sábado, 6 de novembro de 2010

A infalibilidade Papal

A infalibilidade Papal



Desde o início do Cristianismo, os bispos de Roma ocupam uma posição especial na Igreja Católica, por serem sucessores de São Pedro, o primeiro Papa escolhido por Jesus, como se verifica nas Sagradas Escrituras. No decorrer da história da Igreja já passaram por Roma 266 papas. Muitos deles foram para os cristãos verdadeiros pastores que os conduziram à santidade, outros infelizmente levaram uma vida luxuosa e imoral. Porém, nenhum deles até hoje, se desviou um milímetro sequer da verdadeira doutrina ensinada por Jesus Cristo, graças a uma assisténcia especial do Espírito Santo, prometida por Jesus a Pedro: “Mas Eu rezei por ti, para que a tua fé não desfaleça. E tu, quando tiveres voltado a mim, fortalece os seus irmãos” (Lc 22, 32).
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No dia 13 de Maio de 1917, na Cova da Iria, apareceu a três crianças, que guardavam o rebanho, a saber: Lúcia (10), Francisco (09) e Jacinta (07). Uma Senhora tão linda que não podia ser desta terra, olhava-os com bondade e afecto maternal. O seu vestido era todo de luz, da cor da neve, tinha à volta da cintura uma corda de oiro. O véu branco adornado com oiro cobria a Sua cabeça e os Seus ombros e caía-lhe até aos pés, tal como o vestido. Dos Seus dedos que estavam unidos à altura do peito em atitude de oração, pendia um rosário brilhante ao qual estava unida uma cruz prateada. A Virgem disse-lhes que não tivessem medo, pois não lhes fazia mal. Ela era do Céu e vinha pedir para irem ao local durante 6 meses, do dia 13 de cada mês.


Perguntou-lhes Ela, se eles queriam oferecer-se a Deus em sacrifício pela reparação de tantos pecados e pela conversão dos pecadores, ao que eles responderam pronta e generosamente que sim.
A partir daí eles teriam muito que sofrer, mas a Virgem dar-lhes-ia a força necessária.
Ela pediu ainda para rezarem o terço todos os dias para obter a paz, e partiu de volta para o Céu.
No dia 13 de Junho apareceu novamente a Senhora, pediu que continuassem a rezar o terço e prometeu que voltaria em julho. A 13 de Julho, a Senhora pediu novamente a recitação do terço. Havia ali alguns curiosos e Lúcia oprimida pelas perseguições perguntou se ela podia fazer um milagre para os convencer, mas o milagre só viria em Outubro, quando Ela dissesse quem era e o que queria.


Nesta ocasião, a Visão abriu as mãos, das quais foi projectado um raio de luz que penetrou as profundezas da terra e os pastorinhos viram o inferno no qual ardiam e gemiam demónios e almas.
As crianças tiveram muito medo, e a Senhora disse-lhes: “Vistes o inferno, para onde vão as almas dos pecadores. Para salvar, Deus quer estabelecer no mundo a Devoção ao Meu Imaculado Coração. Se as pessoas fizerem o que Eu peço, muitas almas serão salvas, e haverá paz. Se os meus pedidos forem atendidos, a Rússia converter-se-á e haverá paz; senão, a Rússia espalhará os seus erros pelo mundo, promovendo novas guerras e perseguições a Igreja; os bons serão martirizados e o santo Padre terá muito que sofrer. Várias nações serão aniquiladas. Mas no fim, o Meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá e será dado ao mundo algum tempo de paz. Em Portugal conservar-se-á sempre o dogma da fé”.


Em Agosto as crianças foram impedidas pelas autoridades de irem ao local. Mas a 13 de Setembro, cerca de 30.000 pessoas acompanhavam-nas ao lugar das aparições.
A Senhora renovou a promessa de fazer o milagre a 13 de Outubro.
Este facto foi rapidamente espalhado, Portugal inteiro aguardava impacientemente o dia que iria confirmar a autenticidade dos acontecimentos tão falados.


No dia 13 de Outubro, Lúcia foi directa e perguntou à Senhora quem era e o que queria.
Era a Senhora do Rosário, queria ali uma Capela em sua honra, que o terço fosse rezado todos os dias e principalmente, que os homens não ofendessem mais a Deus Nosso Senhor porque já estava muito ofendido.
Na despedida, Ela abriu as mãos e então começou o grande milagre do sol. Este, “parecia um prato de prata sem brilho”, não aquecia nem cegava, tremia e fazia movimentos nunca antes vistos e fora de todas as leis cósmicas. O milagre impressionou entre 70.000 a 100.000 católicos e não católicos que estavam no local.
O eco das palavras da Santíssima Virgem nas Bodas de Caná é ouvido mais uma vez pelo mundo inteiro: “Fazei tudo o que Ele vos disser”.
Apesar dos inúmeros inimigos de Deus é possível corresponder à vontade da Imaculada se nos submetermos a Ela com filial confiança.


“Meu Filho quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração”
O Concílio Vaticano I, de 1869-1870 reafirmou como dogma a posição da infalibilidade papal: o poder do Papa é o poder de jurisdição mais alto sobre a Igreja na sua totalidade, nas questões de fé, moral e governo da Igreja. Quando define uma doutrina, possui, em virtude da assisténcia divina que lhe é anunciada na pessoa de Pedro, aquela infalibilidade com o qual Jesus quis prover a sua Igreja em questões de fé e de moral.




“Tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja... Eu te darei as chaves do Reino dos Céus...” (Mat 16, 17-19)




Fonte:http://arcademaria.com/

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