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PARÓQUIA SÃO Antônio - Parque Vitória - SÃO LUÍS - MA - BRASIL / ARQUIDIOCESE DE SÃO LUÍS DO MARANHÃO - BRASIL (TERRA DA SANTA CRUZ)---
"o Senhor, vosso Deus, que marcha diante de vós, combaterá ele mesmo em vosso lugar, como sempre o fez sob os vossos olhos, no Egito "
Deuteronômio 1,30
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sábado, 9 de junho de 2012
Quem são os Mártires do Brasil?
Quem são os Mártires do Brasil?
Exemplos interessantes para a luta da nossa vida como cristãos....
- Trata-se de um grupo de
40 jovens jesuítas, quase todos entre os 15 e os 40 anos de idade que se
dirigiam de barco para o Brasil, a fim de ajudar na sua evangelização. Junto às
ilhas Canárias, em 15 de Julho de 1570, foram interceptados por um navio de
protestantes calvinistas que, sabendo que eles eram missionários católicos, os
assaltaram, e deitaram ao mar, muitos depois de mortos, outros ainda vivos,
alguns com graves ferimentos. Chefiados pelo Padre Inácio de Azevedo, 32 dos
mártires são portugueses e 8 espanhóis.
No grupo dos Portugueses 11 são
alentejanos, 1 natural da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, 10 naturais
da Arquidiocese de Évora, destes 10, 2 são naturais da cidade de Elvas.
Beatos da Arquidiocese de Évora
Beato
Manuel Álvares, irmão,
coadjutor.
Filho de Jerónimo Álvares
e de Joana Lopes, nasceu em Estremoz,
em 1536 e entrou na Companhia de Jesus para irmão coadjutor, em Évora, em 12 de
Fevereiro de 1559, com 23 anos. Era trabalhador do campo e guardava gado;
contava que estava arando a terra certa vez, e sentiu o desejo de ser peregrino
e nada ter por amor a Deus, fazendo parte de alguma ordem religiosa. Depois
dessa inspiração de Deus, foi levado por um sacerdote à Companhia. Aprendeu a
ler e pediu para ir ao Brasil. Na nau Santiago, durante o combate, gritava
muito alto, animando os combatentes, para que não se deixassem vencer pelos
hereges. Os inimigos retalharam-lhe o rosto com cutiladas. Mas, tendo decidido
não o deitar logo ao mar, para que sofresse mais, deixaram-no sozinho, estando
ainda vivo. Por fim foi lançado vivo ao mar.
Na altura do martírio
tinha 34 anos de idade.
Beato
Francisco de Magalhães, irmão,
estudante.
Nascido em Alcácer do Sal, em 1549. Já estudante
em Évora, entrou para a companhia com 19 anos, em 1568. Cantava admiravelmente
e era dedicado colaborador de Padre Inácio; ajudava na instrução religiosa dos
marinheiros. Ao ser lançado vivo ao mar, disse aos hereges: "Ah! Irmãos, Deus vos
perdoe isto que fazeis". Foi martirizado com 21 anos de idade.
Beato
Luís Correia, irmão,
estudante.
Segundo a documentação
existente, sabe-se apenas que nasceu em
Évora e que sofreu o martírio, sendo atirado vivo ao mar.
Beato
Álvaro Mendes, irmão,
estudante.
Nasceu em Elvas por volta de 1551. O seu nome
era Álvaro Borralho, mas os Jesuítas trocaram-no por Mendes. Tinha uma
excelente e belíssima voz e era dos que cantava a três vozes, o que tanto
apreciava o Padre Inácio Azevedo. Era uma pessoa delicada de estômago e nunca
se acostumou ao movimento do mar. Sem nenhum alívio nem melhoria alguma “Álvaro
esteve toda a viagem tão doente e tão mareado que estava quase sempre na cama”.
No dia do ataque calvinista, Álvaro estava muito doente e com tonturas no seu
camarote. Igualmente, o irmão Gregório. E ambos se levantaram como podiam,
colocaram a sotaina jesuíta e correram a juntar-se aos seus irmãos, com eles
trabalharam na bomba que tirava água do barco. Com eles foi despido e
maltratado, até serem finalmente deitados vivos ao mar. Teria 19 anos de idade.
Segundo a tradição que diz que viveu (e
nasceu?) na Rua do Padrão, mas não se sabe em que casa ou lugar. A sua imagem é
venerada na igreja de São Domingos desde 17 de Julho de 1947, é Patrono do
Agrupamento 158 de Escuteiros de Elvas e Protector dos Estudantes.
Beato
Pêro Nunes, irmão,
estudante.
Nascido em Fronteira. Foi lançado vivo ao mar.
Beato
Luís Rodrigues, irmão,
estudante.
Nascido em Évora, em 1554. Entrou na Companhia,
aos 16 anos, em 15 de Janeiro de 1570. Continuou o noviciado em Vale de Rosal e
na nau do martírio. Depois da morte do Padre Inácio exortava os colegas: "Irmãos, animemo-nos e
ajudemo-nos do Credo, porque o sangue de Cristo não se há-de perder".
Ferido a punhaladas
e lançado ainda vivo ao mar. Foi martirizado com 16 anos de idade.
Beato
André Gonçalves, irmão,
estudante.
Nasceu em Viana do Alentejo. Havia estudado na
Universidade de Évora. Foi recebido pelo Pe. Inácio de Azevedo directamente
para o Brasil.
Beato
Aleixo Delgado, irmão,
estudante.
Nasceu em Elvas, no ano de 1555. Servia de guia
a seu pai, que era cego. Conseguiu ser colocado no Colégio dos Porcionistas (ou
"Convictores"), onde servia e estudava ao mesmo tempo. E aí, "foi em pouco tempo
crescendo em virtudes e no estudo das letras". Encontrando lá
um dia o Padre Jorge Serrão, jesuíta, o bom menino "rogou muito que o admitisse na
Companhia". Perguntou-lhe o Padre "para que queria ser da Companhia?"
Respondeu que "o
movia a isso o muito que desejava ser Mártir"! Passando por
Évora, o Padre Inácio de Azevedo satisfez-lhe o pedido, apesar de ele ter
apenas 14 anos. Mas "mostrou
sempre espírito maior que a sua idade... " Cantava muito bem e
era especialista em recitar o catecismo cantado. Durante a tormenta, três ou
quatro dos assaltantes "tomaram
ao irmão Aleixo, vendo-o pequeno, que não teria mais de 14 ou 15 anos, e
arrebataram-no entre as mãos e começaram a dar-lhe mais punhaladas...".
Foi lançado vivo ao mar.
Foi martirizado com apenas
15 anos de idade, era o mais novo do grupo.
Beato
António Fernandes, irmão,
coadjutor.
Nasceu em Montemor-o-Novo. Era filho de Gaspar
Fernandes e de Maria Lopes. Entrou na Companhia de Jesus, no dia 1 de Janeiro
de 1570, com 18 anos de idade. Era muito bom carpinteiro, arte que aprendeu
provavelmente em
Lisboa. Em Vale de Rosal, era o chefe da oficina de
carpintaria. Foi lançado vivo ao mar.
Beato
Domingos Fernandes, irmão,
estudante.
Nasceu em Borba, em 1551. Filho de Bento
Fernandes e de Maria Cortes, contava apenas 16 anos quando foi recebido no
noviciado da Companhia de Jesus, em Évora, no dia 25 de Setembro de 1567.
Apesar disso, vem apontado entre os "irmãos
antigos e de muitos anos e de muita virtude".
Quando deitaram
ao mar o Beato Padre Diogo de Andrade, "da
mesma maneira arrebataram e deram punhaladas ao irmão Domingos Fernandes e,
assim, meio vivo meio morto, o lançaram ao mar". Tinha 19 anos quando
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