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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

AS ARMAS CONTRA O MAL

AS ARMAS CONTRA O MAL
 


São dons potentíssimos com os quais Deus nos dotou 
para enfrentarmos o inimigo de nossa salvação...
A começar: precisamos ficar atentos 
aos apelos instintivos dos nossos sentidos...
E depois ouvirmos...
E ouvirmos...
As moções do Espírito Santo em nós...
para calarmos as vozes dos nossos impulsos carnais...
Essa potencialidade que Deus nos deu...
é a chave do segredo de nossa liberdade...
Nenhum veneno diabólico penetra em nós 
se não o permitimos...
Por vontade de Deus nada de mal nos acontece 
quando nos conservamos em estado de graça...
O pecado é o nosso pior inimigo...
Porque é ele quem nos expõe ao perigo 
de sermos tragados pelo mal...
Todo pecado, seja ele de que natureza for, 
se constitui em ninho infernal 
onde o mal deposita o joio da confusão...
Da discórdia e divisão...
Da violência e do medo...
Da impureza e perversão...
Das doenças psicossomáticas...
Que em muito nos enfraquece na luta contra ele...
Jesus nos ensina: “Em verdade, em verdade vos digo: 
todo homem que se entrega ao pecado é seu escravo”. (Jo 8,34).
Assim, só é possível vencermos o mal 
se eliminarmos o meio que ele utiliza para nos atingir...
Ou seja, se eliminarmos o pecado...
E só é possível isso por meio de Jesus, 
o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo...(Cf. Jo 1,29)
Desse nosso mundo interior e exterior...
O pecado é uma ofensa de origem espiritual 
que nos afasta de Deus...
Ele gera a incredulidade e o desamor...
a indiferença, a impaciência e o torpor da alma...
Pois ele nos priva da graça do Senhor que nos protege...
nos expondo aos caprichos do inferno, 
tornando-nos inimigos de Deus...
O meio mais fácil de se atingir e destruir a alma humana 
é mantê-la escrava da mentira...
Porque a mentira é a porta voz 
de todas as escravidões do humano...
Disse Jesus: “Vós [que mentis] tendes como pai o demônio 
e quereis fazer os desejos de vosso pai. 
Ele era homicida desde o princípio 
e não permaneceu na verdade, 
porque a verdade não está nele. 
Quando diz a mentira, fala do que lhe é próprio, 
porque é mentiroso e pai da mentira”. (Jo 8,44).
Por outro lado, 
a verdade é a fonte perene e segura de nossa liberdade...
“E Jesus dizia aos [...] que nele creram: 
Se permanecerdes na minha palavra, 
sereis meus verdadeiros discípulos; 
conhecereis a verdade e a verdade vos livrará”. (Jo 8,31-32).
Portanto, quem permanece na verdade 
pode até sofrer perseguição, injustiça e calúnia...
mas nunca perde a batalha...
porque a injustiça e a calúnia quando se apresentam
já se apresentam derrotadas...
porque não passam do que são: injustiça e calúnia...
Vejamos, então, os dons do Senhor 
que nos mantém no seu amor, na sua proteção...
Essas são as armas defensivas e ofensivas 
na luta contra o mal...
Armas Defensivas:
Obediência aos mandamentos...
Vida de oração...
Vivência dos Sacramentos...
Prática das Virtudes do Espírito Santo:
amor, alegria, paz, paciência, afabilidade, 
bondade, fidelidade, brandura, temperança. (Cf. Gal 5,22-23).
Penitência...
Perdão...
Armas Ofensivas:
Exorcismos...
Não consentir nas tentações...
Invocação do Nome de Jesus...
Invocação do Sangue de Jesus...
Intercessão da Virgem Maria: 
oração do terço, Novena, Ofício de Nossa Senhora...
Intercessão dos Santos...
Uso dos sacramentais: 
medalhas, escapulários, Terço dos Anjos, 
água benta,consagração e bençãos...
Atenção...
Nunca confundir Sacramentais com superstições...
Os Sacramentais são sinais de fé 
que nos conferem graças atuais...
que são estímulos especiais para evitarmos o pecado 
e nos mantemos em conformidade com a vontade de Deus...
As superstições são crendices populares
onde se atribui poderes mágicos ou proteção 
à objetos, palavras ou gestos...
Decorrendo daí os desvios de fé...
Ou seja, deixa-se de confiar em Deus 
para pôr confiança em coisas, pessoas ou palavras...
Os Sacramentais foram instituídos pela Igreja 
com a autoridade que o Senhor lhe conferiu na pessoa de Pedro:
“Eu te darei as chaves do Reino dos céus: 
tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, 
e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”. (Cf. Mt 16,17-19).
Eles ajudam a manter-nos em comunhão com o Espírito do Senhor...
Já as Superstições têm sua origem no espírito das trevas, 
do qual brotam todos os embustes e enganos deste mundo...
“Ora, as obras da carne são estas: 
fornicação, impureza, libertinagem, 
idolatria, superstição, inimizades, 
brigas, ciúmes, ódio, ambição, 
discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, 
orgias e outras coisas semelhantes. 
Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: 
os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!” (Gal. 5,19-21).
Destarte, não tenhamos medo, 
Digamos, pois, com o salmista: 
Salmo 120
Para os montes levanto os olhos: 
de onde me virá socorro? 
O meu socorro virá do Senhor, 
criador do céu e da terra. 
Ele não permitirá que teus pés resvalem; 
não dormirá aquele que te guarda. 
Não, não há de dormir, 
nem adormecer o guarda de Israel.
O Senhor é teu guarda, 
o Senhor é teu abrigo, sempre ao teu lado. 
De dia, o sol não te fará mal; 
nem a lua durante a noite. 
O Senhor te resguardará de todo o mal; 
ele velará sobre tua alma. 
O Senhor guardará os teus passos, 
agora e para todo o sempre.
Paz e Bem!
font:
O que são as armas defensivas e ofensivas da alma?

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Santificação do Sábado ou do Domingo?



Autor: Bíblia Católica | Postado em: Doutrina Católica


Santificação do Sábado ou do Domingo?Quantas vezes você já não deve ter ouvido coisas do tipo como:
“Guardarás o sábado, e o santificarás como te ordenou o Senhor, Teu Deus”, (Cf. Dt 5,12). A ordem é ou não é clara? Com qual autoridade – queria saber – a Igreja Católica adotou o domingo?
Talvez você não tenha tido resposta, ou mesmo a tendo não a conhecia por completo. A intenção deste breve esclarecimento de nossa Fé Católica é trazer ao conhecimento aquilo que nossa Tradição, Magistério e as Sagradas Escrituras nos falam a respeito e com isso termos a real, verdadeira e nítida noção do motivo pelo qual nós (Católicos) temos o Domingo como o Dia de Nosso Senhor.
SÁBADO
Antes de mais nada, a palavra “sábado” não indica um dia da semana, mas sim “repouso”. Por tanto seis dias de trabalho, depois descanso dedicado a Deus:
1.1. Em Hebraico, as palavras para sábado são: (a) SHABBATH, que significa (dia) de descanso’, ‘cessação’, ‘interrupção’ (Ex. 20:8). (b) SHABBATHON, tempo sagrado para repouso (Ex 31:15). Em Levítico 23:32 encontramos os dois termos usados juntos: SHABBATH SHABBATHON – O SÁBADO DE DESCANSO.
1.2. Em Grego as palavras são: (a) SÁBBATON – uma transliteração da palavra hebraica Shabbath. (b) SÁBBATA – pode ser o plural de SÁBBATON ou a transliteração do aramaico SHABBETHA (Ex 16:23; Mt 12:1)”.
Assim como também nos afirma o CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA:
2168. O terceiro mandamento do Decálogo refere-se à santificação do sábado: «O sétimo dia é um sábado: um descanso completo consagrado ao Senhor» (Ex 31, 15).
2169. A Escritura faz, a este propósito, memória da criação: «Porque em seis dias o Senhor fez o céu e a terra, o mar e tudo o que nele se encontra, mas ao sétimo dia descansou. Eis porque o Senhor abençoou o dia do sábado e o santificou» (Ex 20, 11).
O desenrolar do Antigo Testamento permeia toda esta importância dada ao sábado judaico e com isso o povo da época foi assim alimentando toda esta prefiguração que logo mais em Jesus Cristo tomaria um renovado e definitivo significado na plenitude da Revelação. Ainda é importante salutar o que o CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA nos ensina a respeito da maneira que Nosso Senhor se portou em relação ao “sábado”:
2173. O Evangelho relata numerosos incidentes em que Jesus é acusado de violar a lei do sábado. Mas Jesus nunca viola a santidade deste dia. É com autoridade que Ele dá a sua interpretação autêntica desta lei: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado» (Mc 2, 27). Cheio de compaixão, Cristo autoriza-Se, em dia de sábado, a fazer o bem em vez do mal, a salvar uma vida antes que perdê-la. O sábado é o dia do Senhor das misericórdias e da honra de Deus. «O Filho do Homem é Senhor do próprio sábado» (Mc 2, 28).
Desta forma fica caracterizado a melhor maneira de iniciarmos o entendimento do Domingo para nossa Fé Católica.
DOMINGO
Como vimos ainda a pouco Jesus era e é o dono do sábado, o que por pura lógica significava ter o poder de fazer do sábado o que bem entendia e bem sabemos que a liberdade de Jesus com referência ao sábado, foi um dos motivos da sua condenação, é só conferir os Evangelhos: Mateus 12,14; Marcos 3,6; Lucas 6,6-11.
Como veremos logo a seguir o principal motivo de hoje o “Domingo” ter se tornado para nós cristãos Católicos o dia do Senhor foi o motivo de sua Ressurreição, que para nós é o fundamento maior de nossa Fé:
2174. Jesus ressuscitou de entre os mortos «no primeiro dia da semana» (Mc 16, 2) . Enquanto «primeiro dia», o dia da ressurreição de Cristo lembra a primeira criação. Enquanto «oitavo dia», a seguir ao sábado, significa a nova criação, inaugurada com a ressurreição de Cristo. Este dia tornou-se para os cristãos o primeiro de todos os dias, a primeira de todas as festas, o dia do Senhor (Hê kuriakê hêméra, dies dominica), o «Domingo»
Assim o Domingo tornou-se o dia mais importante para o Cristianismo pois “Se Jesus não tivesse ressuscitado seria vã a nossa fé” (Cf. 15,14). Nisso a coerência levou os Apóstolos a preferi-lo para a celebração da Eucaristia, nas comunidades, e por conseguinte nossa Tradição continuou-lhes o costume, até declará-lo dia santo dos cristãos:
“Reunimo-nos todos no dia do Sol, porque foi o primeiro dia [após o Sábado judaico, mas também o primeiro dia] em que Deus, tirando das trevas a matéria, criou o mundo, mas também porque Jesus Cristo, nosso Salvador, nesse mesmo dia ressuscitou dos mortos.” São Justino (100-165)
“Os que viveram segundo a antiga ordem das coisas alcançaram uma nova esperança, não guardando já o sábado mas o dia do Senhor, em que a nossa vida foi abençoada por Ele e pela sua morte.” Santo Inácio de Antioquia (35-110)
“A Epístola de Barnabás (74 d.C.) um dos documentos mais antigos da Igreja, anterior ao Apocalipse, dizia: “Guardamos o oitavo dia (o domingo) com alegria, o dia em que Jesus levantou-se dos mortos” (Barnabás 15:6-8).
“O dia do Senhor, o dia da ressurreição, o dia dos cristãos, é o nosso dia. É por isso que ele se chama dia do Senhor: pois foi nesse dia que o Senhor subiu vitorioso para junto do Pai. Se os pagãos o denominam dia do sol, também nós o confessamos de bom grado: pois hoje levantou-se a luz do mundo, hoje apareceu o sol de justiça cujos raios trazem a salvação.” São Jerônimo (†420), (CCL, 78,550,52)
Assim, dessa forma as Sagradas Escrituras também nos trazem este entendimento acerca do Dia do Senhor:
“E, no fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro” (Mt 28.1).
“E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol” (Mt 16.2).
“E no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado, e algumas outras com elas” (Lc 24.1).
“E no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro” (Jo 20.1).
“Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco” (Jo 20.19).
“E no primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e prolongou a prática até a meia-noite” (At 20.7).
“No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar (1Co 16.2).
Dessa maneira nossa Tradição, Magistério e as Sagradas Escrituras atestam mais uma vez a Verdade de nossa Fé Católica nos esclarecendo e afirmando aquilo que é a mais de 20 séculos a única e Verdadeira Igreja de Cristo e dos Apóstolos.

Termos pesquisados:

  • biblia doutrina

O CONVENTO DOS CAPUCHINHOS FRANCESES


O CONVENTO DOS CAPUCHINHOS FRANCESES

Estes dois textos fazem parte de uma trilogia que está sendo publicada no jornal da Arquidiocese de São Luís do Maranhão. As duas primeiras partes foram publicadas nas edições de janeiro passado e deste mês de fevereiro. No próximo mês sairá a conclusão.






Há uma controvérsia sobre a localização do convento erguido pelos capuchinhos franceses em 1613. Conduru Pacheco (1968, 17) diz que, à distância de mil e duzentos passos, onde há uma fonte, especial pela limpidez de sua água, que dela jorra e corre para o mar, os tupinambás derrubaram grande número de árvores, e um pouco acima construíram uma grande casa para habitarmos e outra mística para a celebração do santo sacrifício da Missa, servindo de capela. Demos a este lugar o nome de convento de São Francisco, inaugurado a 24 de dezembro de 1613.Esta pequena vivenda de religiosos foi o “embrião”, segundo a maior parte dos autores, dentre eles, Ribeiro do Amaral e Barbosa de Godóis em sua História do Maranhão (2008, p.107), do atual prédio onde funcionou o Seminário Santo Antônio, atualmente desativado para reforma.
Discorda o Padre Jacinto Carvalho, em sua Crônica da Companhia de Jesus no Maranhão, (1995, p. 91) ao afirmar: (...) E como os fins correspondem aos princípios, não passam ainda hoje de [taipa de] pilão as melhores casas que tem a cidade; só a igreja dos padres da Companhia avulta magnífica de pedra e cal. Aos padres deu Alexandre de Moura antes de partir para Pernambuco, as casas e igreja que os franceses tinham edificado para os religiosos capuchinhos, que era no mesmo lugar em que hoje está o Colégio” Ora, se Alexandre de Moura doou aos jesuítas o convento que fora construído pelos frades franceses e neste mesmo prédio os jesuítas fundaram o Colégio de Nossa Senhora da Luz, logo onde hoje está o antigo Seminário Santo Antônio, não é o verdadeiro sítio histórico onde se localizou a primeira casa religiosa de todo Maranhão. Registre-se que o relato de Pe. Jacinto foi escrito por volta de 1695 e restou muitos anos na condição de manuscrito inédito guardado na Biblioteca de Évora, em Portugal, e uma cópia, também manuscrita, no Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), sendo editado em livro somente em 1995.
Coincide com o Pe. Jacinto Carvalho o relato do Pe. José de Morais em sua História da Companhia de Jesus no Maranhão: “Como os reverendíssimos barbadinhos franceses, se haviam retirado para França e os capuchos de Santo Antônio, capelães da armada de Jerônimo de Albuquerque para Pernambuco, ficando desocupado o hospício e capela que tinham sido destes exemplares servos de Deus, fez dele mercê o cap-mor em nome de S.M. aos religiosos da Companhia de Jesus, que é o mesmo lugar onde hoje se acha fundado o nosso Colégio da Virgem Senhora da Luz,(...) porque pretendendo os padres fundar um recolhimento na cidade do Maranhão, no ano de 1752, junto ao Rosário, por detrás da cerca do nosso Colégio, mandando que cavassem aquele sítio, para ver se descobriam alguma pedra para a nova fábrica, não tardou muito que não fossem aparecendo uns como alicerces com seus repartimentos por modo de corredor, do que se aproveitaram para o edifício do sobredito recolhimento” No próximo mês voltaremos ao assunto.

Voltando ao assunto da nossa coluna do mês de janeiro sobre a localização da primeira casa religiosa do Maranhão, em nota explicativa de autoria do historiador maranhense Antônio Lopes, no famoso Dicionário de César Marques, sobre o texto do padre jesuíta José de Moraes, lê-se: “Compreende-se do que diz Moraes que o convento e a capela dos capuchinhos franceses foram construídos nos fundos de um terreno que ia do ponto onde está o Recolhimento ou Colégio Santa Teresa. Esse terreno dava os fundos para o pequeno vale ou apicum do Ribeirão, onde corria a fonte de água viva a que se refere o pe. Claude d’Abbeville, a qual Ribeiro do Amaral e outros confundem com o tanque de Santo Antônio. No fundo do recolhimento havia várias nascentes de água viva, como as do Beco do Poço e Ribeirão.” Do trecho acima, vê-se que Antônio Lopes, infelizmente, incorre em equívoco ao dizer que o convento que os capuchinhos franceses ergueram localizava-se nos fundos do terreno do que seria hoje a Catedral. Na verdade, os alicerces encontrados durante as escavações feitas à procura de pedras e materiais para a construção do recolhimento eram os vestígios da construção de um sítio que pertencia a um francês chamado De Pinau, como diz o próprio César Marques e, repete Jomar Moraes. Mais tarde, sobre as ruínas do sítio de De Pinau foi construído o Recolhimento que depois se transformou em Colégio das Irmãs Dorotéias. Não resta, pois, dúvida pela antiguidade das fontes e dos testemunhos de dois eminentes historiadores e religiosos, padres Jacinto Carvalho e José de Moraes, que o convento erguido em São Luís pelos capuchinhos franceses estava localizado onde depois esteve a Igreja de Nossa Senhora da Luz e o Colégio homônimo dos Jesuítas e, posteriormente, a Igreja da Sé e o Palácio Arquiepiscopal, até hoje naquele mesmo sítio. No próximo mês, encerrando esta trilogia sobre a verdadeira localização do Convento dos capuchinhos franceses, trarei o testemunho de dois historiadores eclesiásticos sobre a questão: o Frei Metódio de Nembro, em sua obra “São José de Grajaú - Primeira Prelazia do Maranhão” e o Frei Venâncio Willeke em sua obra “Franciscanos no Maranhão e Piauí”.

Seminarista João Dias Rezende Filho - Acadêmico do quarto ano de Teologia da Arquidiocese de São Luís. E-mail: joaopecegueirodias@hotmail.com
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domingo, 26 de fevereiro de 2012

DENUNCIA GRAVE - EVENTO ARQUIDIOCESANO EM SÃO LUÍS - MARANHÃO - BRASIL

AS VÍBORAS DO PT, INFILTRADAS ENTRE OS ORGANIZADORES DO EVENTO DOS 400 ANOS  E LANÇAMENTO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE ,  USO POLÍTICO POR PARTE DE ALGUNS DEPUTADOS E VEREADORES DO GOVERNO.  DISTRIBUÍRAM PANFLETOS DENTRO DO EVENTO COM APROVAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO E COM A CAMISETA DO EVENTO NA PORTARIA E CITARAM NOMES DE DEPUTADOS NO EVENTO CATÓLICO .   O PIOR É QUE VEM DE PARTIDOS PRÓ ABORTO E DE ATIVISMO GAYS CONTRA IGREJA INCLUSIVE.


UM DOS FOLHETOS RECOLHIDOS:







sábado, 25 de fevereiro de 2012

No Deserto somos provados


No Deserto somos provados

Postado por Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha
Estamos no inicio da quaresma, celebrando o primeiro domingo e caminhamos rumo a Páscoa. Fazemos a caminhada para purificação e conversão. Na Igreja primitiva esse período era preparatório ao Batismo, pois esse sacramento é a porta de entrada para a Igreja e é necessário conversão para Deus, arrependimento do pecado e ter crença em Jesus Cristo. Assumir com coragem e autenticidade a fé em Jesus e ser coerente no testemunho cristão. Será que hoje procuramos o Batismo porque acreditamos em Cristo e ainda vivermos de açodo com os ensinamentos Dele?


A liturgia da palavra nos coloca o itinerário para renovação do nosso Batismo para que ele seja vivido de fato em nossa vida. Para isso precisamos converter.
No livro do Genesis temos o dilúvio que é para nós a figura do primeiro Batismo, pois todo universo conhecido teve a experiência da água e daí surgisse uma nova criação. Deus intervém e nos faz conhecer a Historia da salvação. A humanidade se encontrava longe de Deus e da sua justiça, mas a família de Noé era justa e temia a Deus Através deles, Deus mandou fazer a arca onde acolheu toda criação para que depois do dilúvio começasse uma nova historia da criação.Deus fez uma aliança com a humanidade. O nosso Deus não é da morte.
(cf. Gn 9,8-15)


A geração corrompida desapareceu e uma nova oportunidade surgiu para a humanidade e o sinal do arco Iris surgiu para marcar o compromisso de Deus de não destruir mais com água o mundo. Precisamos tirar do nosso meio toda forma de corrupção e não deixar que o pecado reine e que a vida e saúde prevaleçam em todos os lugares.


Na primeira carta de São Pedro nos faz lembrar e recordar das águas do dilúvio que purifica e nos ensina como imagem do significado das águas do Batismo.. (cf. 1Pd 3,18-22) Pedro interpreta o dilúvio e a figura de Noé como pressuposto do batismo. Essa interpretação era usada na catequese batismal da Igreja dos primeiros cristão. Será que entendemos que o Batismo nos purifica e nos faz ser novas pessoas em Cristo?


O Evangelho de Marcos resume as palavras inaugurais do ministério de Jesus, proclamando a graça do reino e chamando os homens à conversão e mudança de vida. Nesse evangelho temos o episodio da tentação que Jesus sofreu no deserto. O deserto é o lugar teológico onde o homem faz o encontro com Deus.. No deserto o povo de Deus experimentou a libertação e lá Deus fez aliança com Israel. Deus libertou o povo da escravidão e os levou para uma nova terra. (cf. Mc 1,12-15)


Jesus está no deserto e lá foi o lugar de sua prova e fidelidade ao projeto do seu Pai de salvar a humanidade. O demônio tenta Jesus em três situações que são do poder, do ter e do prazer, mas todas elas Jesus venceu e nos ensina como vencê-las. Em sua trajetória para a Páscoa, Jesus experimentou muita tentação que vinha da indiferença de pessoas, de judeus, de fariseus e de escribas. Mas em todas as ocasiões Jesus vence, pois se encontra fortalecido através da comunicação que Ele tinha com seu Pai na oração e recolhimento.


Será que nós fortalecemos na oração, na esmola, na penitencia e no jejum que fazemos para dizer não ao demônio? Será que temos coragem de dizer não ao poder que diminuem os outros, do ter que não pensa nos pobres e famintos e por fim dizer não ao mundo do prazer que esquece que somos mortais e que vamos ter um encontro com Deus?


A vitória de Jesus passou pela cruz que Ele assumiu em uma vida de doação para realizar o projeto do Pai de salvar a humanidade. Somos cristãos na medida em que somos luzes para os outros saírem do estado de pecado para a vida. Devemos lutar para que a saúde seja direito de todos e que a solidariedade que se faz na partilha a todos principalmente os excluídos do nosso tempo. Sejamos criaturas novas renovadas no Batismo que nos faz pertença ao reino de Deus. Amém.


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O Papa: Na Quaresma vemos que Deus nos dá a vitória apesar das agitações da vida



23 fevereiro 2012Autor: Bíblia Católica | Postado em: Santa Sé




Vaticano, 22 Fev. 12 / 01:24 pm (ACI/EWTN Noticias)
No início da Quaresma hoje, Quarta-feira de Cinza, o Papa Bento XVI refletiu sobre este tempo de preparação para aPáscoa e exortou a ver que o Senhor dá aos fiéis a vitória apesar das agitações da vida.
Diante de quase 8 mil fiéis presentes na Sala Paulo VI no Vaticano, o Santo Padre exortou, falando em espanhol, a que “durante a Quaresma, a imitação do Senhor, sintamos como Deus fortalece nosso espírito e nos dá a vitória, face às naufraga da vida presente”.
Bento XVI alentou ademais a que na Quaresma os fiéis encontrem “novo valor para aceitar com paciência e fé qualquer situação de dificuldade, aflição e de prova, sabendo que o Senhor fará surgir das trevas o novo dia”.
“E se fiéis a Jesus seguindo-o pelo caminho da Cruz, o claro mundo de Deus, o mundo da luz, a verdade e a alegria, nos será dado de novo”.
O Papa explicou que na Igreja antiga, a Quaresma era o tempo no que os catecúmenos iniciavam seu caminho de fé e conversão para receber obatismo.
Pouco a pouco, todos os fiéis convidados a viver este período de renovação espiritual. Deste modo, “a participação de toda a comunidade nas diversas passagens do itinerário quaresmal sublinha uma dimensão importante da espiritualidade cristã: graças à morte e ressurreição de Cristo, a redenção alcança não a uns poucos mas a todos”.
O Papa explicou que “o tempo que precede a Páscoa um tempo de ‘metanoia’, o tempo da mudança, do arrependimento; o tempo que identifica nossa vida e toda nossa história com um processo de conversão que põe-se em marcha agora para encontrar o Senhor no final dos tempos”.
A Igreja denomina este tempo “Quadragésima”, tempo de quarenta dias, com uma referência precisa à Sagrada Escritura, já que “quarenta o número simbólico com o que o Antigo e o Novo Testamento representam os momentos principais da experiência de fé do Povo de Deus”.
“Uma cifra que expressa o tempo da espera, da purificação, do retorno ao Senhor, da consciência de que Deus é fiel a suas promessas, (…) um tempo dentro do qual é preciso decidir-se a assumir as próprias responsabilidades sem as postergar ulteriormente. O tempo das decisões amadurecidas”.
Noé transcorre 40 dias na arca por causa do dilúvio, e logo tem que esperar outros 40 antes de poder descer à terra firme. Moisés permanece 40 dias no monte Sinai para recolher os Mandamentos. O povo hebreu peregrina 40 anos pelo deserto, e goza logo depois de outros 40 de paz sob o governo dos Juízes.
No Novo Testamento, Jesus se retira a orar ao deserto durante 40 dias antes de iniciar a vida pública, e, depois da ressurreição, instrui os discípulos durante 40 dias antes de subir ao Céu.
A liturgia da Quaresma, assinalou o Papa, “tem como fim favorecer um caminho de renovação espiritual –à luz desta longa experiência bíblica– e, sobre tudo, de imitação de Jesus, que nos 40 dias que passou no deserto nos ensinou a vencer a tentação com a Palavra de Deus”.
“Jesus se dirige ao deserto para estar em profunda união com o Pai. Esta dinâmica é uma constante na vida terrena de Jesus, que busca sempre momentos de solidão a fim de rezar ao Pai e permanecer em íntima e exclusiva comunhão com Ele, para voltar logo em meio do povo”.
Neste tempo de “deserto”, continuou o Santo Padre, “Jesus assaltado pela tentação e as seduções do maligno, quem lhe propõe uma via messiânica afastada do projeto de Deus porque passa através do poder, do êxito, do domínio, em lugar de passar pelo amor e o dom total na Cruz”.
Bento XVI assinalou que a Igreja peregrina pelo “deserto” do mundo e da história, formado pelo aspecto negativo da realidade: “a pobreza de palavras de vida e de valores, o secularismo e a cultura materialista, que confinam a pessoa no horizonte mundano da existência sem nenhuma referência ao transcendente”.
“Neste ambiente, o céu sobre nós escuro, porque está coberto pelas nuvens do egoísmo, da incompreensão e do engano. Não obstante, também para a Igreja de hoje o tempo do deserto pode transformar-se em tempo de graça, já que temos a certeza de que, inclusive da rocha mais dura, Deus pode fazer brotar água viva que refresca e restaura”.
Ao final da catequese, Bento XVI saudou em vários idiomas os peregrinos; falando em polonês, sublinhou que “o jejum e a oração, a penitência e as obras de misericórdia” os principais meios para preparar a celebração da Páscoa.
O Papa deu também umas especiais boas-vinda aos fiéis do Ordinariato Pessoal de Nossa Senhora de Walsingham, erigido recentemente há mais de um ano, dentro do território da Inglaterra e Gales, para grupos de sacerdotes e fiéis anglicanos que desejem entrar em plena comunhão com a Igreja Católica.

Termos pesquisados:

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