BLOG DO ARC@NJO SLZ 01 ® הלוחם של אלוהים AI DE MIM SE NÃO EVANGELIZAR,DEUS QUER PRESSA NA EVANGELIZAÇÃO,NÃO DEIXE PRA AMANHÃ O QUE VOCÊ PODE FAZER HOJE! COM O PAPA E DEBAIXO DA AUTORIDADE DO PAPA! PARÓQUIA SÃO Antônio - Parque Vitória - SÃO LUÍS - MA - BRASIL / ARQUIDIOCESE DE SÃO LUÍS DO MARANHÃO - BRASIL (TERRA DA SANTA CRUZ)--- "o Senhor, vosso Deus, que marcha diante de vós, combaterá ele mesmo em vosso lugar, como sempre o fez sob os vossos olhos, no Egito " Deuteronômio 1,30
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segunda-feira, 31 de outubro de 2011
domingo, 30 de outubro de 2011
O espírito de Assis
Postado por Erick Sávio
A jornada de encontro entre representantes das diversas religiões que será realizada em Assis no próximo dia 27 de outubro, na presença do papa e no 25º aniversário do primeiro encontro inter-religioso do gênero, "comportará momentos de oração, entendida como diálogo de todo crente com Deus ou com o Absoluto, cada um com sua própria tradição religiosa ou a sua busca da verdade ", indica o cardeal Jean-Louis Tauran, presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso. A nota é de Giacomo Galeazzi, publicada em seu blog Oltretevere, 04-07-2011. A tradução é de Moisés Sbardelotto. Nos encontros anteriores de Assis, presididos por João Paulo II, nem todos, começando pelo então cardeal Ratzinger, compartilharam a ideia de um momento de oração comum. "A oração será um elemento principal da jornada do dia 27 de outubro", afirma o purpurado francês em uma intervenção no jornal L'Osservatore Romano. "A viagem de Roma a Assis, mesmo sendo uma ocasião de conhecimento recíproco e de diálogo informal entre os participantes, também poderá ser um tempo de reflexão e de oração. Um momento de oração pessoal e de reflexão se seguirá ao almoço compartilhado no sinal da fraternidade e da frugalidade. O caminho-peregrinação da tarde em silêncio até a Basílica de São Francisco também oferecerá espaço para a oração e a meditação pessoal. Para os católicos, será significativa a vigília de oração presidida peloSanto Padre com os fiéis da diocese de Roma, na basílica papal de São Pedro, na noite anterior". Além disso, "na jornada do dia 27 de outubro, não faltarão os espaços de diálogo, tanto formais quanto informais. O primeiro momento, formal, será constituído pela comemoração do encontro de 1986 [pela paz do mundo], assim como do de 1994 [pela paz nos Balcãs] e o de 2002 [pela paz no mundo depois dos atentados do 11 de setembro] e por um aprofundamento do tema da Jornada: 'Peregrinos da verdade, peregrinos da paz'. Além do Santo Padre, expoentes de algumas das delegações presentes também se pronunciarão. Um momento significativo de diálogo também será constituído pela adesão ao compromisso assumido no dia 24 janeiro de 2002 em favor da paz. Todos renovarão os compromissos manifestados naquele dia: 'Comprometemo-nos a...'. O conteúdo desse 'Decálogo' demonstrou ser profético e ainda hoje conserva toda a sua relevância". Fonte: vocacionados Menores |
História da Beata Imelda Lambertini
História da Beata Imelda LambertiniIn Artigos, In Frases de Santos, In Vida dos santos
Apesar dos santos viverem em profunda humildade, escondendo-se de si mesmo e do mundo por amor a Nosso Senhor - assim como fez a Santíssima Virgem - suas vidas se tornam públicas tempos depois. Ouvimos e estudamos histórias extraordinárias que nos inspiram a viver assim como eles uma vida santa. Acontecimentos que marcaram suas vidas, tristezas, alegrias. Tudo, tudo aquilo que os ajudaram a criar uma vida de humildade e desprezo do mundo, e, consecutivamente a santidade reconhecida primeiramente por Deus, depois pela Santa Igreja e finalmente por nós.
Uma das vidas mais desconhecidas por muitos, mas que graças a Deus conheci, é de uma beata que eu faço questão de usar de minhas próprias palavras para contar a vida dela e, quem sabe divulgar a devoção a ela.
Conheci a história por acaso. Hoje a tenho como uma das minhas grandes devoções. Tenho-a como um modelo de dedicação à vida religiosa e extrema devoção à Santíssima Eucaristia.
____
O nome da Bem-Aventurada é Imelda Lambertini. Ela nasceu em Bolonha (Itália) no ano de 1322. Desde pequena sempre cultivou um imenso amor pela oração, pois crescera em um ambiente católico, onde seus pais davam a ela uma educação cristão de grande valor. O seu amor pela oração e pelas coisas de Deus era exatamente o seu diferencial e motivo de atenção dos seus pais. Ela sempre se escondia em locais "obscuros" de sua casa para rezar.
O seu amor pela oração lhe criou na alma um desejo enorme de ser freira dominicana, isso com apenas 9 anos de idade! Claro que, assim como ocorreria nos dias de hoje, ela não foi aceita por causa da pouca idade. Mas Imelda L. era muito insistente, o que resultou numa conversa entre seus pais e a Madre Superiora do convento das irmãs dominicanas. Perguntaram a ela o que a atraía no convento das irmãs, a Imelda respondeu: "Nosso Senhor".
A Madre Superiora pediu a devida permissão aos pais da Imelda L. para que ela pudesse se mudar para o convento. Imelda não deveria realizar no convento as tarefas árduas e pesadas, mas pequenas tarefas por causa de sua pouca idade, o que a pequena não obedecia, pois queria seguir em tudo o que as outras irmãs faziam. A Madre pedia para que ela não acordasse tão cedo para rezar as matinas, o que a pequena fazia o contrário: acordava cedo e rezava em silêncio pelos corredores do convento das dominicanas.
Apesar de todo seu amor pela congregação e por Nosso Senhor na Hóstia Consagrada, Imelda tinha apenas 9 anos, e na época, apenas as crianças de 12 anos podiam comungar. Imelda passava horas e mais horas rezando diante do Santíssimo Sacramento, rezava tanto que sua face se transfigurava de alegria. O que Imelda mais pedia, era que pudesse receber Nosso Senhor na Santa Comunhão, mesmo tendo a pouca idade, mas antigamente as regras da Santa Igreja não permitiam a comunhão de crianças com esta pouca idade.
Em 1333, Imelda fez seus 11 anos de idade. Era costume: Após a Missa, após todas as freiras saírem da capela e Imelda ficava um pouco mais de tempo diante do Santíssimo Sacramento em profunda oração, na companhia de Nosso Senhor. Passou-se muito tempo sem que se tivesse "notícias" da pequena Imelda, então umas das irmãs voltou para a capela e lá encontrou Imelda em posição de oração com a Hóstia flutuando e emitindo uma luz que ia direto para ela. A freira logo chamou todas as outras irmãs e o padre que tinha celebrado a Missa para ver o extraordinário de Deus acontecendo diante de todos.
O padre sabia que aquele era o momento em que Imelda deveria fazer a sua Primeira Comunhão. O padre aproximou-se com uma patena de ouro e a Hóstia deitou-se sobre ela e então entregou a Eucaristia à pequena Imelda L..Como de costume, todos passam algum tempo em oração quando comungam... mas a pequena Imelda passou horas e mais horas em oração. Uma das freiras então se aproximou da Imelda e ela caiu no chão morta.
Então com aquele acontecimento a freira se lembrou do que a Imelda Lambertini sempre dizia quando estava na presença das irmãs: "Como é que as pessoas não morrem de alegria quando recebem Nosso Senhor na Eucaristia?".
Imelda Lambertini foi proclamada beata em 1826 sob o pontificado do Papa Leão XII. Foi proclamada Patrona das Primeiras Comunhões em 1910 pelo Papa São Pio X (cuja lenda dizia que ele também queria desde cedo comungar, mas não podia por causa da pouca idade, então, quando já Papa e no mesmo ano em que a proclamou Patrona, permitiu com que as crianças com menos de 12 anos pudesse comungar)
O corpo da Beata Imelda Lambertini continua intacto após mais de 675 anos em sua cidade Bolonha, na Itália.
Orações à Beata Imelda Lambertini:
Senhor Jesus, que havendo abrasado com o fogo do vosso amor e recriada milagrosamente com o alimento da Imaculada Hóstia à Bem Aventurada Imelda, a recebestes no céu, concedendo-nos por sua inteceção aproximar-mos da Sagrada Mesa com o mesmo amor de caridade que ela, de tal maneira que anseamos separarmos do corpo para unirmos a Vós, que viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
____
Menina querida do Menino Jesus, morrestes de amor na mesma hora em que recebestes a sua Primeira Comunhão, seja vós minha intercessora para com o divino Menino. Apresenta a Ele o meu coração, que fornece o que me falta para agradá-lo; alcança-me a graça de comungar com as devidas disposições; traga-o ao meu lado na hgora de minha morte para que minha alma expire abrasada a Ele e que em companhia de ambos viva e reine nos céus por todos os séculos dos séculos. Amém.
Rodrigo de Luna
* as orações foram traduzidas por mim do espanhol, pois nunca vi traduzida em qualquer outro lugar. Caso contenha algum erro, contate-me!** divulguem a devoção à pequena beata Imelda Lambertini! Eu, particularmente, agradeceria e muito!*** informações à respeito da beatificação e proclamação como patrona retirei do site "paginaoriente.com".
Apesar dos santos viverem em profunda humildade, escondendo-se de si mesmo e do mundo por amor a Nosso Senhor - assim como fez a Santíssima Virgem - suas vidas se tornam públicas tempos depois. Ouvimos e estudamos histórias extraordinárias que nos inspiram a viver assim como eles uma vida santa. Acontecimentos que marcaram suas vidas, tristezas, alegrias. Tudo, tudo aquilo que os ajudaram a criar uma vida de humildade e desprezo do mundo, e, consecutivamente a santidade reconhecida primeiramente por Deus, depois pela Santa Igreja e finalmente por nós.
Uma das vidas mais desconhecidas por muitos, mas que graças a Deus conheci, é de uma beata que eu faço questão de usar de minhas próprias palavras para contar a vida dela e, quem sabe divulgar a devoção a ela.
Conheci a história por acaso. Hoje a tenho como uma das minhas grandes devoções. Tenho-a como um modelo de dedicação à vida religiosa e extrema devoção à Santíssima Eucaristia.
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O nome da Bem-Aventurada é Imelda Lambertini. Ela nasceu em Bolonha (Itália) no ano de 1322. Desde pequena sempre cultivou um imenso amor pela oração, pois crescera em um ambiente católico, onde seus pais davam a ela uma educação cristão de grande valor. O seu amor pela oração e pelas coisas de Deus era exatamente o seu diferencial e motivo de atenção dos seus pais. Ela sempre se escondia em locais "obscuros" de sua casa para rezar.
O seu amor pela oração lhe criou na alma um desejo enorme de ser freira dominicana, isso com apenas 9 anos de idade! Claro que, assim como ocorreria nos dias de hoje, ela não foi aceita por causa da pouca idade. Mas Imelda L. era muito insistente, o que resultou numa conversa entre seus pais e a Madre Superiora do convento das irmãs dominicanas. Perguntaram a ela o que a atraía no convento das irmãs, a Imelda respondeu: "Nosso Senhor".
A Madre Superiora pediu a devida permissão aos pais da Imelda L. para que ela pudesse se mudar para o convento. Imelda não deveria realizar no convento as tarefas árduas e pesadas, mas pequenas tarefas por causa de sua pouca idade, o que a pequena não obedecia, pois queria seguir em tudo o que as outras irmãs faziam. A Madre pedia para que ela não acordasse tão cedo para rezar as matinas, o que a pequena fazia o contrário: acordava cedo e rezava em silêncio pelos corredores do convento das dominicanas.
Apesar de todo seu amor pela congregação e por Nosso Senhor na Hóstia Consagrada, Imelda tinha apenas 9 anos, e na época, apenas as crianças de 12 anos podiam comungar. Imelda passava horas e mais horas rezando diante do Santíssimo Sacramento, rezava tanto que sua face se transfigurava de alegria. O que Imelda mais pedia, era que pudesse receber Nosso Senhor na Santa Comunhão, mesmo tendo a pouca idade, mas antigamente as regras da Santa Igreja não permitiam a comunhão de crianças com esta pouca idade.
Em 1333, Imelda fez seus 11 anos de idade. Era costume: Após a Missa, após todas as freiras saírem da capela e Imelda ficava um pouco mais de tempo diante do Santíssimo Sacramento em profunda oração, na companhia de Nosso Senhor. Passou-se muito tempo sem que se tivesse "notícias" da pequena Imelda, então umas das irmãs voltou para a capela e lá encontrou Imelda em posição de oração com a Hóstia flutuando e emitindo uma luz que ia direto para ela. A freira logo chamou todas as outras irmãs e o padre que tinha celebrado a Missa para ver o extraordinário de Deus acontecendo diante de todos.
O padre sabia que aquele era o momento em que Imelda deveria fazer a sua Primeira Comunhão. O padre aproximou-se com uma patena de ouro e a Hóstia deitou-se sobre ela e então entregou a Eucaristia à pequena Imelda L..Como de costume, todos passam algum tempo em oração quando comungam... mas a pequena Imelda passou horas e mais horas em oração. Uma das freiras então se aproximou da Imelda e ela caiu no chão morta.
Então com aquele acontecimento a freira se lembrou do que a Imelda Lambertini sempre dizia quando estava na presença das irmãs: "Como é que as pessoas não morrem de alegria quando recebem Nosso Senhor na Eucaristia?".
Imelda Lambertini foi proclamada beata em 1826 sob o pontificado do Papa Leão XII. Foi proclamada Patrona das Primeiras Comunhões em 1910 pelo Papa São Pio X (cuja lenda dizia que ele também queria desde cedo comungar, mas não podia por causa da pouca idade, então, quando já Papa e no mesmo ano em que a proclamou Patrona, permitiu com que as crianças com menos de 12 anos pudesse comungar)
O corpo da Beata Imelda Lambertini continua intacto após mais de 675 anos em sua cidade Bolonha, na Itália.
Orações à Beata Imelda Lambertini:
Senhor Jesus, que havendo abrasado com o fogo do vosso amor e recriada milagrosamente com o alimento da Imaculada Hóstia à Bem Aventurada Imelda, a recebestes no céu, concedendo-nos por sua inteceção aproximar-mos da Sagrada Mesa com o mesmo amor de caridade que ela, de tal maneira que anseamos separarmos do corpo para unirmos a Vós, que viveis e reinais com o Pai e o Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos. Amém.
____
Menina querida do Menino Jesus, morrestes de amor na mesma hora em que recebestes a sua Primeira Comunhão, seja vós minha intercessora para com o divino Menino. Apresenta a Ele o meu coração, que fornece o que me falta para agradá-lo; alcança-me a graça de comungar com as devidas disposições; traga-o ao meu lado na hgora de minha morte para que minha alma expire abrasada a Ele e que em companhia de ambos viva e reine nos céus por todos os séculos dos séculos. Amém.
Rodrigo de Luna
* as orações foram traduzidas por mim do espanhol, pois nunca vi traduzida em qualquer outro lugar. Caso contenha algum erro, contate-me!** divulguem a devoção à pequena beata Imelda Lambertini! Eu, particularmente, agradeceria e muito!*** informações à respeito da beatificação e proclamação como patrona retirei do site "paginaoriente.com".
Papa destaca dimensão espiritual da obra social católica
Papa destaca dimensão espiritual da obra social católicaPostado por Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann CunhaA Igreja é na sua essência a vivencia do amor ágape que transcende para o bem maior da pessoa humana. Ela cuida da cura da alma através da administração dos sacramentos e da celebração eucarística e também se faz presente na ajuda aos mais necessitados, aos doentes, idosos, indefesos e das crianças preservando a sua vida desde o ventre. Ela é a voz dos fracos, dos desvalidos e de todos que querem seguir Jesus com coerência de vida cristã.
Existem muitas obras no Brasil, onde as paróquias conseguiram ajudas importantes para construção de capelas, de centros comunitários e salões que foram de grande valia. É a mão samaritana da Igreja através de varias instituições católicas como por exemplo a Adveniat.
Em uma carta de agradecimento a Adveniat em seu 50º aniversário é dito: “A colaboração com o Reino de Deus tem uma dimensão essencialmente espiritual”, destacou Bento XVI em uma carta de agradecimento a Adveniat por ocasião do 50º aniversário desta obra alemã que ajuda a América Latina. “No Pai Nosso, Cristo nos ensina a rezar pela vinda do Reino; não o podemos fazer sem sentido, porque é sobretudo um dom, indica a mensagem, dirigida ao presidente da obra caritativa e bispo de Essen, Dom Franz-Josef Overbeck” (1).
Segundo o Pontífice, “o Reino de Deus e a obra de Cristo caminham juntos. E avançam onde, através do anúncio da Boa Notícia e a celebração dos sacramentos, verifica-se o encontro com Ele, o Redentor e Salvador dos homens”. “Ele mesmo é a fonte de paz e o doador de salvação – acrescenta, em referência a Cristo. Ele não permite que o nosso esforço social permaneça materialmente, de forma exterior e vazia, mas o cumula com espírito e vida.” Precisamente Adveniat (em latim, “venha”) deve seu nome à súplica do Pai Nosso “venha a nós o vosso Reino” e mostra o objeto e finalidade da obra: “uma evangelização libertadora em solidariedade dos católicos alemães com os povos e a Igreja na América latina e no Caribe” (1).
Bento XVI quis agradecer vivamente à Ação Episcopal Adveniat, que ajuda as populações desfavorecidas dessa região americana há 50 anos. Na missiva, datada de 4 de outubro, Bento XVI recorda a fundação desta obra: “Durante o tempo do Advento de 1961, os bispos alemães destinaram, pela primeira vez, a coleta de Natal, realizada no território nacional, aos projetos pastorais da Igreja na América Latina”. “Desta fiel relação entre a Igreja alemã e os irmãos e irmãs do sul e da América Central, nasceu a Obra de Ajuda Adveniat”, recordou. Segundo o Pontífice, “Adveniat permite que o rosto de Cristo, humano e divino, resplandeça cada vez mais na América Latina e coopera decididamente no desenvolvimento de uma sociedade vital e digna de ser vivida na justiça e na paz”. E acrescentou que, “por meio de inúmeros projetos socioeducativos e de programas de formação, as pessoas pobres e sem recursos receberam um grande apoio” (1).
Assim, podemos dizer com o nosso papa que a caridade transcende continentes e pessoas para dar mais dignidade a povos pobres que precisam de ajuda material e espiritual para ter mais dignidade e um bem que os elevam como pessoa. Nós não podemos deixar de ajudar os que mais precisam, pois muitas vezes são esquecidos numa sociedade materialista e capitalista que visa apenas os lucros e não o valor da pessoa. A Igreja surge com a mão samaritana sem descriminar raças, religião ou situação social. Os pobres são os primeiros que devem ter atenção das autoridades e das pessoas que querem ser autênticos seguidores de Cristo. A Evangelização se faz presente no testemunho cristão que age para o bem comum de todos. Desse modo o Reino de Deus é vislumbrado entre nós na justiça e na paz para todos. Amém!
(1) www.zenite.org
Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha 29-10-2011
A tradição de não comer carne tem fundamento ?
A tradição de não comer carne tem fundamento ?
Postado por Erick Sávio
Sim... Tem fundamentação bíblica sim!Jesus sempre pede a seus díscipulos que façam jejum e penitência.
Abstinência não é jejum em sentido absoluto, mas em sentido amplo, é jejum.
Lembre-se que abstinência de carne deve ser feita TODAS AS SEXTAS-FEIRAS DO ANO, enquanto que o jejum e abstinência de carne devem ser feitos na Quarta-feira de Cinzas e Sexta-Feira Santa da Paixão.
- - - - -
Como falamos, "jejum" em sentido amplo é gênero, do qual "abstinência" é espécie. Todas as referências bíblicas do jejum encaixam-se perfeitamente para a abstinência. Renunciar ao alimento, em si, ou a um alimento específico: ambos são, genericamente, jejuns. A sabedoria da Igreja intuiu, entretanto, que, dentre os alimentos a renunciar, a carne seria o mais adequado à nossa mentalidade, visto que é geralmente a parte nobre de nossas refeições. Também nela há um sentido místico, pois ela se identifica com o Verbo que "Se fez carne" e sofreu "na carne" por nossa salvação. Abster-se de carne implica em uma renúncia a um prato dos principais de nossa alimentação, e também em um lembrar-se sempre da santíssima carne de Jesus Cristo que por nós padeceu.
Existem muitas referências patrísticas ao jejum como um todo, no qual inclui-se, implicitamente, a abstinência de carne (bem como outras abstinências espirituais e corporais: de refrigerante, de álcool, de televisão, dos sentidos etc). São Leão Magno, Santo Agostinho, São Basílio de Cesaréia e São João Crisóstomo falam muito no jejum. Na Didaqué há também referências ao jejum e que englobam, claro, toda abstinência, principalmente de carne, pelo sentido espiritual que tem.
Não é a Bíblia ou a Tradição, todavia, que nos diz que não devemos comer carne em alguns dias especiais. Até porque esses dias foram fixados pela Igreja posteriormente. Deixar de comer carne não é uma doutrina, mas uma disciplina. Não pertence ao direito divino, mas ao direito humano eclesiástico. O que não significa que possamos deixar de obedecer, uma vez que estamos obrigados à observância da Lei da Igreja e não somente da Lei de Deus, por sermos súditos de sua autoridade, o Papa e os Bispos. Como lei humana que é, o Papa pode mudá-la a qualquer tempo. Não a obedecemos por estar na Bíblia, na Tradição ou por ser uma doutrina (até porque ela não é), e sim por assim ordenar a autoridade da Igreja.
Praticar a abstinência é privar-se de algo, não só de carne. Por exemplo, se temos o hábito diário de assistir televisão, fumar, etc, vale o sacrifício de abster-se destes itens. A obrigação de se abster de carne começa aos 15 anos. A obrigação de jejuar, limitando-se a uma refeição principal e a duas mais ligeiras no decurso do dia, vai dos 21 aos 59 anos. Quem está doente (isto também vale para as mulheres grávidas) não está obrigado a jejuar.“Todos pecamos, e todos precisamos fazer penitência”, afirma São Paulo. A penitência é uma virtude sobrenatural intimamente ligada à virtude da justiça, que “dá a cada um o que lhe pertence”: de fato, a penitência tende a reparar os pecados, que são ultrajes a Deus, e por isso dívidas contraídas com a justiça divina, que requer a devida reparação e resgate. Portanto, a penitência inclina o pecador a detestar o pecado, a repará-lo dignamente e a evitá-lo no futuro.
A obrigatoriedade da penitência nasce de quatro motivos principais, a saber:
1º - Do dever de justiça para com Deus, a quem devemos honra e glória, o que lhe negamos com o nosso pecado;2º- da nossa incorporação com Cristo, o qual, inocente, expiou os nossos pecados; nós, culpados, devemos associar-nos a ele, no Sacrifício da Cruz, com generosidade e verdadeiro espírito de reparação.3º- Do dever de caridade para com nós mesmos, que precisamos descontar as penas merecidas com os nossos pecados e que devemos, com o sacrifício, esforçar-nos por dirigir para o bem as nossas inclinações, que tentam arrastar-nos para o mal;4º- do dever de caridade para com o nosso próximo, que sofreu o mau exemplo de nossos pecados, os quais, além disso, lhe impediram de receber, em maior escala, os benefícios espirituais da Comunhão dos Santos.O jejum e abstinência de carne se fazem para que nos lembremos de mortificar os nossos sentidos, orientando-os particularmente ao sincero arrependimento e emenda de nossos pecados.
Fonte: Missal Romano
Postado por Erick Sávio
Sim... Tem fundamentação bíblica sim!Jesus sempre pede a seus díscipulos que façam jejum e penitência.
Abstinência não é jejum em sentido absoluto, mas em sentido amplo, é jejum.
Lembre-se que abstinência de carne deve ser feita TODAS AS SEXTAS-FEIRAS DO ANO, enquanto que o jejum e abstinência de carne devem ser feitos na Quarta-feira de Cinzas e Sexta-Feira Santa da Paixão.
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Como falamos, "jejum" em sentido amplo é gênero, do qual "abstinência" é espécie. Todas as referências bíblicas do jejum encaixam-se perfeitamente para a abstinência. Renunciar ao alimento, em si, ou a um alimento específico: ambos são, genericamente, jejuns. A sabedoria da Igreja intuiu, entretanto, que, dentre os alimentos a renunciar, a carne seria o mais adequado à nossa mentalidade, visto que é geralmente a parte nobre de nossas refeições. Também nela há um sentido místico, pois ela se identifica com o Verbo que "Se fez carne" e sofreu "na carne" por nossa salvação. Abster-se de carne implica em uma renúncia a um prato dos principais de nossa alimentação, e também em um lembrar-se sempre da santíssima carne de Jesus Cristo que por nós padeceu.
Existem muitas referências patrísticas ao jejum como um todo, no qual inclui-se, implicitamente, a abstinência de carne (bem como outras abstinências espirituais e corporais: de refrigerante, de álcool, de televisão, dos sentidos etc). São Leão Magno, Santo Agostinho, São Basílio de Cesaréia e São João Crisóstomo falam muito no jejum. Na Didaqué há também referências ao jejum e que englobam, claro, toda abstinência, principalmente de carne, pelo sentido espiritual que tem.
Não é a Bíblia ou a Tradição, todavia, que nos diz que não devemos comer carne em alguns dias especiais. Até porque esses dias foram fixados pela Igreja posteriormente. Deixar de comer carne não é uma doutrina, mas uma disciplina. Não pertence ao direito divino, mas ao direito humano eclesiástico. O que não significa que possamos deixar de obedecer, uma vez que estamos obrigados à observância da Lei da Igreja e não somente da Lei de Deus, por sermos súditos de sua autoridade, o Papa e os Bispos. Como lei humana que é, o Papa pode mudá-la a qualquer tempo. Não a obedecemos por estar na Bíblia, na Tradição ou por ser uma doutrina (até porque ela não é), e sim por assim ordenar a autoridade da Igreja.
Praticar a abstinência é privar-se de algo, não só de carne. Por exemplo, se temos o hábito diário de assistir televisão, fumar, etc, vale o sacrifício de abster-se destes itens. A obrigação de se abster de carne começa aos 15 anos. A obrigação de jejuar, limitando-se a uma refeição principal e a duas mais ligeiras no decurso do dia, vai dos 21 aos 59 anos. Quem está doente (isto também vale para as mulheres grávidas) não está obrigado a jejuar.“Todos pecamos, e todos precisamos fazer penitência”, afirma São Paulo. A penitência é uma virtude sobrenatural intimamente ligada à virtude da justiça, que “dá a cada um o que lhe pertence”: de fato, a penitência tende a reparar os pecados, que são ultrajes a Deus, e por isso dívidas contraídas com a justiça divina, que requer a devida reparação e resgate. Portanto, a penitência inclina o pecador a detestar o pecado, a repará-lo dignamente e a evitá-lo no futuro.
A obrigatoriedade da penitência nasce de quatro motivos principais, a saber:
1º - Do dever de justiça para com Deus, a quem devemos honra e glória, o que lhe negamos com o nosso pecado;2º- da nossa incorporação com Cristo, o qual, inocente, expiou os nossos pecados; nós, culpados, devemos associar-nos a ele, no Sacrifício da Cruz, com generosidade e verdadeiro espírito de reparação.3º- Do dever de caridade para com nós mesmos, que precisamos descontar as penas merecidas com os nossos pecados e que devemos, com o sacrifício, esforçar-nos por dirigir para o bem as nossas inclinações, que tentam arrastar-nos para o mal;4º- do dever de caridade para com o nosso próximo, que sofreu o mau exemplo de nossos pecados, os quais, além disso, lhe impediram de receber, em maior escala, os benefícios espirituais da Comunhão dos Santos.O jejum e abstinência de carne se fazem para que nos lembremos de mortificar os nossos sentidos, orientando-os particularmente ao sincero arrependimento e emenda de nossos pecados.
Fonte: Missal Romano
Como comungar?
Como comungar?
Postado por Erick Sávio
"Durante vários anos como padre, insisti terminantemente que as pessoas comungassem na mão, porque, devido aos meus estudos, eu havia aprendido que para comungar colocamos uma mão em cima da outra fazendo uma cruz e, depois, fazemos uma concha. Assim, você faz, ao mesmo tempo, um “berço” (a manjedoura onde Jesus nasceu) e uma cruz (onde Jesus morreu). Sempre recordando que a mão esquerda tem de ficar em cima da mão direita, porquejavascript:void(0) a mão direita tem de estar livre para você pegar a hóstia e colocá-la na boca. A mão deve estar na altura do peito, estendida na direção do padre.
Por muito tempo fiquei incomodado ao ver os seminaristas comungando na boca, mas sabia que eles tinham o direito de fazer isso. No entanto, sempre tentava fazê-los receber a Eucaristia na mão. Tudo isso era o que eu lutava e cria até pouco tempo atrás. Mas o papa Bento XVI me deu uma “rasteira”.
O Papa começou a dar a comunhão, na liturgia papal, para os fiéis de joelhos e na boca. Confesso que fiquei chocado com aquilo. Então, fui estudar, porque quando vemos o Papa tomar uma atitude, alguma razão ele deve ter.
Foi aí que descobri foi que a comunhão na mão (algo permitido canonicamente) é uma exceção, ou seja, para a lei canônica a forma comum de se comungar é na boca. Então, precisamos ficar com essa verdade. Estudando, descobri que não existe nunhuma referência de comunhão na mão, isso por que, nos países do Norte da Europa, as pessoas começaram a receber a comunhão na mão por desobediência, por rebeldia. O Vaticano tentou corrigi-los, mas não conseguiu e autorizou as conferências episcopais para, se achar oportuno, pedir autorização para a comungar na mão.
"Mas por que, Bento XVI está agora, dando a comunhão na boca e de joelhos? O Papa está fazendo isso porque ele acredita que nós estamos correndo um risco muito grande de perder a devoção e a fé na Eucaristia, pois, infelizmente, em algumas igrejas, a presença de Jesus Eucarístico está se tornando uma piada.
Padres estão comentendo atos com a Eucaristia que é o caso de passarmos a noite adorando em desagravo a Jesus Eucarístico. Um exemplo é a situação de um sacerdote que, ao dirigir, tinha umas hóstias jogadas no banco de trás do carro. Questionado por alguém a quem ele havia dado carona, do porquê daquilo, o padre argumentou que aquilo era circunstancial, pois, segundo ele, Jesus só estava presente na Eucarstia durante a celebração da Missa; depois, já não está mais lá. Isso é um sacrilégio que não tem nome.
Diante disso, entendemos porque as pessoas vão perdendo a devoção na Eucaristia. Aos poucos a presença de Jesus Eucarístico está sendo perdida.
Portanto, eu padre Paulo, durante muito tempo, não gostei dessa história de comunhão na boca por causa de um arqueologismo. Porém, o Papa está dando um exemplo. Mas ele não quer que todos, de repente, comecem a comungar de joelhos e na boca. Ele quer pôr um movimento em ação, quer dar o exemplo para que, sem decretar nenhuma lei ou sem enfrentar divisões, comecemos a comungar na boca e de joelhos.
Essa atitude é você quem vai analisar, ter a prudência de ver qual é a situação da sua paróquia, do seu padre e do seu bispo, pois pode ser que eles ainda não saibam disso. Eu mesmo levei tempo para descobrir que comunhão na boca é o normal. Levei tempo para achar normal um fiel comungar de joelhos. Então, meus irmãos, com muito amor a Cristo e à Sua Igreja, vamos olhar para o exemplo do Papa e fazer um exame de consciência para saber como está nosso respeito por Cristo presente na Eucaristia."
sábado, 29 de outubro de 2011
Falar e fazer são essenciais para coerência cristã
Falar e fazer são essenciais para coerência cristã
Postado por Bacharel em teologia Jose Benedito Schumann Cunha
A liturgia nos atinge por completo. Ela nos faz participar do mistério pascal de Cristo na comunhão com Deus e com todos os irmãos. A Igreja nesse domingo celebra o Dia Nacional da Juventude. A Igreja tem um carinho muito especial pelos jovens, pois eles são a força da Igreja, A juventude é uma etapa de busca da autenticidade, dos valores e da sinceridade. Eles procuram isso nos mais velhos e nas autoridades tantos da Igreja como na política e na sociedade.
Muitas vezes vemos na sociedade a hipocrisia, lutas por interesses particulares e cada um parece que não vê o outro e estão querendo sempre tirar vantagens pessoais para o seu próprio proveito.
As leituras bíblicas desse domingo vemos que Deus é fiel à palavra empenhada. Deus não engana ninguém e é sempre fiel. Deus está no culto e na vida das pessoas. No livro de Malaquias vemos o profeta repreendendo os sacerdotes de Israel pois estão vivendo uma vida decadente na moral dos costumes e religiosa do povo. Percebe-se aí a devassidão que denigra a verdadeira identidade do Povo de Deus que negligencia nas ações contrariando a vontade de Deus e dos seus mandamentos.. (cf. Mal 1,14b-2,2b.8-10).
Sabemos que os profetas são convocados por Deus para ser mensageiros do Senhor com a missão de levar o povo a obediência da Lei divina e conduzir de modo seguro o Povo ao Deus da Vida. Mas o que se vê é que eles ensinam, mas não praticam o que diz e estão apenas cuidando de seus interesses próprios. Por causa disso vão ser desprezíveis aos olhos do Povo. Não terão a confiança de Deus e nem do Povo, pois estão sendo hipócritas e falsos. Isso pode acontecer no nosso meio, portanto devemos estar atentos para não sermos pessoas de duas faces e incoerentes na pratica cristã.
São Paulo nos lembra dos Missionários, que evangelizaram a Tessalônica (Paulo, Silvano, Timóteo). Esse esforço missionário feito com a característica da "ternura de Mãe" que zela e cuida e com o propósito que dá autenticidade ao anúncio do evangelho de Cristo que faz nascer uma comunidade viva e fervorosa, que acolheu e viveu o Evangelho genuíno de Jesus com generosidade e alegria. (cf. 1Ts 2,77b-9.13) Se queremos que haja verdadeiros discípulos e seguidores de Cristo na nossa comunidade precisamos ser fieis no que dizemos e no nosso agir de cristão para que Jesus seja conhecido, vivido e testemunhado como senhor da nossa vida e da nossa Historia.
No Evangelho de Mateus nos mostra Jesus Cristo censurando os Fariseus da sua época porque não praticam no seu agir o que dizem. (cf. Mt 23,1-12). No tempo de Jesus os fariseus eram animados crentes que valorizavam a Lei dada por Moisés como uma tabua de salvação, mas esqueciam do essencial que é o amor e a misericordia.
Sabemos que Deus é bom, fiel, justo e misericordioso e sempre estende a mão ao homem caído que quer retornar ao caminho que leva a vida plena. Deus não despreza um coração arrependido e sincero. Jesus dá alerta para que não caiamos no proceder dos fariseus que são hipócritas e não praticam o que dizem. Pois pode ocorrer na ação das pessoas que se apresentam como religiosos e praticantes da religião externa, mas não são na prática com os outros. Dentro da comunidade é uma coisa, mas em casa, no trabalho e no dia é outra. Agridem as esposas e esposos, tratam mal os filhos, não são honestos em seus deveres e muitas vezes são corruptos no dia a dia. Isso faz com que muitos vendo esses maus testemunhos dos seus lideres se afastam da Igreja e fica indiferente a verdadeira religião.
Então devemos procurar viver o que falamos e testemunharmos com a nossa vida na pratica cristã. Não podemos colocar fardos nos outros e sim partilhar e solidarizar com os mais fracos e doentes que estão nas nossas comunidades, Não podemos sobrecarregar o povo e nem acharmos que somos superiores porque estamos na frente da comunidade e sim sermos irmãos e irmãs uns dos outros que estão no mesmo caminho rumo ao céu onde é a nossa eterna morada.
Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha 28-10-2011
Bacharel em Teologia Jose Benedito Schumann Cunha 28-10-2011
fonte: vocacionado menores