Páginas

sábado, 22 de outubro de 2011

Com Maria nas bodas de Caná


Com Maria nas bodas de Caná

Postado por Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha
Assim, queridos irmãos e irmãs, somos agraciados por Deus sempre, através da sua graça que nos santifica e nos faz estar em intimidade com Ele na oração, na escuta da Palavra e na participação da Eucaristia. Com Maria e com a intercessão dos santos, nós somos, cada dia, transformado em pessoas novas com gestos de amor, de partilha, de humildade e de serviço aos que mais precisam da nossa ajuda. Deus nos ama e nos faz estar em comunhão com Ele sempre na força do Espírito Santo. O cristianismo deve mostrar a sua força no testemunho de vida de cada um que crê em Cristo e ser embaixadores Dele nesse mundo. O mundo se vê na grandeza da obra de Deus que ilumina as suas maravilhas criadas.


No Livro de Ester, vemos uma mulher que teve a sua beleza apreciada pelo Rei e a interpelou, dizendo o que queres que eu faça. Ela responde: salve meu povo e a minha a vida. E assim foi feito. Ester prefigura Maria que a mulher do sim que permite Deus estar no nosso meio e Ele nos dá vida e salvação.
No Livro do Apocalipse de João aparece a figura de Mulher, vestida de Sol e com doze estrelas na cabeça, mais uma vez nos faz entender que é a Mãe de Deus, Maria, a mãe da Igreja, Isto já foi observado por Santo Agostinho e São Bernardo . O mistério da Igreja está na fundamentado em Cristo com Maria. Tudo por Jesus nada sem Maria.


O Evangelista nos fala das Bodas de cana, ali esta presente Maria e seu filho com apóstolos que foram convidados para a festa de casamento.Ao narrar a presença de Maria na vida pública de Jesus, o Concílio Vaticano II recorda a sua participação em Caná por ocasião do primeiro milagre: "Nas bodas de Caná, movida de compaixão, levou Jesus Messias a dar início aos Seus milagres (cf. Jo. 2, 1-11)" (LG, 58). Seguindo a esteira do evangelista João, o Concílio faz notar o papel discreto e, ao mesmo tempo, eficaz da Mãe que, com a sua palavra, leva o filho ao "primeiro sinal". Ela, embora exerça uma influência discreta e materna, com a sua presença resulta, no final, determinante. A iniciativa da Virgem aparece ainda mais surpreendente se considera a condição de inferioridade da mulher na sociedade judaica.


Em Caná, com efeito, Jesus não só reconhece a dignidade e o papel do gênio feminino, mas, acolhendo a intervenção de Sua Mãe, oferece-lhe a possibilidade de ser partícipe na obra messiânica. Não contrasta com esta intenção de Jesus o apelativo "Mulher", com o qual Ele se dirige a Maria (cf., Jo 2, 4). Ele, de fato, não contém em si nenhuma conotação negativa e será de novo usado por Jesus em relação à Mãe, aos pés da Cruz (cf. Jo 19, 26). Segundo alguns intérpretes, este título "mulher" apresenta Maria como a nova Eva, Mãe de todos os crentes na fé.


O Concílio, no texto citado, usa a expressão "movida de compaixão", deixando entender que Maria era inspirada pelo seu coração misericordioso. Tendo divisado a eventualidade do desapontamento dos esposos e dos convidados pela falta de vinho, a Virgem compadecida sugere a Jesus que intervenha com o seu poder messiânico. A alguns o pedido de Maria parece desproporcionado, porque subordina a um ato de piedade o início dos milagres do Messias. À dificuldade respondeu Jesus mesmo que, com o seu assentimento à solicitação materna, demonstra a superabundância com que o Senhor responde as expectativas humanas, manifestando também quanto pode o amor de uma Mãe.




Em Aparecida, a sua imagem encontrada foi sinal no Rio Paraíba que ela intercedeu para aqueles pobres pescadores que se lançaram ao rio para pescarem, pois se não retornassem com uma boa pescaria, muitos iam sofrer represálias das autoridades da época. Ela os socorre na sua intercessão e permite uma grande pescaria e o povo que rezava constatou que a intercessão de Maria junto a Jesus foi extraordinária. E hoje muitos recorrem ao Santuário de Aparecida, agradecendo e pedindo em romaria para que as lidas desse mundo sejam mais leves e que sua proteção nos oriente e guie sempre a Jesus, o nosso Salvador e libertador.


Bacharel em teologia José Benedito Schumann Cunha 12-10-2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário