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terça-feira, 3 de julho de 2012

Filha de sobrevivente de Auschwitz compara OMS a Hitler com a publicação de manual do aborto


Filha de sobrevivente de Auschwitz compara OMS a Hitler com a publicação de manual do aborto

Katie Craine
HUNTINGTON, Nova Iorque, EUA, 26 de junho de 2012 (LifeSiteNews.com) — Uma parente próxima de algumas das milhões de vítimas do Holocausto Nazista escreveu uma carta aberta à Organização Mundial de Saúde (OMS), com sérias críticas à organização por promover a matança de bebês em gestação em um recente manual de aborto.
A mãe de Peggy Clores, sobrevivente do campo de concentração polonês de Auschwitz, e seu pai, sargento que atuou na Segunda Guerra Mundial.
Uma nova edição do guia, “Aborto Seguro: orientação técnica e política para sistemas de saúde”, foi publicado este mês. O manual detalha as maneiras mais eficazes de matar bebês em gestação em vários estágios do seu desenvolvimento.
A respeito da OMS, Peggy Lennon Clores, moradora de Huntington, no estado de Nova Iorque, escreve que não há dúvida de que uma criança em gestação é humana, e afirma: “assim como Hitler, vocês escondem a evidência do mundo e dos seus corações”.
Os avós de Clores foram mortos em Auschwitz, enquanto a mãe sobreviveu notoriamente ao campo de concentração graças ao seu talento musical: ela foi recrutada pelos nazistas para tocar em uma orquestra no campo.
Ela também criticou a OMS por continuar recomendando o aborto, apesar de as evidências demonstrarem os efeitos físicos e psicológicos do aborto nas mulheres.
“As mulheres merecem mais”, escreve, dizendo, “Uma organização de ‘saúde’ não pode justificar crimes contra a humanidade”.
“Isso é mais do que escandaloso, e esse extermínio da vida humana superou os crimes de Hitler contra a humanidade em proporções incompreensíveis. São 1,5 milhões de vidas tiradas anualmente apenas nos Estados Unidos desde 1973”.
O manual de aborto da OMS inclui estimativas sobre o aborto inseguro pelo mundo, as últimas recomendações clínicas para realizar abortos, recomendações para “ampliar” os serviços, e conselhos sobre formulação de políticas e legislação.
Clores pede à OMS que “acabe com essa loucura”.
“Em defesa de todas as mulheres e em memória dos meus avós exterminados no campo de concentração de Auschwitz, insisto que vocês cumpram a sua responsabilidade com a humanidade e com o nome de sua organização. Peço que confrontem corações e mentes com essas atrocidades e acabem com o embotamento e a racionalização das suas consciências”.
“Peço que confrontem a realidade do seu conselho de ‘saúde’”, conclui.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do LifeSiteNews: “Daughter of Auschwitz survivor compares WHO to Hitler over abortion guide

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