com muita atenção e "a posição da Igreja, contra a pena de morte, é conhecida, sendo a lapidação uma forma particularmente brutal".

Padre Lombardi falou sobre o ocorrido após ter sido interpelado por jornalistas, em uma entrevista, sobre o apelo do filho da acusada para que o Papa interviesse contra a morte de sua mãe. O porta-voz Vaticano explicou que quando a Santa Sé recebe um pedido para intervir sobre questões humanitárias frente as autoridades de outros países, como já ocorrera outras vezes no passado, "ela o faz não de modo público, mas através de canais diplomáticos".

A pena à qual foi condenada Ashtiani é lapidação, também conhecida como apedrejamento, e pode acontecer a qualquer momento. O Superior Tribunal do Irã ainda não aceitou formalmente o recurso contra a condenação. Com informações da Ansa e da Rádio Vaticana.

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