As quarenta (40) negações do Espiritismo sobre a Doutrina Católica
1) O católico instruído sabe que o homem tem uma inteligência limitada e que Deus é infinitamente sábio, podendo revelar-nos verdades que superam a nossa capacidade racional e por isso o católico admite a possibilidade do mistério e aceita tais verdades sempre que tem certeza de que foram reveladas por Deus. O espírita proclama que absolutamente não há mistérios e tudo o que a mente humana não pode compreender, é falso e deve ser rejeitado.
2) O católico instruído crê que Deus pode fazer e de fato fez milagres para comprovar Sua revelação; o espírita rejeita a possibilidade do milagre e dogmatiza que também Deus deve obedecer às leis da natureza.
3) O católico instruído crê que os livros da Sagrada Escritura foram inspirados por Deus e que, por isso, não podem ter erros em questões de fé e de moral; o espírita declara que a Bíblia está cheia de erros e contradições e que nunca foi inspirada por Deus.
4) O católico instruído crê que Jesus enviou o Espírito Santo aos apóstolos e seus sucessores para que os ajudasse a transmitir e conservar fielmente as verdades divinamente reveladas; o espírita declara que os apóstolos e seus sucessores, o Papa e os Bispos, não entenderam os ensinamentos de Cristo e que tudo o que eles nos transmitiram, está errado e falsificado.
5) O católico instruído crê que o Papa, sucessor de São Pedro, é infalível sempre que com sua suprema autoridade, decide solenemente questões de fé ou moral; o espírita proclama que os Papas só espalharam o erro e a incredulidade.
6) O católico instruído crê que Jesus instituiu uma Igreja com o fim de continuar através dos séculos Sua obra de santificação dos homens; o espírita declara que até a vinda de Allan Kardec a obra de Cristo estava perdida e inutilizada.
7) O católico instruído crê que Jesus nos ensinou todas as verdades religiosas necessárias e suficientes para a nossa eterna salvação; o espírita proclama que o espiritismo é a terceira revelação, destinada a retificar e mesmo a substituir o Evangelho de Cristo.
8) O católico instruído crê que em Deus há uma só natureza e três pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo; o espírita nega este augusto e fundamental mistério da Santíssima Trindade.
9) O católico instruído crê que Deus é o Criador de todas as coisas, realmente distinto do mundo e um Ser Pessoal e Consciente; grande parte dos espíritas afirmam que Deus é a alma do mundo e que os homens são partículas de Deus, professando assim um perfeito panteísmo.
10) O católico instruído crê que Deus é libérrimo para criar ou não criar o mundo e fazê-lo como melhor lhe parece; muitos espíritas dogmatizam que Deus devia necessariamente desde toda eternidade criar e devia fazer todos os homens iguaizinhos.
11) O católico instruído crê que Deus fez o mundo do nada, com o simples império de sua vontade Onipotente; o espírita dogmatiza que o mundo, ou sempre existiu e apenas se aperfeiçoou, ou é uma emanação de Deus.
12) O católico instruído crê que Deus criou a alma humana no momento de sua união com o corpo; o espírita dogmatiza que a nossa alma é o resultado de lenta e longa evolução, tendo passado pelo reino mineral, vegetal e animal.
13) O católico instruído crê que Deus interveio diretamente na formação do primeiro homem; o espírita dogmatiza que o primeiro homem era um macaco evoluído.
14) O católico instruído crê que o homem é uma composição substancial entre corpo e alma; o espírita dogmatiza que é um composto entre perispírito e alma e que o corpo é apenas um invólucro temporário , um “alambique para purificar o espírito.
15) O católico instruído crê que a alma é um espírito sem matéria; o espírita dogmatiza que a alma é a matéria quintessenciada.
16) O católico instruído obedece a Deus que, sob penas severas, proibiu a evocação dos mortos; o espírita fez desta evocação uma nova religião.
17) O católico instruído crê na existência de anjos, seres espirituais mais perfeitos que o homem; o espírita dogmatiza que não há anjos, mas apenas espíritos mais evoluídos e que eram homens.
18) O católico instruído crê que uma parte dos anjos, os demônios, se revoltou contra Deus, sendo condenados ao inferno; o espírita dogmatiza que não há demônios, mas apenas espíritos imperfeitos, mas que alguma vez alcançarão a perfeição.
19) O católico instruído crê que Jesus Cristo é verdadeiramente o Filho Unigênito de Deus, a segunda pessoa da Santíssima Trindade, Deus igual ao Pai e ao Espírito Santo; o espírita nega esta verdade fundamental da fé cristã e dogmatiza que Cristo era apenas um grande médium e nada mais.
20) O católico instruído crê que Jesus fez verdadeiramente milagres para comprovar sua missão divina; o espírita nega a ressurreição e os outros milagres operados por Cristo.
21) O católico instruído crê que Jesus Cristo é também verdadeiro homem, com corpo real e alma humana; grande parte dos espíritas dogmatiza que Cristo tinha apenas um corpo aparente ou fluídico.
22) O católico instruído crê que Maria Santíssima é mãe de Deus, isto é, de Cristo que é Deus, e por isso imaculada, sempre virgem e assumida ao céu em corpo e alma; o espírita nega e ridiculariza todos os privilégios da excelsa Mãe de Jesus.
23) O católico instruído crê que Cristo veio para salvar e remir a humanidade por sua vida, paixão e morte na cruz; o espírita dogmatiza que Jesus não é nosso redentor, mas apenas veio para ensinar algumas verdades e isso mesmo ainda de um modo obscuro e incerto e que cada um precisa remir-se a si mesmo.
24) O católico instruído crê que o filho de Adão nasce sem os dons da graça com que Deus adornara generosamente a natureza humana, isto é, que nascemos todos com o pecado original; o espírita dogmatiza que Deus assim seria injusto e por isso nega o pecado original.
25) O católico instruído crê que Deus está sempre disposto a nos ajudar com a sua graça e seus favores; o espírita dogmatiza que Deus não pode conceder nem graças nem favores, mas tem que dar a todos exatamente o mesmo.
26) O católico instruído crê que Deus pode perdoar os pecados ao pecador que a Ele se volta arrependido e contrito, com o propósito sincero de não tornar a pecar; o espírita dogmatiza que Deus não pode perdoar pecados sem que preceda rigorosa expiação e reparação feita pelo próprio pecador, em sempre novas encarnações.
27) O católico instruído crê que a vida de penitência e de oração e contemplação aperfeiçoa o homem; o espírita dogmatiza que a penitência voluntária e a contemplação nada valem perante Deus.
28) O católico instruído crê que, em atenção aos superabundantes merecimentos de Cristo e mediante os sacramentos por ele determinados e instituídos, o homem pode ser elevado à ordem da vida sobrenatural, que nos torna filhos adotivos de Deus, templos vivos do Espírito Santo e herdeiros do céu; o espírita nega qualquer graça santificante e a vida sobrenatural.
29) O católico instruído crê que Jesus instituiu sete sacramentos como meios por Ele determinados de santificação; o espírita nega toda eficácia sobrenatural dos sacramentos.
30) O católico instruído crê que é pelo batismo que o homem deve iniciar a sua santificação; o espírita nega que Jesus mandou se batizassem todos os homens para a remissão dos pecados e infusão da vida sobrenatural.
31) O católico instruído crê que Jesus está verdadeiramente presente no Pão Eucarístico para ser o alimento da nossa vida sobrenatural; o espírita ridiculariza a Eucaristia como pura pantomima e palhaçada do catolicismo”.
32) O católico instruído crê que a confissão é um meio determinado por Cristo para perdoar os pecados cometidos depois do batismo e de que sinceramente nos arrependemos; o espírita dogmatiza que cada qual precisa reparar o mal por meio de novas reencarnações, sem o que Deus não pode perdoar os pecados.
33) O católico instruído crê que o matrimônio é um sacramento instituído por Cristo para estabelecer uma santa e indissolúvel união entre o homem e a mulher; o espírita proclama que o casamento é solúvel e que o divórcio é uma lei natural.
34) O católico instruído crê que o homem vive uma só vez sobre a terra e que desta única existência depende a vida eterna; o espírita dogmatiza que a gente nasce, vive e morre e renasce ainda e progride continuamente.
35) O católico instruído crê que depois da morte o homem deve comparecer perante Deus e prestar contas de sua vida; o espírita dogmatiza que este juízo particular é pura fantasia e imaginação.
36) O católico instruído crê na existência de um lugar e um estado chamado purgatório, onde se purificam as almas dos justos que morreram com pecados leves não arrependidos ou com castigos temporais não satisfeitos; o espírita decreta que este purgatório não existe, mas foi inventado pela Igreja para ganhar dinheiro.
37) O católico instruído crê na existência do céu, estado e lugar da felicidade sem fim, para onde vão aqueles que morreram plenamente justificados com Deus; o espírita ridiculariza e zomba deste céu como de um lugar de “eterna e fastidiosa ociosidade”.
38) O católico instruído crê que todo aquele que morrer impenitente e obstinado em pecado grave deliberada e voluntariamente cometido, será condenado ao inferno; o espírita dogmatiza que o inferno foi inventado para assustar crianças.
39) O católico instruído crê que no fim do mundo todos hão de ressuscitar com seus próprios corpos; o espírita dogmatiza que não pode haver ressurreição dos mortos.
40) O católico instruído crê que no fim do mundo haverá um juízo final, presidido por Cristo; o espírita dogmatiza que Jesus não virá para julgar todos os homens.
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