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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
domingo, 29 de dezembro de 2013
Mandamentos de Deus e da Igreja
Autor: Jayme Pujoll e Jesus Sanches Biela
Fonte: Livro "Curso de Catequesis" do Editorial Palavra, España
Tradução: Pe. Antônio Carlos Rossi Keller
OS MANDAMENTOS DA IGREJA
INTRODUÇÃO:
Todos nós estamos convencidos da importância que existe em observar as leis. No esporte, por exemplo, se não se observa o regulamento – e muitas vezes acontecem “roubos” –, não se pode jogar; mais grave ainda é o respeito devido às leis que, se não cumpridas, provocam mortes e catástrofes: as leis de tráfego. Depois de estudar os dez mandamentos da Lei sabemos que a lei mais importante é a lei de Deus. Como disse Jesus ao jovem rico: “Se queres entrar na vida, cumpre os mandamentos” (Mateus 19,17). Para facilitar-nos seu cumprimento, a Igreja determina algumas obrigações do cristão no que chamamos mandamentos da Igreja. Cristo deu à Igreja a autoridade para governar os fiéis, e sua solicitude de mãe impulsiona a assinalar concretamente qual é a vontade de Deus, ajudando-nos a conseguir o céu. Essa é, em definitiva, a missão da Igreja.
IDÉIAS PRINCIPAIS:
1. Jesus Cristo funda a Igreja para nos salvar
Já vimos, ao estudar o Credo, que Jesus Cristo veio a terra para nos redimir e nos dar a vida divina; veio a este mundo para fundar a Igreja, que continua sua obra redentora e nos conduz para a salvação. Por isso, escolheu a Pedro e aos demais Apóstolos, para que governassem a Igreja e transmitissem seus poderes para seus sucessores: o Papa e os Bispos. Estes poderes são: ensinar a doutrina de Jesus Cristo, santificar com os sacramentos e governar mediante leis que obrigam em consciência.
2. A Igreja e o poder de promulgar leis
Cristo concedeu efetivamente a sua Igreja o poder de governar, e enviou aos Apóstolos e a seus sucessores por todo o mundo para que pregassem o Evangelho, batizassem e ensinassem a observar tudo o que Ele lhes tinha mandado: “Quem vos ouve, a mim ouve” (Lucas 10,16); “Assim como o Pai me enviou, eu vos envio a vós” (João 20,21). Em virtude desta autoridade, a Igreja pode ditar leis e normas. Dentre todas, podemos destacar as que chamamos mandamentos da Igreja.
3. Razão dos mandamentos da Igreja
Os mandamentos da Igreja são uma mostra de carinho para com seus filhos porque, ao ditar estas normas, a Igreja pretende tão somente ajudar-nos a cumprir os mandamentos da lei de Deus. A Igreja sabe que pode custar cumprir a vontade de Deus, e por isso, marcou estas obrigações do cristão, que garantem convenientemente, o caminho da nossa salvação.
4. Quais são os mandamentos da Igreja
1º - Ouvir Missa inteira aos domingos e festas de guarda. Este mandamento obriga – sob pecado mortal – aos fiéis que tem uso da razão e tenham completado sete anos. Desta maneira, a Igreja determina e facilita o cumprimento do terceiro mandamento da lei de Deus. Além disso, pedagogicamente, nos ensina a importância da Missa, para que participemos nela com maior freqüência.
2º - Confessar os pecados mortais ao menos uma vez ao ano, e em perigo de morte e quando se for comungar. Também ao redor dos sete anos começa o uso da razão e já se pode cometer pecados mortais. Daí que a Igreja marque a necessidade de acercar-se ao sacramento da Penitência a partir desta idade da razão, pelo menos uma vez ao ano. Caso se esteja em estado de pecado mortal, é necessário confessar-se antes de se acudir à comunhão, e é conveniente faze-lo com freqüência para poder superar as tentações. De maneira particular urge o preceito de confessar-se quando se está em perigo de morte; seria inconcebível comparecer ante o tribunal de Deus estando em pecado mortal, que nos faria réus do inferno.
3º - Comungar ao menos na Páscoa da Ressurreição. A Eucaristia é um mistério de fé e de amor que nunca poderemos compreender; sem dúvida, desde que temos o uso da razão, podemos nos dar conta da importância que tem este sacramento. A Igreja fixa desde este momento a necessidade de acudir à Comunhão devidamente preparados. Põe como mínimo uma vez ao ano, ainda que deseja que comunguemos freqüentemente. Desta maneira nos ajuda a cumprir melhor o terceiro mandamento da lei de Deus.
4º - Jejuar e abster-se de carne quando manda a Santa Igreja. O cristão deve identificar-se com Cristo e não pode viver como um pagão que não domina seus apetites; e tem que fazer algum tipo de sacrifício. Para que não se esqueça disso, a Igreja ordena uma pequena mortificação na comida durante alguns dias do ano:
São dias de abstinência de carne as sextas-feiras da Quaresma que não coincidem com festa de preceito.
São dias de jejum e abstinência de carne a quarta-feira de Cinzas e a sexta-feira santa.
São também dias de penitência as sextas-feiras do ano que não sejam festas de preceito. Mas a abstinência imposta por lei geral pode ser substituída – segundo a livre vontade de cada fiel – por qualquer outra forma de penitência recomendada pela Igreja: exercícios de piedade e oração, mortificações corporais e obras de caridade (a missa, oferecer o trabalho, dar uma esmola...).
A lei da abstinência obriga os que já cumpriram quatorze anos.
A lei do jejum obriga desde os vinte e um anos cumpridos até os cinqüenta e nove cumpridos.
5º - Ajudar a Igreja em suas necessidades. A Igreja é mãe e se preocupa com as necessidades de seus filhos: as espirituais e as materiais; por isso reclama dos fiéis orações, sacrifícios e esmolas. Com estes bens pode ajudar os mais necessitados: os pobres, as missões, os seminários... A ajuda material que os cristãos tem obrigação de oferecer à Igreja serve também para atender a dignidade do culto: edifícios, vasos sagrados, ornamentos etc...
5. Propósitos de vida cristã
Aprender os mandamentos da Igreja.
Rezar todos os dias pelas necessidades da Igreja, pedindo especialmente pelo Papa, pelos bispos e sacerdotes.
Os Dez Mandamentos da Lei de Deus
1. Amar a Deus sobre todas as coisas e não tomar Seu Santo Nome em vão:
Amar a Deus sobre todas as coisas: O primeiro mandamento convida o homem a crer em Deus, a esperar nEle e a amá-Lo acima de tudo. Por isso mesmo, a superstição é um desvio do culto que rendemos ao verdadeiro Deus, é uma espécie de idolatria.
Alguns cristãos dizem que o culto que prestamos a imagens é uma idolatria que contraria este mandamento, mas isso não é verdade. Deus proibe ídolos, ou seja, imagens que são adoradas como se elas fizessem milagres.
As nossas imagens são como fotografias: nos lembram a pessoa amada. Além disso, no livro do Êxodo, capítulo 25, vemos que o próprio Deus mandou que se fizesse imagens de dois querubins paraque fossem colocadas sobre a Arca da Aliança. Também no Evangelho de João, capítulo 3, versículo 14 vemos a passagem do Antigo Testamento onde, por ordem de Deus, Moisés fez uma serpente de cobre e colocou-a sobre um poste. Essa imagem era prefiguração do Cristo, e todos os que para ela olhavam ficavam curados.
Há também, nas catacumbas de Priscila, em Roma, local onde os primeiros cristãos se escondiam dos perseguidores, a pintura da Virgem Maria com o menino Jesus em seus braços. Essa pintura é do sécuo III. Não é possível que os cristãos do ano 200 fossem idólatras.
Um outro aspecto é o fato de este mandamento proibir o culto a deuses estrangeiros. Jesus Cristo é Deus verdadeiro, portanto a veneração de Sua imagem não traz malefício algum.
2. Não tomar Seu Santo Nome em vão:
Este mandamento proíbe o uso inconveniente do nome de Deus, de Maria e dos Santos.
As promessas feitas a outra pessoa em nome de Deus empenham a honra, a fidelidade, a veracidade e a autoridade divinas. Devem, pois, em justiça, ser respeitadas.
A blasfêmia consiste em proferir contra Deus palavras de ódio, de ofensa, de desafio, em falar mal de Deus. É também blasfemo recorrer ao nome de Deus para encobrir práticas criminosas, orpimir os povos, torutar ou matar.
3. Guardar domingos e festas de guarda e honrar pai e mãe:
Guardar domingos e festas de guarda: No Antigo Testamento, o mandamento prescrevia que se guardasse o sábado. No entanto, esse dia foi substituído pelo domingo através da Ressurreição de Cristo que, dessa forma, deu início a uma Nova e Eterna aliança com a humanidade.
O domingo deve ser guardado em toda a Igreja como o dia de festa de preceito por excelência (Código de Direito Canônico, cânon 1246, 1). No domingo e nos outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa (Código de Direito Canônico, cânon 1247), para isso os fiéis devem se afastar das atividades e/ou negócios que os impeçam o culto a ser prestado a Deus nesses dias.
Nenhum fiel pode tentar impedir sem necessidade que outro cumpra este preceito.
4. Honrar pai e mãe:
De acordo com este mandamento, Deus quis que, depois Dele, honrássemos nossos pais e os que Ele, para nosso bem, investiu de autoridade.
"A salvação da pessoa e da sociedade humana está estreitamente ligada ao bem-estar da comunidade conjugal e familiar."
Os filhos devem aos pais respeito, gratidão, justa obediência, e ajuda. O respeito filial favorece a harmonia de toda a vida familiar.
Os pais devem ser responsáveis por educar os filhos na Igreja e têm o dever de atender, na medida de suas condições, às necessidades físicas e espirituais dos filhos.
Os pais também devem respeitar e favorecer a vocação de seus filhos. Lembrem e ensinem que a primeira vocação do cristão é seguir a Jesus.
5. Não matar e não pecar contra a castidade:
Não matar: Este mandamento, na verdade, é muito amplo. Entende a Santa Igreja que ele abrange não apenas a morte em si, mas uma série de outros itens:
a) A intenção em se destruir uma pessoa, mesmo que não se consiga;
b) Abrange também pessoas que em seus negócios provocam a morte ou a fome a outras pessoas e também àqueles que instituem leis ou estruturas sociais visando à degradação dos costumes e à corrupção da vida religiosa;
c) O aborto em qualquer situação, exceto quando um tratamento médico para uma outra enfermidade, por exemplo o câncer, acarreta em um aborto contra a vontade da mãe;
d) A eutanásia voluntária (prática segundo a qual se abrevia o sofrimento de um doente portador de enfermidade incurável tirando-lhe a vida de maneira indolor);
e) O suicídio;
f) O escândalo (quando, por ação ou omissão, se permite deliberadamente que o outro peque gravemente;
g) Quando se omite ajuda a alguém;
h) Provocar guerra;
i) A corrida armamentista (investimento em armas ao invés de condições melhores aos menos favorecidos).
Este mandamento não engloba a defesa armada de uma nação em caso de ataque, pois se trataria de uma legítima defesa.
A legítima defesa consiste em impedir que alguém tire nossa vida, uma vez que esta é o bem mais precioso que possuímos na terra. Não é pecado, mesmo que acarrete na morte do agressor, se esta for a única forma de defesa.
O Catecismo da Igreja Católica menciona como pecado contra o quinto mandamento até mesmo um professor que se ira contra os seus alunos.
6. Não pecar contra a castidade:
Ao criar o ser humano o Senhor dá, ao homem e à mulher, de maneira igual, a dignidade pessoal. Cada um deve reconhecer e aceitar sua identidade sexual, de acordo com o sexo que o indivíduo possua.
Jesus, Maria e José são modelos perfeitos de castidade e devem ser imitados. Ser casto consiste em integrar a sexualidade na pessoa. Inclui também a aprendizagem do domínio pessoal.
O uso de roupas provocantes com a intenção de se chamar a atenção de alguém do sexo oposto leva a pessoa a cometer este pecado. Em Fátima, Maria fala que ela deve ser modelo de como as mulheres devem vestir-se. Você mulher analise a si própria e veja se está se vestindo de acordo.
Há ainda, dentro deste mesmo pecado, coisas como a masturbação, a fornicação (sexo antes do casamento religioso), a pornografia (exibição pública dos atos sexuais), a prostituição, o estupro e a homossexualidade.
No caso da homossexualidade, especificamente, o Catecismo reconhece que muitas pessoas no mundo sofrem uma inclunação desordenada por pessoas do mesmo sexo, no entanto, convida a esses que aceitem isso como uma provação e não se entreguem ao seus instintos.
Diz também que devemos acolher os homossexuais com respeito, compaixão e delicadeza e evitar todo sinal de discriminação injusta.
Os irmãos e irmãs com tendências homossexuais são convidados, se forem cristãos, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que possam encontrar por causa da sua condição. Devem, gradual e resolutamente, se aproximar da perfeição cristã, através da oração e da graça sacramental, do autodomínio, da castidade e do apoio de uma amizade desinteressada.
7. Não furtar, não roubar e não levantar falso testemunho:
Não furtar ou roubar: Este mandamento proíbe a retenção indevida dos bens alheios ou a lesão do próximo com relação a eles, seja como for.
Vale a pena lembrar que a ajuda aos pobres é uma grande virtude. Portanto, uma pessoa avarenta (mão-de-vaca) "não entrará no Reino de Deus", diz o Apóstolo com todas as letras em 1Cor 6,10. O nosso trabalho também é para que possamos partilhar nossos lucros com aqueles que não têm condições.
O Catecismo nos lembra que o pecado contra este mandamento exige reparação.
É necessário que o fiel arrependido restitua o valor ou a mercadoria roubada.
Este mandamento também inclui a escravidão.
8. Não levantar falso testemunho:
A verdade é a virtude que consiste em mostrar-se verdadeiro no agir e no falar, fugindo da duplicidade, da simulação e da hipocrisia.
Este mandamento proíbe coisas como:
a) Falso testemunho e perjúrio (jurar falso, falar inverdades);
b) Respeito à reutação das pessoas (não revelar coisas que causem o prejuízo dos outros) - Isto inclui admitir como verdadeiro, mesmo em silêncio, um defeito moral do próximo. Também aquele que, sem razão, revela a pessoas que não sabem os defeitos dos outros;
c) Calúnia (invenção e propgação de inverdades a respeito de uma pessoa ao ponto que sua reputação fique prejudicada e outras pessoas passem também a ter falsos juízos a respeito dela) - Para isso é necessário que saibamos interpretar as palavras das pessoas quando comentam sobre as outras e a conhecer as "duas faces" da "história";
d) Maledicência (destuir por vontade própria a reputação do próximo);
e) Fanfarronice (faltar com a verdade) e ironia (modo de exprimir-se em que se diz o contrário do que se pensa ou sente);
f) Mentira (dizer o que é falso com a intenção de enganar);
O Catecismo menciona como pecado contra o oitavo mandamento a quebra de sigilos profissionais.
9. Não desejar a mulher do próximo e não cobiçar as coisas alheias:
Não desejar a mulher do próximo: Este pecado pode ser evitado ou corrigido através da purificação do coração e a prática da temperança (moderação dos instintos). Isso se faz com a oração, a prática da castidade e da pureza da intenção e do olhar.
Da mesma forma, não sejam as mulheres casadas ou solteiras causa de desejo aos homens. Vistam-se e comportem-se de maneira apropriada pois o pudor preserva a intimidade da pessoa. Não se deve mostrar aquilo que deve ficar escondido.
Este mandamento menciona qualquer desejo por outra mulher, principalmente a do próximo, ainda que seja apenas com um olhar.
Aos homens solteiros pede-se que busquem nas mulheres solteiras a pessoa com quem gostariam de se casar, para que possam admirá-las com respeito e retidão e ter relacionamentos puros, baseados no espírito cristão.
10. Não cobiçar as coisas alheias:
Este mandamento exige banir a inveja do coração humano. Designa o desejo pelas coisas dos outros. Não é pecado desejar obter as coisas que pertencem aos outros através de uma maneira justa.
A inveja é um vício capital (gera outros vícios) e é, segundo Santo Agostinho, "o pecado diabólico por excelência." Dela vêm o ódio, a maledicência, a calúnia, a alegria à desgraça alheia, e o desprazer com a prosperidade dos outros.
O cristão deve combater este pecado através da benevolência, humildade e do abandono nas mãos da Providência divina.
O desapego aos bens materiais é necessário para entrar no Reino dos Céus.
Fonte: Livro "Curso de Catequesis" do Editorial Palavra, España
Tradução: Pe. Antônio Carlos Rossi Keller
OS MANDAMENTOS DA IGREJA
INTRODUÇÃO:
Todos nós estamos convencidos da importância que existe em observar as leis. No esporte, por exemplo, se não se observa o regulamento – e muitas vezes acontecem “roubos” –, não se pode jogar; mais grave ainda é o respeito devido às leis que, se não cumpridas, provocam mortes e catástrofes: as leis de tráfego. Depois de estudar os dez mandamentos da Lei sabemos que a lei mais importante é a lei de Deus. Como disse Jesus ao jovem rico: “Se queres entrar na vida, cumpre os mandamentos” (Mateus 19,17). Para facilitar-nos seu cumprimento, a Igreja determina algumas obrigações do cristão no que chamamos mandamentos da Igreja. Cristo deu à Igreja a autoridade para governar os fiéis, e sua solicitude de mãe impulsiona a assinalar concretamente qual é a vontade de Deus, ajudando-nos a conseguir o céu. Essa é, em definitiva, a missão da Igreja.
IDÉIAS PRINCIPAIS:
1. Jesus Cristo funda a Igreja para nos salvar
Já vimos, ao estudar o Credo, que Jesus Cristo veio a terra para nos redimir e nos dar a vida divina; veio a este mundo para fundar a Igreja, que continua sua obra redentora e nos conduz para a salvação. Por isso, escolheu a Pedro e aos demais Apóstolos, para que governassem a Igreja e transmitissem seus poderes para seus sucessores: o Papa e os Bispos. Estes poderes são: ensinar a doutrina de Jesus Cristo, santificar com os sacramentos e governar mediante leis que obrigam em consciência.
2. A Igreja e o poder de promulgar leis
Cristo concedeu efetivamente a sua Igreja o poder de governar, e enviou aos Apóstolos e a seus sucessores por todo o mundo para que pregassem o Evangelho, batizassem e ensinassem a observar tudo o que Ele lhes tinha mandado: “Quem vos ouve, a mim ouve” (Lucas 10,16); “Assim como o Pai me enviou, eu vos envio a vós” (João 20,21). Em virtude desta autoridade, a Igreja pode ditar leis e normas. Dentre todas, podemos destacar as que chamamos mandamentos da Igreja.
3. Razão dos mandamentos da Igreja
Os mandamentos da Igreja são uma mostra de carinho para com seus filhos porque, ao ditar estas normas, a Igreja pretende tão somente ajudar-nos a cumprir os mandamentos da lei de Deus. A Igreja sabe que pode custar cumprir a vontade de Deus, e por isso, marcou estas obrigações do cristão, que garantem convenientemente, o caminho da nossa salvação.
4. Quais são os mandamentos da Igreja
1º - Ouvir Missa inteira aos domingos e festas de guarda. Este mandamento obriga – sob pecado mortal – aos fiéis que tem uso da razão e tenham completado sete anos. Desta maneira, a Igreja determina e facilita o cumprimento do terceiro mandamento da lei de Deus. Além disso, pedagogicamente, nos ensina a importância da Missa, para que participemos nela com maior freqüência.
2º - Confessar os pecados mortais ao menos uma vez ao ano, e em perigo de morte e quando se for comungar. Também ao redor dos sete anos começa o uso da razão e já se pode cometer pecados mortais. Daí que a Igreja marque a necessidade de acercar-se ao sacramento da Penitência a partir desta idade da razão, pelo menos uma vez ao ano. Caso se esteja em estado de pecado mortal, é necessário confessar-se antes de se acudir à comunhão, e é conveniente faze-lo com freqüência para poder superar as tentações. De maneira particular urge o preceito de confessar-se quando se está em perigo de morte; seria inconcebível comparecer ante o tribunal de Deus estando em pecado mortal, que nos faria réus do inferno.
3º - Comungar ao menos na Páscoa da Ressurreição. A Eucaristia é um mistério de fé e de amor que nunca poderemos compreender; sem dúvida, desde que temos o uso da razão, podemos nos dar conta da importância que tem este sacramento. A Igreja fixa desde este momento a necessidade de acudir à Comunhão devidamente preparados. Põe como mínimo uma vez ao ano, ainda que deseja que comunguemos freqüentemente. Desta maneira nos ajuda a cumprir melhor o terceiro mandamento da lei de Deus.
4º - Jejuar e abster-se de carne quando manda a Santa Igreja. O cristão deve identificar-se com Cristo e não pode viver como um pagão que não domina seus apetites; e tem que fazer algum tipo de sacrifício. Para que não se esqueça disso, a Igreja ordena uma pequena mortificação na comida durante alguns dias do ano:
São dias de abstinência de carne as sextas-feiras da Quaresma que não coincidem com festa de preceito.
São dias de jejum e abstinência de carne a quarta-feira de Cinzas e a sexta-feira santa.
São também dias de penitência as sextas-feiras do ano que não sejam festas de preceito. Mas a abstinência imposta por lei geral pode ser substituída – segundo a livre vontade de cada fiel – por qualquer outra forma de penitência recomendada pela Igreja: exercícios de piedade e oração, mortificações corporais e obras de caridade (a missa, oferecer o trabalho, dar uma esmola...).
A lei da abstinência obriga os que já cumpriram quatorze anos.
A lei do jejum obriga desde os vinte e um anos cumpridos até os cinqüenta e nove cumpridos.
5º - Ajudar a Igreja em suas necessidades. A Igreja é mãe e se preocupa com as necessidades de seus filhos: as espirituais e as materiais; por isso reclama dos fiéis orações, sacrifícios e esmolas. Com estes bens pode ajudar os mais necessitados: os pobres, as missões, os seminários... A ajuda material que os cristãos tem obrigação de oferecer à Igreja serve também para atender a dignidade do culto: edifícios, vasos sagrados, ornamentos etc...
5. Propósitos de vida cristã
Aprender os mandamentos da Igreja.
Rezar todos os dias pelas necessidades da Igreja, pedindo especialmente pelo Papa, pelos bispos e sacerdotes.
Os Dez Mandamentos da Lei de Deus
1. Amar a Deus sobre todas as coisas e não tomar Seu Santo Nome em vão:
Amar a Deus sobre todas as coisas: O primeiro mandamento convida o homem a crer em Deus, a esperar nEle e a amá-Lo acima de tudo. Por isso mesmo, a superstição é um desvio do culto que rendemos ao verdadeiro Deus, é uma espécie de idolatria.
Alguns cristãos dizem que o culto que prestamos a imagens é uma idolatria que contraria este mandamento, mas isso não é verdade. Deus proibe ídolos, ou seja, imagens que são adoradas como se elas fizessem milagres.
As nossas imagens são como fotografias: nos lembram a pessoa amada. Além disso, no livro do Êxodo, capítulo 25, vemos que o próprio Deus mandou que se fizesse imagens de dois querubins paraque fossem colocadas sobre a Arca da Aliança. Também no Evangelho de João, capítulo 3, versículo 14 vemos a passagem do Antigo Testamento onde, por ordem de Deus, Moisés fez uma serpente de cobre e colocou-a sobre um poste. Essa imagem era prefiguração do Cristo, e todos os que para ela olhavam ficavam curados.
Há também, nas catacumbas de Priscila, em Roma, local onde os primeiros cristãos se escondiam dos perseguidores, a pintura da Virgem Maria com o menino Jesus em seus braços. Essa pintura é do sécuo III. Não é possível que os cristãos do ano 200 fossem idólatras.
Um outro aspecto é o fato de este mandamento proibir o culto a deuses estrangeiros. Jesus Cristo é Deus verdadeiro, portanto a veneração de Sua imagem não traz malefício algum.
2. Não tomar Seu Santo Nome em vão:
Este mandamento proíbe o uso inconveniente do nome de Deus, de Maria e dos Santos.
As promessas feitas a outra pessoa em nome de Deus empenham a honra, a fidelidade, a veracidade e a autoridade divinas. Devem, pois, em justiça, ser respeitadas.
A blasfêmia consiste em proferir contra Deus palavras de ódio, de ofensa, de desafio, em falar mal de Deus. É também blasfemo recorrer ao nome de Deus para encobrir práticas criminosas, orpimir os povos, torutar ou matar.
3. Guardar domingos e festas de guarda e honrar pai e mãe:
Guardar domingos e festas de guarda: No Antigo Testamento, o mandamento prescrevia que se guardasse o sábado. No entanto, esse dia foi substituído pelo domingo através da Ressurreição de Cristo que, dessa forma, deu início a uma Nova e Eterna aliança com a humanidade.
O domingo deve ser guardado em toda a Igreja como o dia de festa de preceito por excelência (Código de Direito Canônico, cânon 1246, 1). No domingo e nos outros dias de festa de preceito, os fiéis têm a obrigação de participar da missa (Código de Direito Canônico, cânon 1247), para isso os fiéis devem se afastar das atividades e/ou negócios que os impeçam o culto a ser prestado a Deus nesses dias.
Nenhum fiel pode tentar impedir sem necessidade que outro cumpra este preceito.
4. Honrar pai e mãe:
De acordo com este mandamento, Deus quis que, depois Dele, honrássemos nossos pais e os que Ele, para nosso bem, investiu de autoridade.
"A salvação da pessoa e da sociedade humana está estreitamente ligada ao bem-estar da comunidade conjugal e familiar."
Os filhos devem aos pais respeito, gratidão, justa obediência, e ajuda. O respeito filial favorece a harmonia de toda a vida familiar.
Os pais devem ser responsáveis por educar os filhos na Igreja e têm o dever de atender, na medida de suas condições, às necessidades físicas e espirituais dos filhos.
Os pais também devem respeitar e favorecer a vocação de seus filhos. Lembrem e ensinem que a primeira vocação do cristão é seguir a Jesus.
5. Não matar e não pecar contra a castidade:
Não matar: Este mandamento, na verdade, é muito amplo. Entende a Santa Igreja que ele abrange não apenas a morte em si, mas uma série de outros itens:
a) A intenção em se destruir uma pessoa, mesmo que não se consiga;
b) Abrange também pessoas que em seus negócios provocam a morte ou a fome a outras pessoas e também àqueles que instituem leis ou estruturas sociais visando à degradação dos costumes e à corrupção da vida religiosa;
c) O aborto em qualquer situação, exceto quando um tratamento médico para uma outra enfermidade, por exemplo o câncer, acarreta em um aborto contra a vontade da mãe;
d) A eutanásia voluntária (prática segundo a qual se abrevia o sofrimento de um doente portador de enfermidade incurável tirando-lhe a vida de maneira indolor);
e) O suicídio;
f) O escândalo (quando, por ação ou omissão, se permite deliberadamente que o outro peque gravemente;
g) Quando se omite ajuda a alguém;
h) Provocar guerra;
i) A corrida armamentista (investimento em armas ao invés de condições melhores aos menos favorecidos).
Este mandamento não engloba a defesa armada de uma nação em caso de ataque, pois se trataria de uma legítima defesa.
A legítima defesa consiste em impedir que alguém tire nossa vida, uma vez que esta é o bem mais precioso que possuímos na terra. Não é pecado, mesmo que acarrete na morte do agressor, se esta for a única forma de defesa.
O Catecismo da Igreja Católica menciona como pecado contra o quinto mandamento até mesmo um professor que se ira contra os seus alunos.
6. Não pecar contra a castidade:
Ao criar o ser humano o Senhor dá, ao homem e à mulher, de maneira igual, a dignidade pessoal. Cada um deve reconhecer e aceitar sua identidade sexual, de acordo com o sexo que o indivíduo possua.
Jesus, Maria e José são modelos perfeitos de castidade e devem ser imitados. Ser casto consiste em integrar a sexualidade na pessoa. Inclui também a aprendizagem do domínio pessoal.
O uso de roupas provocantes com a intenção de se chamar a atenção de alguém do sexo oposto leva a pessoa a cometer este pecado. Em Fátima, Maria fala que ela deve ser modelo de como as mulheres devem vestir-se. Você mulher analise a si própria e veja se está se vestindo de acordo.
Há ainda, dentro deste mesmo pecado, coisas como a masturbação, a fornicação (sexo antes do casamento religioso), a pornografia (exibição pública dos atos sexuais), a prostituição, o estupro e a homossexualidade.
No caso da homossexualidade, especificamente, o Catecismo reconhece que muitas pessoas no mundo sofrem uma inclunação desordenada por pessoas do mesmo sexo, no entanto, convida a esses que aceitem isso como uma provação e não se entreguem ao seus instintos.
Diz também que devemos acolher os homossexuais com respeito, compaixão e delicadeza e evitar todo sinal de discriminação injusta.
Os irmãos e irmãs com tendências homossexuais são convidados, se forem cristãos, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que possam encontrar por causa da sua condição. Devem, gradual e resolutamente, se aproximar da perfeição cristã, através da oração e da graça sacramental, do autodomínio, da castidade e do apoio de uma amizade desinteressada.
7. Não furtar, não roubar e não levantar falso testemunho:
Não furtar ou roubar: Este mandamento proíbe a retenção indevida dos bens alheios ou a lesão do próximo com relação a eles, seja como for.
Vale a pena lembrar que a ajuda aos pobres é uma grande virtude. Portanto, uma pessoa avarenta (mão-de-vaca) "não entrará no Reino de Deus", diz o Apóstolo com todas as letras em 1Cor 6,10. O nosso trabalho também é para que possamos partilhar nossos lucros com aqueles que não têm condições.
O Catecismo nos lembra que o pecado contra este mandamento exige reparação.
É necessário que o fiel arrependido restitua o valor ou a mercadoria roubada.
Este mandamento também inclui a escravidão.
8. Não levantar falso testemunho:
A verdade é a virtude que consiste em mostrar-se verdadeiro no agir e no falar, fugindo da duplicidade, da simulação e da hipocrisia.
Este mandamento proíbe coisas como:
a) Falso testemunho e perjúrio (jurar falso, falar inverdades);
b) Respeito à reutação das pessoas (não revelar coisas que causem o prejuízo dos outros) - Isto inclui admitir como verdadeiro, mesmo em silêncio, um defeito moral do próximo. Também aquele que, sem razão, revela a pessoas que não sabem os defeitos dos outros;
c) Calúnia (invenção e propgação de inverdades a respeito de uma pessoa ao ponto que sua reputação fique prejudicada e outras pessoas passem também a ter falsos juízos a respeito dela) - Para isso é necessário que saibamos interpretar as palavras das pessoas quando comentam sobre as outras e a conhecer as "duas faces" da "história";
d) Maledicência (destuir por vontade própria a reputação do próximo);
e) Fanfarronice (faltar com a verdade) e ironia (modo de exprimir-se em que se diz o contrário do que se pensa ou sente);
f) Mentira (dizer o que é falso com a intenção de enganar);
O Catecismo menciona como pecado contra o oitavo mandamento a quebra de sigilos profissionais.
9. Não desejar a mulher do próximo e não cobiçar as coisas alheias:
Não desejar a mulher do próximo: Este pecado pode ser evitado ou corrigido através da purificação do coração e a prática da temperança (moderação dos instintos). Isso se faz com a oração, a prática da castidade e da pureza da intenção e do olhar.
Da mesma forma, não sejam as mulheres casadas ou solteiras causa de desejo aos homens. Vistam-se e comportem-se de maneira apropriada pois o pudor preserva a intimidade da pessoa. Não se deve mostrar aquilo que deve ficar escondido.
Este mandamento menciona qualquer desejo por outra mulher, principalmente a do próximo, ainda que seja apenas com um olhar.
Aos homens solteiros pede-se que busquem nas mulheres solteiras a pessoa com quem gostariam de se casar, para que possam admirá-las com respeito e retidão e ter relacionamentos puros, baseados no espírito cristão.
10. Não cobiçar as coisas alheias:
Este mandamento exige banir a inveja do coração humano. Designa o desejo pelas coisas dos outros. Não é pecado desejar obter as coisas que pertencem aos outros através de uma maneira justa.
A inveja é um vício capital (gera outros vícios) e é, segundo Santo Agostinho, "o pecado diabólico por excelência." Dela vêm o ódio, a maledicência, a calúnia, a alegria à desgraça alheia, e o desprazer com a prosperidade dos outros.
O cristão deve combater este pecado através da benevolência, humildade e do abandono nas mãos da Providência divina.
O desapego aos bens materiais é necessário para entrar no Reino dos Céus.
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
domingo, 8 de dezembro de 2013
Renovação Carismática Católica de São Luís escolhe novo líder
Sábado, 7, às véspera do dia de Nossa Senhora da Conceição, a liderança da Renovação Carismática Católica (RCC) da Arquidiocese de São Luís do Maranhão escolheu Raphael Schiliebe, coordenador do grupo de oração Nossa Senhora da Vitória, da paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e coordenador do ministério da Pregação para estar à frente do Movimento no biênio 2014-2015, comandando um dos maiores e mais expressivos Movimento Eclesial da Igreja Católica em São Luís.
Raphael Schliebe sucede Francisco Alves Camêlo, que marcou a história do Movimento sendo o primeiro Presidente a se tornar Diácono permanente e assumirá o movimento a partir do dia 1 de janeiro. "Peço as bençãos de Nossa Senhora da Vitória para esse momento", reforçou Raphael.
Para o Diácono Francisco Alves Camêlo, atual presidente da RCC na Arquidiocese de São Luís Maranhão, lembra que este é um período do renovação do movimento em São Luís: "Deus sempre renova todas as coisas e está renovando também a Renovação Carismática Católica!".
RCC na Arquidiocese São Luís do Maranhão
A Renovação Carismática Católica surgiu como expressão eclesial no ano de 1967, e no ano 1993 obteve do Vaticano o reconhecimento Pontifício dos estatutos, ação na qual a Igreja reconhece quando uma associação de fiéis está conforme a doutrina, a disciplina e a integridade dos costumes da Igreja e se pronuncia sobre a autenticidade cristã-eclesial ou não desta associação.
Em São Luís, a RCC existe desde a década de 1980 e está presente em todas as Foranias que compõem a Arquidiocese de São Luís do Maranhão, com 77 grupos de oração, incluindo os grupos de oração universitários.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
O que significa o sinal da cruz feito sobre a testa, os lábios e o coração?
O que significa o sinal da cruz feito sobre a testa, os lábios e o coração?
Aprendemos este gesto desde crianças, mas realmente conhecemos seu verdadeiro significado?
Nas normas expostas no Missal Romano, quando se explica o comportamento indicado para o momento da proclamação do Evangelho, estabelece-se que o diácono ou o sacerdote que anuncia a Palavra, depois de ter feito o sinal da cruz sobre a página do Lecionário, deve fazê-lo também sobre a testa, sobre os lábios e sobre o coração.
O sinal da cruz triplo também é feito pela assembleia. E tudo isso não pode ser considerado como mero ritual, mas um forte convite que a Igreja faz, sublinhando a grande importância dada ao Evangelho.
A Palavra de Deus, que é sempre a luz que ilumina o caminho dos fiéis, precisa ser acolhida na mente, anunciada com a voz e conservada no coração. Tudo isso nos recorda que é necessário nos empenharmos em compreender a Palavra de Deus com atenção e inteligência iluminada.
Esta Palavra deve ser anunciada e proclamada por todo cristão, porque a evangelização é um dever de todos os batizados. Precisa ser amada e guardada no coração, para tornar-se depois norma de vida.
Todos nós somos convidados a examinar-nos sobre como acolhemos o Evangelho, como nos comprometemos no anúncio desta mensagem, como conformamos nossa vida segundo suas indicações.
Somos convidados a ser um "Evangelho ilustrado", o "quinto Evangelho", não escrito com tinta, mas com a nossa própria vida.
Acolhamos com a mente, anunciemos com os lábios, conservemos no coração o tesouro da Palavra de Deus e, ao longo deste caminho, confiemos nossas vidas ao Senhor, para sermos reflexo da verdadeira luz em meio às trevas do mundo de hoje.
Artigo do Pe. Antonio, monge no Mosteiro de São Bento, de Monte Subiaco, Itália
via Aleteia
fonte: http://www.jesusobompastor.com.br/cruz/
Aprendemos este gesto desde crianças, mas realmente conhecemos seu verdadeiro significado?
Nas normas expostas no Missal Romano, quando se explica o comportamento indicado para o momento da proclamação do Evangelho, estabelece-se que o diácono ou o sacerdote que anuncia a Palavra, depois de ter feito o sinal da cruz sobre a página do Lecionário, deve fazê-lo também sobre a testa, sobre os lábios e sobre o coração.
O sinal da cruz triplo também é feito pela assembleia. E tudo isso não pode ser considerado como mero ritual, mas um forte convite que a Igreja faz, sublinhando a grande importância dada ao Evangelho.
A Palavra de Deus, que é sempre a luz que ilumina o caminho dos fiéis, precisa ser acolhida na mente, anunciada com a voz e conservada no coração. Tudo isso nos recorda que é necessário nos empenharmos em compreender a Palavra de Deus com atenção e inteligência iluminada.
Esta Palavra deve ser anunciada e proclamada por todo cristão, porque a evangelização é um dever de todos os batizados. Precisa ser amada e guardada no coração, para tornar-se depois norma de vida.
Todos nós somos convidados a examinar-nos sobre como acolhemos o Evangelho, como nos comprometemos no anúncio desta mensagem, como conformamos nossa vida segundo suas indicações.
Somos convidados a ser um "Evangelho ilustrado", o "quinto Evangelho", não escrito com tinta, mas com a nossa própria vida.
Acolhamos com a mente, anunciemos com os lábios, conservemos no coração o tesouro da Palavra de Deus e, ao longo deste caminho, confiemos nossas vidas ao Senhor, para sermos reflexo da verdadeira luz em meio às trevas do mundo de hoje.
Artigo do Pe. Antonio, monge no Mosteiro de São Bento, de Monte Subiaco, Itália
via Aleteia
fonte: http://www.jesusobompastor.com.br/cruz/
domingo, 24 de novembro de 2013
O segredo da alegria.
A alegria é algo essencial na vida humana. Conscientes ou não, o que mais buscamos em nossos dias, desde o nascer ao por do sol, é a alegria de viver. Mas, de maneira especial, na vida cristã a alegria é fundamental, pois seja o que for que dissermos sobre Deus, se não estivermos alegres, os nossos pensamentos e palavras não poderão produzir os frutos que desejamos. Daí, nasce a pergunta: mas como encontrar a alegria em meio a tantos desencontros neste mundo? Jesus veio reverlar - nos o amor de Deus para que a nossa alegria seja a d'Ele e, assim completa. E a maior alegria consiste em saber que somos amados incondicionalmente e que nada neste mundo, nem mesmo a doença, o fracasso, o término de um relacionamento ou até mesmo a morte, podem nos privar deste amor, portanto, desta alegria.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Renovação Carismática Católica do Maranhão terá nova presidência
Renovação Carismática Católica do Maranhão terá nova presidência
A Renovação Carismática Católica (RCC) do Estado do Maranhão realizará no dia 30 de novembro e 1 de dezembro o processo de Escolha para novo Presidente do Conselho Estadual do movimento, biênio 2014-2015. A escolha acontecerá em São Luís (MA), durante a Assembleia Estadual, fechada aos líderes do movimento, que reúne anualmente os presidentes da RCC nas 12 dioceses que formam a Igreja no Estado e ainda, os coordenadores Estaduais de Ministérios.
Atualmente presidido pelo diácono Francisco Alves Camêlo, que também preside a RCC na Arquidiocese de São Luís, o Conselho Estadual da RCC Maranhão entrará o ano de 2014 com quase 50% das Dioceses com nova coordenação. No segundo semestre de 2013, cinco dioceses terão mudança nas coordenações da presidência na RCC: Balsas, Brejo, Coroatá, Imperatriz e Arquidiocese de São Luís. Eles deverão assumir a presidência de suas respectivas dioceses no dia 1 de janeiro de 2014, primeiro dia do ano civil, conforme Estatuto do movimento.
Apesar de comumente ser chamada de “eleição”, por acontecer com base nos votos dos participantes, a escolha para presidente de Conselho Diocesano ou Estadual da RCC não acontece nos moldes de uma campanha eleitoral, com lançamentos de chapas e indicação de nomes.
A votação obedece a regras próprias, que são instituídas pelo Estatuto do movimento no Estado e orientadas pelo Conselho Nacional da RCC Brasil, que envia um representante para presidir todo o processo de discernimento e escolha. No Maranhão, o represente será Carlos César Sales, presidente do Conselho Estadual da RCC do Piauí.
Semelhante ao Conclave, a votação é feita a partir de um Conselho de representantes, que obrigatoriamente assumem a função de candidatos. No caso do processo de escolha para presidência do Conselho Diocesano da RCC, possuem direito a voto: o Conselho Diocesano da RCC (Presidente, Secretário, Tesoureiro e coordenadores de Comissão), os coordenadores de grupos de oração e os coordenadores diocesanos de Ministérios.
Já na escolha para presidente do Conselho Estadual, além do Conselho Estadual, podem receber votos os presidentes diocesanos da RCC e os coordenadores estaduais de Ministérios.
Nas duas situações, só podem ser candidatos os membros do Conselho que corresponderem a critérios de elegibilidade do Estatuto da RCC Maranhão. Entre eles: ilibada reputação moral, social e espiritual e tempo mínimo de três anos no movimento.
O candidato que não desejar concorrer à presidência diocesana ou estadual da RCC, segundo estatuto, pode deixar registrado, com um prazo máximo de quinze dias de antecedência, a vontade de ser excluído do processo.
Todos os presidentes da RCC, que representam a Renovação Carismática nas 12 dioceses do Maranhão (Bacabal, Balsas, Brejo, Carolina, Caxias, Coroatá, Grajaú, Imperatriz, Pinheiro, Viana, Zé Doca e Arquidiocese de São Luís do Maranhão) estarão entre 1 e 4 de maio de 2014, em Brasília, representando o Estado no Retiro Nacional para coordenadores Estaduais e Diocesanos da RCC, com participação obrigatória dos líderes.
Texto: Ministério da Comunicação Social - RCC Maranhão.
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
A GUERRA dos PAPAS contra o diabo:
A GUERRA dos PAPAS contra o diabo:
Por: Equipe Christo Nihil Praeponere
O suposto exorcismo feito pelo Papa Francisco serviu para reacender na memória das pessoas a existência do diabo.
Papa Leão XIII
A expressão de Leão XIII era incomum. Os que o conheciam sabiam que algo acontecera. O olhar de perplexidade e de espanto do Santo Padre, fixado acima da cabeça do celebrante da Missa a qual assistia, denunciava a visão. Tratava-se do Maligno. O episódio ocorreu numa manhã comum, quando o pontífice participava de uma Celebração Eucarística em ação de graças à celebrada por ele anteriormente, como fazia de costume.
Imediatamente após o susto, o Papa se levantou e se dirigiu com pressa ao seu escritório particular. Meia hora depois, pediu para que chamassem o Secretário da Congregação de Ritos. O que pretendia Leão XIII? Ordenar que se rezasse todos os dias ao término da Missa a popular oração de invocação a São Miguel Arcanjo e súplica à Virgem Maria para que Deus precipite Satanás ao inferno. Segundo testemunho do Cardeal Natalli Rocca, em 1946, foi o próprio Leão XIII quem a redigiu.
Padre José Antonio Fortea
A batalha dos Papas contra o inimigo de Deus não é de agora. O assunto voltou à baila nas últimas semanas devido a uma oração feita pelo Papa Francisco a um homem na praça de São Pedro, alegadamente possesso. Para o renomado exorcista Padre Gabriele Amorth, não há dúvida de que fora um "exorcismo". Porém, para a Sala de Imprensa do Vaticano, tudo não passou de uma "oração". A declaração da Santa Sé é corroborada por outro exorcista, padre José Antonio Fortea, e também pelo mesmo sacerdote que acompanhava o senhor no dia da prece do Pontífice, padre Ruan Jivas, LC.
O homem, de 49 anos, que aparece nas imagens que correram o mundo chama-se Angelo V. Casado e pai de dois filhos, há 14 anos ele é vítima de possessões demoníacas. Conforme relato prestado ao jornal espanhol El Mundo, a experiência demoníaca começou em 1999, durante uma viagem de ônibus para casa, no estado mexicano de Michoacán. "Senti que uma energia estranha entrava no ônibus... tive a sensação de que estava abrindo minhas costelas. Pensei que fosse um ataque do coração", explicou. Possuído por quatro demônios, Angelo resolveu romper o silêncio devido ao ceticismo com que as pessoas reagem a esses casos: "há sacerdotes que não creem na possessão diabólica, que consideram um problema psiquiátrico. Há muitos possuídos que terminam em manicômios e morrem sem saber o que se passava".
Padre Gabriel Amorth
Para o padre Gabriele Amorth, exorcista da Diocese de Roma, a possessão de Angelo V. não é comum, mas uma possessão mensagem. Ele teria a obrigação de pedir aos bispos mexicanos que condenem a aprovação do aborto no México, em reparação às mortes e à ofensa à Virgem grávida de Guadalupe. Segundo o padre Juan Rivas, LC, que acompanha Angelo há algum tempo, 30 exorcismos já foram feitos, mas nenhum obteve sucesso. "Os demônios dizem que "a Senhora" não os deixará sair enquanto os bispos não cumprirem a condição, que é o ato de reparação e expiação e a consagração à Maria Imaculada", disse o sacerdote em entrevista ao portal Zenit. Angelo V. explicou que decidiu se encontrar com o Papa Francisco após um sonho com o Pontífice, no qual ele aparecia com uma casula vermelha, segurando um turíbulo e rodeado por cardeais. A princípio não deu muita atenção ao sonho, até que assistiu a uma Missa do Santo Padre em que ele aparecia exatamente como na visão. "Passou-me pela cabeça: tenho que ir a Roma. Ademais, naquela época estava lendo um livro do Padre Gabriele Amorth no qual ele dizia que Bento XVI e João Paulo II haviam feito exorcismos em possuídos".
Os exorcismos feitos por Bento XVI e João Paulo II também repercutirem na mídia. No caso do Papa polonês, teriam sido três, sendo um deles poucos anos antes de sua morte, em 2005. Apesar do peso dos 80 anos e da doença de Mal de Parkinson, o embate entre o Santo Padre e o demônio teria ocorrido na tarde de 6 de setembro de 2002. A vítima seria uma italiana de 19 anos. Já Bento XVI teria confrontado o ódio do diabo numa das tradicionais Assembleias gerais de quarta-feira. Segundo o relato do Padre Gabriele Amorth, ao perceber a agitação dos endemoniados, o Papa alemão fitou-os e os abençoou. "Para os possessos isso funcionou como um soco em seus corpos por inteiro", conta o exorcista em seu livro "O último exorcista". O flagelo do diabo imposto a Angelo já lhe causou grandes dramas. "Por sorte, meus filhos nunca me viram em transe, mas sabem que estou doente", lamentou ao El Mundo. Ele confessou que "há momentos em que os demônios parecem que vão sair, mas nunca se vão". Em um mundo cada vez mais dilacerado pelo materialismo, a história de Angelo é uma pedra de tropeço, que revela a existência do Mal e sua antiga batalha contra o Vigário de Cristo. E como ficou claro desde a sua primeira homilia, no que depender de Francisco, essa luta ainda perdurará por muitos anos.
fonte: http://ossoldadoscatolicos.blogspot.com.br/2013/09/a-guerra-dos-papas-contra-o-diabo.html
Por: Equipe Christo Nihil Praeponere
O suposto exorcismo feito pelo Papa Francisco serviu para reacender na memória das pessoas a existência do diabo.
Papa Leão XIII
A expressão de Leão XIII era incomum. Os que o conheciam sabiam que algo acontecera. O olhar de perplexidade e de espanto do Santo Padre, fixado acima da cabeça do celebrante da Missa a qual assistia, denunciava a visão. Tratava-se do Maligno. O episódio ocorreu numa manhã comum, quando o pontífice participava de uma Celebração Eucarística em ação de graças à celebrada por ele anteriormente, como fazia de costume.
Imediatamente após o susto, o Papa se levantou e se dirigiu com pressa ao seu escritório particular. Meia hora depois, pediu para que chamassem o Secretário da Congregação de Ritos. O que pretendia Leão XIII? Ordenar que se rezasse todos os dias ao término da Missa a popular oração de invocação a São Miguel Arcanjo e súplica à Virgem Maria para que Deus precipite Satanás ao inferno. Segundo testemunho do Cardeal Natalli Rocca, em 1946, foi o próprio Leão XIII quem a redigiu.
Padre José Antonio Fortea
A batalha dos Papas contra o inimigo de Deus não é de agora. O assunto voltou à baila nas últimas semanas devido a uma oração feita pelo Papa Francisco a um homem na praça de São Pedro, alegadamente possesso. Para o renomado exorcista Padre Gabriele Amorth, não há dúvida de que fora um "exorcismo". Porém, para a Sala de Imprensa do Vaticano, tudo não passou de uma "oração". A declaração da Santa Sé é corroborada por outro exorcista, padre José Antonio Fortea, e também pelo mesmo sacerdote que acompanhava o senhor no dia da prece do Pontífice, padre Ruan Jivas, LC.
O homem, de 49 anos, que aparece nas imagens que correram o mundo chama-se Angelo V. Casado e pai de dois filhos, há 14 anos ele é vítima de possessões demoníacas. Conforme relato prestado ao jornal espanhol El Mundo, a experiência demoníaca começou em 1999, durante uma viagem de ônibus para casa, no estado mexicano de Michoacán. "Senti que uma energia estranha entrava no ônibus... tive a sensação de que estava abrindo minhas costelas. Pensei que fosse um ataque do coração", explicou. Possuído por quatro demônios, Angelo resolveu romper o silêncio devido ao ceticismo com que as pessoas reagem a esses casos: "há sacerdotes que não creem na possessão diabólica, que consideram um problema psiquiátrico. Há muitos possuídos que terminam em manicômios e morrem sem saber o que se passava".
Padre Gabriel Amorth
Para o padre Gabriele Amorth, exorcista da Diocese de Roma, a possessão de Angelo V. não é comum, mas uma possessão mensagem. Ele teria a obrigação de pedir aos bispos mexicanos que condenem a aprovação do aborto no México, em reparação às mortes e à ofensa à Virgem grávida de Guadalupe. Segundo o padre Juan Rivas, LC, que acompanha Angelo há algum tempo, 30 exorcismos já foram feitos, mas nenhum obteve sucesso. "Os demônios dizem que "a Senhora" não os deixará sair enquanto os bispos não cumprirem a condição, que é o ato de reparação e expiação e a consagração à Maria Imaculada", disse o sacerdote em entrevista ao portal Zenit. Angelo V. explicou que decidiu se encontrar com o Papa Francisco após um sonho com o Pontífice, no qual ele aparecia com uma casula vermelha, segurando um turíbulo e rodeado por cardeais. A princípio não deu muita atenção ao sonho, até que assistiu a uma Missa do Santo Padre em que ele aparecia exatamente como na visão. "Passou-me pela cabeça: tenho que ir a Roma. Ademais, naquela época estava lendo um livro do Padre Gabriele Amorth no qual ele dizia que Bento XVI e João Paulo II haviam feito exorcismos em possuídos".
Os exorcismos feitos por Bento XVI e João Paulo II também repercutirem na mídia. No caso do Papa polonês, teriam sido três, sendo um deles poucos anos antes de sua morte, em 2005. Apesar do peso dos 80 anos e da doença de Mal de Parkinson, o embate entre o Santo Padre e o demônio teria ocorrido na tarde de 6 de setembro de 2002. A vítima seria uma italiana de 19 anos. Já Bento XVI teria confrontado o ódio do diabo numa das tradicionais Assembleias gerais de quarta-feira. Segundo o relato do Padre Gabriele Amorth, ao perceber a agitação dos endemoniados, o Papa alemão fitou-os e os abençoou. "Para os possessos isso funcionou como um soco em seus corpos por inteiro", conta o exorcista em seu livro "O último exorcista". O flagelo do diabo imposto a Angelo já lhe causou grandes dramas. "Por sorte, meus filhos nunca me viram em transe, mas sabem que estou doente", lamentou ao El Mundo. Ele confessou que "há momentos em que os demônios parecem que vão sair, mas nunca se vão". Em um mundo cada vez mais dilacerado pelo materialismo, a história de Angelo é uma pedra de tropeço, que revela a existência do Mal e sua antiga batalha contra o Vigário de Cristo. E como ficou claro desde a sua primeira homilia, no que depender de Francisco, essa luta ainda perdurará por muitos anos.
fonte: http://ossoldadoscatolicos.blogspot.com.br/2013/09/a-guerra-dos-papas-contra-o-diabo.html
Beato Francisco Palau O.C.D.: Lúcifer, autor da revolta no Céu, instiga uma Revolução análoga na Terra
Beato Francisco Palau O.C.D.: Lúcifer, autor da revolta no Céu, instiga uma Revolução análoga na Terra
As antevisões do Beato Francisco Palau y Quer O.C.D. (1811-1872) impressionam pela penetração e riqueza de panoramas.
As suas previsões referentes aos dias de hoje são surpreendentemente detalhadas, abrangentes, fruto de longos estudos dos autores sagrados, Doutores e grandes teólogos da Igreja.
O Beato via os eventos históricos futuros imediatos se desenvolvendo segundo uma sequência fundamental:
1°. A marcha do mundo em direção à dissolução social e ao estabelecimento de uma anti-ordem caótica como fruto de uma Revolução anticristã;
2°. A denúncia dessa Revolução por um enviado de Deus e seus discípulos, seguida da justa punição divina da iniquidade;
3°. A restauração da Igreja e das nações por obra do Espírito Santo e o advento de um período em que as pessoas imbuídas do espírito do Evangelho dariam uma glória a Deus historicamente inigualável. Esse período histórico duraria até o fim do mundo.
Lúcifer, autor da revolta no Céu, instiga uma Revolução análoga na Terra. O bem-aventurado frade deplorava as sucessivas quebras das instituições fundamentais da ordem cristã como a família e a propriedade.
Lamentava a demolição da moralidade e dos estilos de vida tradicionais, minados pela revolução industrial. Condenava a derrubada das formas tradicionais de governo por constantes golpes políticos.
Não aceitava que todas essas demolições convergentes fossem resultado do acaso. Pelo contrário, a variedade imensa das crises era para ele resultante de uma causa única.
Ele se perguntava se por detrás delas, no comando, não havia alguma inteligência forçosamente diabólica.
Nossa Senhora das Virtudes, grande devoção do Beato Palau. Sim, respondia ele, o próprio Lúcifer, que seduziu um terço dos anjos no céu, apoderou-se do coração de uma série de homens-chave na Terra e mais uma vez ergueu a bandeira da revolta.
Esse novo Non serviam (“Eu não servirei”) é a grande causa das crises no mundo, concluía. E essa para ele tinha um nome: “Revolução”.
“O que é a Revolução? – explicou – É hoje na Terra aquilo mesmo que aconteceu no Céu quando Deus criou os anjos: Satanás (...) seduziu todos os reis e governos da terra e com a bandeira ao vento dirige seus exércitos na guerra contra Deus, (...) isto é revolução, isto é anarquia entre os homens e guerra contra Deus” (“Triunfo de la Cruz”, El Ermitaño, Nº 125, 30-3-1871.).
“Satanás é o pai da Revolução – ensinava, parafraseando um célebre escrito de Mons. de Ségur –, essa é a obra dele, iniciada no Céu e que vem se perpetuando entre os homens de geração em geração.
“Por primeira vez após seis mil anos ele teve a ousadia de proclamar diante do Céu e da Terra o seu verdadeiro e satânico nome: Revolução!
“A Revolução tem como lema, a exemplo do demônio, a famosa frase: não obedecerei! Satânica em sua essência, ela aspira a derrubar todas as autoridades e seu objetivo derradeiro é a destruição total do reino de Jesus Cristo sobre a terra” (“Adentros del catolicismo – abominaciones predichas por Daniel profeta en el lugar santo: Apostasía”, El Ermitaño, Nº 21, 25-3-1869.).
Segundo o bem-aventurado, essa Revolução realiza os anúncios das Sagradas Escrituras relativos à apostasia dos últimos tempos. A análise racional, tranquila e vigorosa dos acontecimentos sóciopolíticos contemporâneos o confirmava nesta sua convicção.
A Revolução leva a uma catástrofe que o Beato Palau queria evitar. No século XIX a humanidade imergia de modo displicente e veloz na anarquia, impelida pelas tendências desordenadas que alimentam a Revolução, especialmente o orgulho e a sensualidade. Por isso, o Beato Palau concluiu que a dinâmica revolucionaria impulsiona o mundo de modo implacável ao caos e ao desaparecimento da ordem social.
O beato usava como exemplo um acidente ferroviário que abalou seus contemporâneos. Um temporal derribara uma ponte na Catalunha, e um trem expresso – naquela época símbolo embriagador do progresso industrial – sem saber do acontecido, precipitou-se no abismo durante a noite.
Ele viu no acidente uma parábola do mundo superficial e despreocupado, portador de restos de cultura e religião, sendo conduzido pela Revolução rumo a uma catástrofe que o bem-aventurado desejava evitar, mas que ninguém queria ouvir falar:
Guerra Civil Espanhola: um passo na marcha da Revolução
Uma horrorosa catástrofe anunciada pelos profetas, por Cristo, pelos Apóstolos e por todos os porta-vozes mais autorizados do catolicismo. A sociedade atual, conduzida em massa pelo poder das trevas e pelo poder político, subiu num trem. Mas os maquinistas a levam para os infernos. A estação de onde saiu chama-se Revolução, a próxima estação chama-se Catástrofe Social.
“Agora o trem circula entre uma estação e outra. Os passageiros não pensam, o Ermitão dá berros fortíssimos: ‘Parem, voltem atrás!’.
“Mas essa voz, que é a própria voz do catolicismo, é sufocada pelo ruído do trem. (...) A tempestade levou a ponte. Era noite e o trem que partiu de Gerona ia em frente. Os viajantes não sabiam do perigo, mas a ponte não estava ali. As trevas escondiam o risco, até chegar no abismo. A locomotora deu um pulo e não tinha asas, faltavam os trilhos, só havia o precipício. Ela caiu, arrastando consigo os carros e os passageiros. E as águas os engoliram.
“Eles não acreditaram no perigo, mas ele existia, era verdadeiro, e a incredulidade não os salvou, mas os perdeu.
“Os maquinistas e condutores do trem para onde vai a sociedade atual estão ébrios, perderam o juízo. Não vedes que não acertam uma?
“Descei enquanto puderdes, e jogai-vos nos braços da Igreja vossa Mãe, e assim vos salvareis" ("Catástrofe social", El Ermitaño, Nº 40, 5-8-1869).
fonte:http://ossoldadoscatolicos.blogspot.com.br/2013/09/beato-francisco-palau-ocd-lucifer-autor.html
domingo, 10 de novembro de 2013
"SÁBADO OU DOMINGO? A QUESTÃO EQUIVOCADA DOS ADVENTISTAS".
"O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado; de modo que o Filho do Homem é senhor até do sábado" (Marcos 2, 27).
"Portanto, ninguém vos julgue por questões de comida e de bebida, ou a respeito de festas anuais ou de sábados, que são apenas sombra de coisas que haviam de vir, mas a realidade é o Corpo de Cristo" (colossenses 2, 16). O que prova que o sábado não é intocável, pois existem coisas superiores ao sábado.
Alguns adventistas procuram impugnar esse trecho de S. Paulo argumentando que "sabados" se refere aos 'descansos', como a páscoa, pentecostes, etc. Todavia, o "Sábado", dia de guarda, fazia parte dos "sábados". O apóstolo apenas reforça o que foi ensinado por Nosso Senhor Jesus Cristo, tornando sem efeito o argumento adventista.
A ordem de observar o sábado era rigorosamente cumprida pelos Judeus. Aliás, foi no sábado que eles saíram do Egito rumo à Terra prometida.
O primeiro dia da semana judaica, posterior ao sábado, quando Cristo ressuscitou, tornou-se o dia de culto dos cristãos ou o dia do Senhor. No ano de 57/58, por exemplo, em Trôade, na Ásia Menor, os cristãos se reuniam no primeiro dia da semana, conforme At 20, 7, para celebrar a Eucaristia. Em 1Cor 16, 2, S. Paulo recomenda aos fiéis a coleta em favor dos pobres no primeiro dia da semana - o que supõe uma assembléia religiosa realizada naquele dia.
O Domingo é o dia dedicado à glorificação do Senhor vitorioso sobre a morte, tomou adequadamente o nome de "Kyriaké heméra", dia do Senhor (ou, propriamente, dia imperial), como se depreende de Ap 1, 10: "Fui arrebatado em espírito no dia do Senhor". O grego "Kyriaké heméra" deu em latim "Dominica dies", donde, em português, domiga ou domingo.
Pode-se crer que a celebração do domingo tenha tido origem na própria Igreja-mãe de Jerusalém, pois os apóstolos estavam reunidos no 50o. dia (Pentecostes), que era domingo, quando receberam o Espírito Santo (At 2, 1-3). Este quis se comunicar não num sábado, como Cristo também não quis ressuscitar num sábado, mas no dia seguinte, domingo. O dia da 'santificação' de sua Igreja foi o domingo e não o sábado.
Agora, um outro problema. Qual é o sétimo dia? A palavra 'sábado' não exprime o dia determinado da semana, mas, em hebraico, quer dizer: cessação, repouso (shabath). Quando deve ser este dia de repouso? Deus nunca determinou. O que ele quer é que, após seis dias, o sétimo lhe seja consagrado.
Da lei antiga, distinguem-se quatro espécies de preceitos: o dogma, a moral, as cerimônias e as leis nacionais.
Destes preceitos, só permanecem, com o advento do Novo Testamento, o dogma, completado por Nosso Senhor Jesus Cristo, e a moral, aperfeiçoada por ele.
Quanto as cerimônias, elas eram figurativas, e as figuras desaparecem diante da realidade. As cerimônias da Igreja substituem suas pré-figuras (ver Hb 4, 3-11). As leis nacionais também já não mais se aplicam.
Outro argumento de alguns estudiosos: na semana judaica, a contagem dos dias começa na primeira-feira e não na segunda-feira, sendo o sétimo dia a nossa sexta-feira e o sábado, o nosso domingo.
Mas, ainda que fosse o sábado o sétimo dia, a Igreja teria o poder de alterá-lo, não sendo ele, como demonstrado, superior ao "Corpo Místico de Cristo" (colossenses 2, 16). O próprio Deus encarnado concedeu este poder à sua Igreja: "Tudo o que ligares na terra, será ligado no Céu e tudo o que desligares na terra, será desligado no Céu". São palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo aos seus discípulos.
Examinemos agora um pouco a história: desde o século II, há depoimentos que atestam a celebração do domingo tal como foi instituída pelos apóstolos, conscientes do significado da ressurreição de Cristo. Assim Santo Inácio de Antioquia (+110, aproximadamente) escrevia aos Magnésios: "Aqueles que viviam na antiga ordem de coisas, chegaram à nova esperança, não observando mais o sábado, mas vivendo segundo o dia do Senhor, dia em que nossa vida se levantou mediante Cristo e sua morte" (9, 1).
O Catecismo dos Apóstolos, chamado de 'Didaqué', escrito no primeiro século de nossa era, também prescreve, em seu artigo XIV: "Reúnam-se no dia do Senhor para partir o pão e agradecer, depois de ter confessado os pecados, para que o sacrifício de vocês seja puro."
Em meados do século II, encontra-se o famoso depoimento de S. Jusitino, escrito entre 153 e 155: "No dia dito do sol, todos aqueles dos nossos que habitam as cidades ou os campos, se reunam num mesmo lugar. Lêem-se as memórias dos apóstolos e os escritos dos profetas... Quando a oração está terminada, são trazidos e vinho e água... Nós nos reunimos todos no dia do sol, porque é o primeiro dia, aquele em que Deus transformou as trevas e a matéria para criar o mundo, e também porque Jesus Cristo Salvador, ressuscitou dos mortos nesse dia mesmo" (I Apologia 67, 3. 7).
Nessa passagem, S. Justino atesta a celebração da Eucaristia no domingo. Chama-o "dia do sol" porque se dirige a pagãos; faz questão, porém, de lembrar que tal designação é de origem alheia, não cristã: "no dia dito do sol".
O fato do Imperador Constantino ter preceituado, em 321, certo repouso "no venerável dia do sol" não quer dizer que ele tenha introduzido a observância do dia do Senhor entre os Cristãos; esta, como vimos, data da época dos apóstolos, tendo sido apenas patrocinada por Constantino, desde que se tornou cristão.
Fonte:Acesse:www.catolicismoromano.com.br
"Portanto, ninguém vos julgue por questões de comida e de bebida, ou a respeito de festas anuais ou de sábados, que são apenas sombra de coisas que haviam de vir, mas a realidade é o Corpo de Cristo" (colossenses 2, 16). O que prova que o sábado não é intocável, pois existem coisas superiores ao sábado.
Alguns adventistas procuram impugnar esse trecho de S. Paulo argumentando que "sabados" se refere aos 'descansos', como a páscoa, pentecostes, etc. Todavia, o "Sábado", dia de guarda, fazia parte dos "sábados". O apóstolo apenas reforça o que foi ensinado por Nosso Senhor Jesus Cristo, tornando sem efeito o argumento adventista.
A ordem de observar o sábado era rigorosamente cumprida pelos Judeus. Aliás, foi no sábado que eles saíram do Egito rumo à Terra prometida.
O primeiro dia da semana judaica, posterior ao sábado, quando Cristo ressuscitou, tornou-se o dia de culto dos cristãos ou o dia do Senhor. No ano de 57/58, por exemplo, em Trôade, na Ásia Menor, os cristãos se reuniam no primeiro dia da semana, conforme At 20, 7, para celebrar a Eucaristia. Em 1Cor 16, 2, S. Paulo recomenda aos fiéis a coleta em favor dos pobres no primeiro dia da semana - o que supõe uma assembléia religiosa realizada naquele dia.
O Domingo é o dia dedicado à glorificação do Senhor vitorioso sobre a morte, tomou adequadamente o nome de "Kyriaké heméra", dia do Senhor (ou, propriamente, dia imperial), como se depreende de Ap 1, 10: "Fui arrebatado em espírito no dia do Senhor". O grego "Kyriaké heméra" deu em latim "Dominica dies", donde, em português, domiga ou domingo.
Pode-se crer que a celebração do domingo tenha tido origem na própria Igreja-mãe de Jerusalém, pois os apóstolos estavam reunidos no 50o. dia (Pentecostes), que era domingo, quando receberam o Espírito Santo (At 2, 1-3). Este quis se comunicar não num sábado, como Cristo também não quis ressuscitar num sábado, mas no dia seguinte, domingo. O dia da 'santificação' de sua Igreja foi o domingo e não o sábado.
Agora, um outro problema. Qual é o sétimo dia? A palavra 'sábado' não exprime o dia determinado da semana, mas, em hebraico, quer dizer: cessação, repouso (shabath). Quando deve ser este dia de repouso? Deus nunca determinou. O que ele quer é que, após seis dias, o sétimo lhe seja consagrado.
Da lei antiga, distinguem-se quatro espécies de preceitos: o dogma, a moral, as cerimônias e as leis nacionais.
Destes preceitos, só permanecem, com o advento do Novo Testamento, o dogma, completado por Nosso Senhor Jesus Cristo, e a moral, aperfeiçoada por ele.
Quanto as cerimônias, elas eram figurativas, e as figuras desaparecem diante da realidade. As cerimônias da Igreja substituem suas pré-figuras (ver Hb 4, 3-11). As leis nacionais também já não mais se aplicam.
Outro argumento de alguns estudiosos: na semana judaica, a contagem dos dias começa na primeira-feira e não na segunda-feira, sendo o sétimo dia a nossa sexta-feira e o sábado, o nosso domingo.
Mas, ainda que fosse o sábado o sétimo dia, a Igreja teria o poder de alterá-lo, não sendo ele, como demonstrado, superior ao "Corpo Místico de Cristo" (colossenses 2, 16). O próprio Deus encarnado concedeu este poder à sua Igreja: "Tudo o que ligares na terra, será ligado no Céu e tudo o que desligares na terra, será desligado no Céu". São palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo aos seus discípulos.
Examinemos agora um pouco a história: desde o século II, há depoimentos que atestam a celebração do domingo tal como foi instituída pelos apóstolos, conscientes do significado da ressurreição de Cristo. Assim Santo Inácio de Antioquia (+110, aproximadamente) escrevia aos Magnésios: "Aqueles que viviam na antiga ordem de coisas, chegaram à nova esperança, não observando mais o sábado, mas vivendo segundo o dia do Senhor, dia em que nossa vida se levantou mediante Cristo e sua morte" (9, 1).
O Catecismo dos Apóstolos, chamado de 'Didaqué', escrito no primeiro século de nossa era, também prescreve, em seu artigo XIV: "Reúnam-se no dia do Senhor para partir o pão e agradecer, depois de ter confessado os pecados, para que o sacrifício de vocês seja puro."
Em meados do século II, encontra-se o famoso depoimento de S. Jusitino, escrito entre 153 e 155: "No dia dito do sol, todos aqueles dos nossos que habitam as cidades ou os campos, se reunam num mesmo lugar. Lêem-se as memórias dos apóstolos e os escritos dos profetas... Quando a oração está terminada, são trazidos e vinho e água... Nós nos reunimos todos no dia do sol, porque é o primeiro dia, aquele em que Deus transformou as trevas e a matéria para criar o mundo, e também porque Jesus Cristo Salvador, ressuscitou dos mortos nesse dia mesmo" (I Apologia 67, 3. 7).
Nessa passagem, S. Justino atesta a celebração da Eucaristia no domingo. Chama-o "dia do sol" porque se dirige a pagãos; faz questão, porém, de lembrar que tal designação é de origem alheia, não cristã: "no dia dito do sol".
O fato do Imperador Constantino ter preceituado, em 321, certo repouso "no venerável dia do sol" não quer dizer que ele tenha introduzido a observância do dia do Senhor entre os Cristãos; esta, como vimos, data da época dos apóstolos, tendo sido apenas patrocinada por Constantino, desde que se tornou cristão.
Fonte:Acesse:www.catolicismoromano.com.br
Como os inimigos de Deus reagiram diante da morte?
8 novembro 2013
Enfrentar Deus enquanto se tem saúde, enquanto se é humanamente pleno (no sentindo de ser um homem completo e saudável intelectual e fisicamente), é fácil. Mas são poucos os que, na avançada velhice ou no limiar da morte, conseguem sustentar sua arrogância e prepotência, seguir lutando contra o Criador, que não somente Se revela na natureza derredor, mas incutiu no homem o “gene divino” e o senso moral – aspectos contra os quais pouquíssimos conseguem resistir quando não há mais volta. “Você está falando coisas sem base nenhuma”, alguns podem pensar – e é sempre bom questionar afirmações que não venham acompanhadas de fontes. Por esse motivo é que apresentarei frases derradeiras de grandes representantes do ateísmo, comunismo e demais formas de anticristianismo – tire as suas próprias conclusões.- Engels, principal propagandista do ateísmo, voltou a reconhecer Deus:“A vida tem que ser devolvida Àquele que morreu na cruz por todos os homens” (Atheismus – ein Weg. p. 70).- Lênin, ao final da sua vida pediu perdão por todos os seus erros a Deus, ao mundo:“Cometi um grande erro. A sensação de viver perdido num oceano de sangue derramado por inumeráveis vítimas, persegue-me. Mas já não podemos voltar atrás. Para salvar a Rússia tínhamos precisado de homens como São Francisco de Assis. Dez homens como ele e ter-la-íamos salvo” (Prof. Möbius. Bildpost und Pilger).- Sinoviev, presidente da Internacional Comunista e colaborador de Lênin, exclamou antes da morte:“Escuta, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Deus” (R. Wurmbrand, Antwort auf Moskaus Bibel. Seewis, 1984. p. 47).- Hans Frank, ministro do Governo nacional-socialista de Hitler, disse antes de ser executado:“Aceito a morte como expiação pela grave injustiça cometida por nós. Mas espero que a misericórdia divina ainda nos possa salvar” (Prof. Möbius. Bildpost und Pilger).- J. V. Ribbentrop, ministro alemão dos Negócios Estrangeiros do Governo nacional-socialista, disse antes da morte:“Espero poder ainda ser salvo e obter misericórdia graças ao Sangue redentor de Cristo” (H. Weesling. Was seid ihr traurig).- Heinrich Heine (1797-1856), o grande blasfemo, conhecido de Marx e Moses Hess, reconhece honestamente antes de sua morte:“A velha lira despedaçou-se na rocha que se chama Cristo! Esta lira, dominada por um espírito maligno, celebrou festas maliciosas. A lira, que apelou à revolta, que cantou a dúvida, a blasfêmia, a queda. Oh Senhor, oh Senhor, eu ajoelho-me, perdoa, perdoa-me as minhas canções.”- Karl Marx, segundo a sua empregada (sim, Marx tinha empregados), depois de sua morte:“Era um homem temente a Deus. Quando esteve gravemente doente, rezava sozinho no seu quarto, à luz de muitas velas e punha uma espécie de fita em volta da testa” (S. M. Rii, Karl Marx Master of Fraud, Nova Iorque, 1962. p. 2).- O próprio Marx disse:“Tenho certeza que perdi o céu por culpa própria. A minha alma que antes pertencia a Deus, está destinada ao inferno. Ah, a eternidade é o nosso tormento, o nosso martírio eterno.” (D. blasse Maid, Seg. ME. Vol I-1. p. 55-57).- Mao Tsé-Tung, dirigente comunista da China, declarou em 1971 a um jornalista britânico:“Em breve vou comparecer diante de Deus.”Em 1936 Mao adoeceu gravemente e como Membro do Comitê do Partido Comunista “pediu para ser batizado. Foi uma freira católica que o batizou” (Antw.auf Mosk. Bibel N. 35. p. 47).- Jaroslavski, presidente do Movimento Ateu Internacional pediu, já no seu leito de morte, a Stalin:“Queimem todos os meus livros!”. “Olhem, vejam os Santos! Ele já está há muito tempo à minha espera. Ele está aqui! Queimem os meus livros!” (Antw.auf Mosk.Bibel (N. 35) p. 47).- L. Pachmann, marxista, secretário do Sindicado Central, detido em 1969:“Durante os poucos dias que passei na prisão entre a vida e a morte, recebi de Deus a fé.” (D. Weg u.d. Wahrheit u.d. Leben, ed. pelo Inf. zentr. Ber.der. Kirche. p.11).Fonte geral: Ciência e Fé em Harmonia, Prof. Felipe Aquino, Cléofas, 2012, pgs 142-143.- É possível entrar em contato com o autor do livro através dessas duas páginas no facebook.com: Prof. Felipe Aquino e Professor Felipe Aquino.Fiquei arrepiado com algumas das declarações. Só de pensar em quantas pessoas que a humanidade condenou ao Inferno, na verdade estão no Céu com Cristo, me curvo em humildade. Quantos genocidas monstruosos se arrependeram no limiar da morte e foram alegremente aceitos por Deus no Paraíso? Quantos militantes ferrenhos do ateísmo e do comunismo ainda irão se converter no leito de morte? Deus, definitivamente, tem bom humor. Deus, de fato, é maravilhosamente surpreendente.
Natanael Pedro CastoldiPosts relacionados:
Fonte:http://www.bibliacatolica.com.br/blog/outros/como-os-inimigos-de-deus-reagiram-diante-da-morte/?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+bibliacatolica+%28B%C3%ADblia+Cat%C3%B3lica+News%29&utm_content=Yahoo%21+Mail#.Un8A5fmkpag
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
O Verdadeiro e o Falso Católico Tradicional
O Verdadeiro e o Falso Católico Tradicional
Salve Maria!
Salve Maria!
Venho falar de uma verdade. Tanto quanto existe aquele progressista bom, que na sua ignorância nada conhece sobre a Igreja mas que de todo o coração busca a Deus ainda que na falta de conhecimento, existe o falso, o perverso que sabe de toda a verdade mas para não 'remar contra a maré' permanece no erro para se juntar a massa e assim faz, dizendo-se seguir o Papa e estar salvo de todo o Mal ( Santo Atanásio que o diga desses perversos!)
O Falso Tradicional: Primeiramente, nota-se um falso tradicional por sua conduta. Julga tudo e todos e quem não lhe é do seu agrado, joga no "Inferno" insultando com várias passagens bíblicas e falas dos Santos Padres sem deixar o acusado ao menos se explicar. Julga pessoas de cismáticas quando a Igreja nunca se pronunciou sobre tal pessoa ou movimento, profere blasfêmias, mais julga do que acalenta o coração do seu irmão. Este tipo de católico é uma raça perversa, degradante e em massa na internet. Este tipo de católico cria ou não blogs no intuito de julgar e não de ensinar, fazendo o seu feudo e seu próprio tribunal do 'Santo Ofício' achando-se correto no exercício de condenar as pobres almas que nada conhecem e estão no erro sem o saber. Esta raça devemos fugir como da peste! Pois Deus em sua infinita misericórdia deu o seu único Filho para nos salvar, e jamais quis a morte do pecador, ainda que fosse por obra do homem a situação ter chegado onde está.
"Não quero a morte do pecador, mas que se converta e viva" (Ez 33,11)
O Verdadeiro Tradicional: Este católico é o que a Igreja realmente precisa. É caridoso, paciente, humilde, sempre disposto e sobretudo alegre! Recomenda a seus as boas leituras, sabe exortar com mansidão sem deixar que fuja seu irmão. Permanece fiel e é prudente com as novidades. Recusa todo e qualquer novidade que fuja do ensinamento perene da Igreja Católica e fiel a ortodoxia, se mantém seguro aliado ao Santo Rosário, reza pela conversão dos seus irmãos e pelo Santo Padre. Está sempre frequentando os sacramentos e não perde uma primeira ocasião para confessar seus pecados a um humilde e douto sacerdote. Acusa o falso catolicismo, sem desejar que seus irmãos caem no Inferno se não aceitarem seus conselhos. O seu verdadeiro intento é ensinar as almas a amar a Deus e somente isso anseia a tua alma: Que em tudo Deus seja glorificado!
O sossego é algo raro para este católico, e o sacrifício seu aliado. Vive pela fé e pela fé, quer viver e morrer.
Assim, repete com o Cristo:
«Eu não vim para arruinar os homens, mas para os salvar» (Lc 9,54-56;)
Regra para distinguir a Verdade Católica do Erro.
Regra para distinguir a Verdade Católica do Erro.
Após interrogar com freqüência, cuidado e atenção numerosíssimas pessoas, destacadas em santidade e doutrina, sobre como distinguir por meio de uma regra segura, geral e normativa, a verdade da fé católica da falsidade perversa da heresia, quase todas me responderam o mesmo: “Todo cristão que queira desmascarar as intrigas dos hereges que brotam ao nosso redor, evitar suas armadilhas e manter-se íntegro e incólume na fé imaculada, deve, com a ajuda de Deus, adornar sua fé de duas maneiras: em primeiro lugar, com a autoridade da lei divina, e com a Tradição da Igreja Católica”. Contudo, alguém poderia objetar: visto que o Canon das Escrituras é por si só perfeito para tudo, que necessidade há de se acrescentar a autoridade da interpretação da Igreja?
Precisamente por que a Escritura, por sua própria sublimidade, não é entendida por todos de modo idêntico e universal. De fato, as mesmas palavras são interpretadas diferentemente por uns e por outros. Poderíamos dizer que existem tantas interpretações quanto leitores. Vemos, por exemplo, que Novaciano explica a Escritura de um modo, Sabélio de outro, Donato, Ário, Eunômio, Macedonio, de outro; de maneira diversa a interpretam Fotino, Apolinário, Prisciliano, Joviniano, Pelágio, Celéstio e, em nossos dias, Nestório. É, pois, sumamente necessário, por causa das tão numerosas e intrincadas faces do erro, que a linha de interpretação dos Profetas e dos Apóstolos se faça segundo a norma do sentido Católico e da Igreja.
Na Igreja Católica é preciso pôr o maior cuidado para manter o que se crê em todas as partes, sempre e por todos. Eis o que é verdadeira e propriamente católico, segundo a idéia de universalidade que se encerra na própria etimologia da palavra. Mas isso só será conquistado se seguirmos a universalidade, a antiguidade, o consenso geral. Seguiremos a universalidade se professarmos a única e verdadeira fé a que a Igreja inteira professa em todo mundo; a antiguidade, se não nos separarmos de nenhuma forma dos sentidos que foram proclamados por nossos santos predecessores e padres; o consenso geral, por último, se, nesta mesma antiguidade, abraçarmos as definições e as doutrinas de todos os bispos e mestres.
São Vicente Lerins, Comonitorium
Como proceder ao ser caluniado?
Como proceder ao ser caluniado?
Por Santa Faustina Kowalska
Hoje tive um grande desgosto por causa de certa pessoa, ou seja, por causa de certa pessoa leiga. Essa pessoa, com base numa coisa verdadeira, disse muitas coisas inventadas, e como todas essas coisas foram tidas por verdadeiras e espalhadas pela casa toda, quando vieram aos meus ouvidos, senti uma dor no coração. Como se pode abusar da bondade dos outros? - Mas resolvi não dizer palavra alguma em minha defesa e demonstrar uma bondade ainda maior para com essa pessoa. Mas, para suportá-lo com tranquilidade, percebi que tinha poucas forças, pois isso se prolongava por semanas. Quando vi a tempestade a levantar-se e o vento a jogar areia diretamente nos meus olhos, fui diante do Santíssimo Sacramento e disse ao Senhor: "Jesus, peço-Vos a força da vossa graça atual, porque sinto que não vou conseguir suportar essa luta. Protegei-me com o Vosso peito". Então ouvi estas palavras: - Não temas, Eu estou contigo. Quando me afastei do altar, uma estranha força e paz inundaram a minha alma, e a tempestade que se desencadeou, batia contra a minha alma como contra um rochedo, e a espuma da tempestade caiu sobre aqueles que a provocaram. Oh! como é bom o Senhor, que paga a cada um segundo suas obras... Que toda alma peça para si a graça especial, visto que às vezes a graça habitual não é suficiente.
+ Quando a dor tomar conta de toda a minha alma,
E o horizonte escurecer como a noite,
E o coração for dilacerado pelos tormentos da dor,
Jesus Crucificado, Vós sois minha força.
Quando a alma, aturdida pela dor,
Faz todos os esforços e luta sem descanso,
E o coração agoniza em amargo tormento,
Jesus Crucificado, sois a esperança da minha salvação.
E assim passa dia após dia
E a alma banha-se no amargor do mar,
E o coração se dissolve em lágrimas:
Jesus Crucificado, Vós me iluminais como a aurora.
E quando o cálice da amargura já transborda,
E tudo conspira contra ela,
E a alma vive os momentos do Jardim das Oliveiras,
Jesus Crucificado, em Vós está a minha defesa.
Quando a alma, sentindo a sua inocência,
Aceita as provações de Deus,
Então o coração é capaz de pagar com o amor pelos dissabores!
Jesus Crucificado, transformai a minha fraqueza em força.
Não é coisa fácil suportar os sofrimentos, especialmente os injustos. A natureza corrompida se revolta e, embora a vontade e a inteligência sejam superiores ao sofrimento, porque têm condições de fazer o bem àqueles que lhes causam dor, os sentimentos fazem muito ruído e, como espíritos inquietos, atacam a vontade e a inteligência. Mas logo percebem que por si só nada podem, se acalmam e se submetem à inteligência e à vontade. Como um espantalho irrompem no interior e fazem muito rumor, e é só querer ouvi-las, sempre que não estão sob o domínio da vontade e da inteligência.
Fonte: Livro: Diário, a misericórdia Divina na minha alma - Santa M. Faustina Kowalska.
(osegredodorosario.blogspot.com)
10 conselhos de Dom Bosco aos pais
10 conselhos de Dom Bosco aos pais
Salve Maria Puríssima!
1. Valorize o seu filho. Quando respeitado e estimado, o jovem progride e amadurece.
2. Acredite no seu filho. Mesmo os jovens mais ´difíceis´ trazem bondade e generosidade no coração.
3. Ame e respeite o seu filho. Mostre a ele, claramente, que você está ao seu lado, olhe-o nos olhos. Nós é que pertencemos a nossos filhos, não eles a nós.
4. Elogie seu filho sempre que puder. Seja sincero: quem de nós não gosta de um elogio?
5. Compreenda seu filho. O mundo hoje é complicado, rude e competitivo. Muda todo dia. Procure entender isto. Quem sabe ele está precisando de você, esperando apenas um toque seu.
6. Alegre-se com o seu filho. Tanto quanto nós, os jovens são atraídos por um sorriso; a alegria e o bom humor atraem os meninos como mel.
7. Aproxime-se de seu filho. Viva com o seu filho. Viva no meio dele. Conheça seus amigos. Procure saber onde ele vai, com quem está. Convide-o a trazer seus amigos para a sua casa. Participe amigavelmente de sua vida.
8. Seja coerente com o seu filho. Não temos o direito de exigir de nosso filho atitudes que não temos. Quem não é sério não pode exigir seriedade. Quem não respeita, não pode exigir respeito. O nosso filho vê tudo isso muito bem, talvez porque nos conheça mais do que nós a ele.
9. Prevenir é melhor do que castigar o seu filho. Quem é feliz não sente a necessidade de fazer o que não é direito. O castigo magoa, a dor e o rancor ficam e separam você do seu filho. Pense, duas, três, sete vezes, antes de castigar. Nunca com raiva. Nunca.
10. Reze com seu filho. No princípio pode parecer “estranho”. Mas a religião precisa ser alimentada. Quem ama e respeita a Deus vai amar e respeitar o seu próximo. “Quando se trata de educação não se pode deixar de lado a religião”.
Fonte: http://osegredodorosario.blogspot.com.br