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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

113F48 - Os Apóstolos dos Últimos Tempos e a Consagração à Nossa Senhora!


113F48 - Os Apóstolos dos Últimos Tempos e a Consagração à Nossa Senhora!
Trazemos até você as principais palavras proféticas de São Luiz Maria de Montfort sobre os Apóstolos dos Últimos Tempos e a Conclamação à Consagração à Nossa Senhora para o dia 08 de Dezembro!
Faça parte deste exército de Nossa Senhora. Estamos vivendo tempos difíceis e precisamos mais ainda agora nos apegarmos às principais armas de combate espiritual: A oração, penitência, conversão, amor, entrega e vida missionária.
"Aquele que perseverar até o fim será salvo", nos diz Jesus...
Estamos numa guerra... Uma guerra invisível de que nos fala o Apocalipse, do qual é a abertura do programa. Não são contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra as "forças espirituais do mal espalhada nos ares..." (Efésios).
A Consagração pode ser feita em qualquer momento e em qualquer época. Escute o áudio para você conhecer melhor o assunto e acesse os links informados abaixo que são importantíssimos para complemento sobre o assunto.
Já temos algumas orações de preparação à Consagração em áudio aqui em nosso podcast. Veja nos links abaixo. Estaremos produzindo os áudios das orações que ainda faltam.
Seja bem vindo! Este exército luta com as armas e as táticas do amor... Aliste-se!


CLIQUE AQUI PARA BAIXAR O ÁUDIO!


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113F48 - Os Apóstolos dos Últimos Tempos e a Consagração à Nossa Senhora.mp3


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II CAMPANHA NACIONAL DE CONSAGRAÇÕES À VIRGEM MARIA
Palestra Consagra-te à Virgem Maria - Parte 1 - Padre Paulo Ricardo


Palestra Consagra-te à Virgem Maria - Parte 2 - Padre Paulo Ricardo
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Orações para os 30 dias com meditações
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Livro "O Segredo da Verdadeira Devoção à Nossa Senhora" - Pe. Julio Maria

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MÚSICAS UTILIZADAS NESTE PROGRAMA
Luz das Nações - Anjos de Resgate
Mãe da Fé - Anjos de Resgate
Mãe do meu Salvador - Nelsinho Correa

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O Papel dos Anjos no Universo Criado


O Papel dos Anjos no Universo Criado
Plinio Maria Solimeo



Dotados de natureza mais perfeita que a humana, esses puros espíritos foram criados para dar glória a Deus, reger o mundo material e serem potentes auxiliares dos homens, com vistas à sua salvação eterna.
Num êxtase, Santa Maria Madalena de Pazzi viu uma religiosa de sua Ordem (carmelita) ser tirada do Purgatório e levada ao Céu por seu Anjo da Guarda.
E Santa Francisca Romana viu seu Anjo da Guarda conduzir ao Purgatório, para ser purificada, uma alma a ele confiada. O espírito celeste permaneceu fora daquele local de purgação, para apresentar ao Senhor os sufrágios oferecidos por aquela alma. E, ao serem estes aceitos por Deus, essa alma era aliviada em suas penas (1).
Logo ao nascer, o homem recebe de Deus um desses angélicos guardiões, que o acompanhará durante a vida, protegendo-o e comunicando-lhe boas inspirações. Se a pessoa tiver vivido segundo a Lei de Deus, a ponto de se santificar e ir diretamente para o Céu, o Anjo da Guarda a conduzirá a esse lugar bendito. Se, de outro lado, o que é mais provável, ela precisar purificar-se no fogo do Purgatório, o Anjo conduzi-la-á depois ao Paraíso Celeste. Ou, caso contrário, se tiver rejeitado suas inspirações e bons impulsos, condenando-se para todo o sempre, abandoná-la-á às portas do Inferno.
Em nossos dias, a par do materialismo e do ateísmo reinantes em tantas almas e em incontáveis ambientes, nota-se uma salutar reação – cada vez mais intensa e generalizada – a essas chagas da civilização contemporânea.
O sentimento religioso, a crença em Deus e no destino eterno ganham sempre mais terreno, especialmente no seio da juventude atual. Um sintoma desse renascer dos valores espirituais é precisamente o interesse pelos Anjos, o aumento da devoção aos puros espíritos, bem como dos pedidos invocando sua intercessão. Embora tal revivescência, infelizmente, se manifeste em alguns casos mesclada a superstições e até manifestações de ocultismo.
Para atender a esse sadio movimento de alma, propusemo-nos hoje apresentar a nossos leitores a atualíssima e atraente temática dos Anjos.
*    *   *
O Anjo só passa a custodiar o novo ser depois que este sai das entranhas maternas. Isso porque, desde o momento da concepção até o do nascimento do novo ser, o Anjo da Guarda da mãe cuida também da nova criatura, assim como quem guarda uma árvore carregada de frutos, juntamente com a árvore custodia também os frutos (2).
Temos necessidade da celeste proteção angélica. Nossa alma imortal está destinada a ser, de futuro, companheira dos Anjos e ocupar a seu lado, no Céu, um dos tronos deixados vazios pela queda daqueles puros espíritos que se rebelaram contra Deus, transformando-se em demônios. Tal necessidade sobretudo provém da própria humana fraqueza para atingir esse objetivo.
Que empenho não terá o demônio para que um recém-nascido não receba as águas regeneradoras do Batismo? Muitas vezes também procura causar-nos males físicos.
"A função principal do Anjo da Guarda é iluminar-nos em relação à verdade e à boa doutrina. Mas sua proteção acarreta também muitos outros efeitos, tais como reprimir os demônios e impedir que nos sejam causados danos espirituais ou corporais". Eles "rezam por nós e oferecem nossas preces a Deus, tornando-as mais eficazes  pela sua intercessão (Apoc. 8, 3; Tob. 12, 12),  sugerem-nos bons pensamentos, incitando-nos a fazer o bem (At. 8, 26; 10, 3ss). Do mesmo modo, quando nos infligem penas medicinais para nos corrigir (2 Sam. 24, 16): e ¾ mais importante que tudo ¾ quando nos assistem na hora da morte, fortalecendo-nos contra os supremos assaltos do demônio" (3).
Algumas almas muito eleitas, que conservaram intacta sua inocência e candura batismal ao longo da vida, por especial privilégio de Deus tiveram a dita de ver seu Anjo da Guarda. Assim sucedeu com São Geraldo Magela, Santa Francisca Romana, Santa Gema Galgani e outros Santos. Vejamos dois exemplos:
·  Santa Francisca Romana: dama romana da mais ilustre estirpe, queria fazer-se religiosa mas foi obrigada pelos pais a casar-se, tendo procurado santificar-se no estado de matrimônio. Desse casamento nasceram vários filhos. Um deles, João Evangelista, de extrema piedade, dotado do dom da profecia, faleceu angelicamente aos nove anos. 
Um ano após sua morte, apareceu ele a Francisca, resplandecente de luz, acompanhado por um jovem ainda mais brilhante. Fez conhecer à mãe a glória de que gozava no Céu; e comunicou-lhe que vinha buscar sua irmãzinha Inês, de cinco anos, para colocá-la entre os Anjos. E que, por ordem de Deus, deixaria aquele Anjo para -- juntamente com seu Anjo da Guarda -- assisti-la no que lhe restava de vida terrena. Era um Anjo de categoria superior, um Arcanjo.
A partir de então, Santa Francisca via constantemente esse Arcanjo que, segundo ela, brilhava mais que o sol, de maneira que não conseguia fitá-lo. Se Francisca deixava escapar alguma palavra menos necessária, ou caso se preocupasse um pouco demais com os problemas domésticos, o Anjo desaparecia, ficando oculto até que ela se recolhesse de novo. Ele, com suas luzes, a auxiliava muitas vezes, defendendo-a contra os ataques do demônio, que constantemente a assaltava (4).
·  Santa Mariana de Jesus: cognominada a Açucena de Quito, após o falecimento do pai, sendo ainda um bebê, a mãe retirava-se para uma casa de campo levando-a ao colo, no lombo de uma mula. Na passagem de um riacho de águas muito céleres, a mula tropeçou e a criança caiu dos braços maternos... No entanto, a menina predestinada ficou sustentada no ar por seu Anjo da Guarda, até que a pressurosa genitora a recolhesse (5).
Valiosos conselheiros celestes
Os Anjos da Guarda são nossos conselheiros, inspirando-nos santos desejos e bons propósitos. Evidentemente, fazem-no no interior de nossas almas, se bem que, como vimos, tenha havido almas santas que mereceram deles receber visivelmente celestiais conselhos. 
Quando Santa Joana D’Arc, ainda menina, guardava seu rebanho, ouviu uma voz que a chamava: "Jeanne! Jeanne!" Quem poderia ser, naquele lugar tão ermo? Ela viu-se então envolvida numa luz brilhantíssima, no meio da qual estava um Anjo de traços nobres e aprazíveis, rodeado de outros seres angélicos que olhavam a menina com comprazimento. "Jeanne", lhe disse o Anjo, "sê boa e piedosa, ama a Deus e visita amiúde seus santuários". E desapareceu. Joana, inflamada de amor de Deus, fez então o voto de virgindade perpétua. O Anjo apareceu-lhe outras vezes para aconselhá-la, e quando a deixava, ela ficava tão triste que chorava (6). 
O desvelo do nosso Anjo da Guarda para conosco está bem expresso pelo Profeta Davi no Salmo 90: "O mal não virá sobre ti, e o flagelo não se aproximará da tua tenda. Porque mandou [Deus] os seus Anjos em teu favor, que te guardem em todos os teus caminhos. Eles levar-te-ão nas suas mãos, para que o teu pé não tropece em alguma pedra" (Sl. 90, 10-12).
Inúmeros são os exemplos do poderoso auxílio dos Anjos na vida dos Santos. Santa Hildegonde, alemã (+ 1186), tendo ido em peregrinação a Jerusalém com o pai e falecendo este a caminho, foi freqüentemente socorrida por seu Anjo. Certo dia, quando viajava a caminho de Roma, foi assaltada e abandonada como morta. Pôde enfim levantar-se, e viu surgir seu Anjo num cavalo branco. Este ajudou cuidadosamente sua protegida a montar, e a conduziu até Verona. Lá, dela se despediu dizendo: "Eu serei teu defensor onde quer que vás" (7). 
Santa Hildegonde poderia aplicar a si o seguinte comentário de São Bernardo ao Salmo acima citado: "Quão grande reverência, devoção e confiança devem causar em teu peito as palavras do real profeta! A reverência pela presença dos Anjos, a devoção por sua benevolência, e a confiança pela guarda que têm de ti. Veja que vivas com recato onde estão presentes os Anjos, porque Deus os mandou para que te acompanhem e assistam em todos teus caminhos; em qualquer pousada e em qualquer rincão, tem reverência e respeito ao teu anjo, e não cometas diante dele o que não ousarias fazer estando eu em tua presença" (8). 
São Boaventura afirma: "O santo anjo é um fiel paraninfo conhecedor do amor recíproco existente entre Deus e a alma, e não tem inveja, porque não busca sua glória, senão a de seu Senhor". Acrescenta que a coisa mais importante e principal "é a obediência que devemos ter a nossos santos Anjos, ouvindo suas vozes interiores e saudáveis conselhos, como de tutores, curadores, mestres, guias, defensores e medianeiros nossos, assim em fugir da culpa do pecado, como no abraçar a virtude e crescer em toda perfeição e no amor santo do Senhor" (9). 
Intrépidos guerreiros do Exército do Senhor
Em várias partes dos Livros Sagrados os Anjos são mencionados como sendo a Milícia Celeste. Assim, narra o Profeta Isaías ter visto que "Os Serafins ... clamavam um para o outro e diziam: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus dos exércitos". (Is. 6, 2-3). E, no Apocalipse, chefiados pelo Arcanjo São Miguel, travaram no Céu uma grande batalha derrotando Satanás e seus anjos rebeldes (Ap. 12, 7).
Em outras passagens aparecem eles exercendo mesmo funções bélicas. Lemos, por exemplo, no II Livro das Crônicas que, tendo Senaqueribe invadido a Judéia, mandou uma delegação a Jerusalém dissuadir seus habitantes da fidelidade ao seu rei Ezequias, blasfemando contra o Deus verdadeiro. O Rei de Judá e o Profeta Isaías puseram-se em oração implorando a proteção divina contra as tropas inimigas. "E o Senhor enviou um anjo que exterminou todo o exército do rei da Assíria no próprio acampamento, com os chefes e os generais, e o rei voltou para sua terra inteiramente confuso" (II Cron. 32, 1 a 21).
Guerreiros angélicos -- tanto no Antigo quanto no Novo Testamento -- às vezes juntam-se também aos homens contra os inimigos do Senhor. Assim, por exemplo, ajudaram Judas Macabeu numa batalha decisiva. Outras vezes auxiliaram os soldados da Cruz contra os muçulmanos, como vem narrado nas crônicas das Cruzadas.
Na Sagrada Escritura, o próprio autor dos Atos dos Apóstolos afirma: "O Senhor Deus dos exércitos freqüentemente envia também seus guerreiros para livrar seus amigos das mãos dos ímpios" (Atos 5, 18-20; 12, 1-11).
Protetores dos homens, mensageiros de Deus
No Livro de Daniel (10, 13-21), o Arcanjo São Miguel defendeu os interesses dos israelitas contra o Anjo protetor da Pérsia. No Apocalipse, São João refere-se à vitória desse Arcanjo contra o demônio e seus asseclas. Mais recentemente, lemos na autobiografia de Santo Antonio Maria Claret, que certo dia, estando ele só no coro do Mosteiro do Escorial, viu Satanás que o fitava com grande raiva e despeito, por ter frustrado algum de seus planos com relação aos estudantes. Ouviu então a voz do Arcanjo São Miguel que lhe disse: "Antonio, não temas. Eu te defenderei".
São Gabriel foi o grande mensageiro e embaixador de Deus não só na Anunciação a Nossa Senhora, mas, segundo o parecer de muitos teólogos, também junto a São Zacarias, para anunciar-lhe o nascimento de João Batista. E junto a São José, a quem apareceu três vezes em sonhos: para anunciar a concepção divina de Maria, recomendar a fuga para o Egito e o retorno daquele país, após a morte de Herodes.
A missão de São Rafael junto ao jovem Tobias é detalhadamente descrita na Bíblia. Já em tempos bem posteriores, assinalam-se também muitas de suas intervenções, como a salvação eterna do tesoureiro de um rei da Polônia, pelo fato de o protegido ter-lhe grande devoção; e o ter livrado das mãos de assaltantes um burguês de Orleans que a ele se recomendara, numa peregrinação a Santiago de Compostela (10).
Narra-se na vida da Beata Madre Humildade de Florença (+1310) que, tendo sido eleita Abadessa de seu mosteiro, além de seu Anjo da Guarda, recebeu mais um para ajudá-la no governo da comunidade. Ela compôs para suas religiosas uma singela oração, pedindo a guarda dos sentidos, prece em que se nota muito a influência do espírito de Cavalaria da época:
"Bons Anjos, meus possantes protetores: guardai todas minhas vias e vigiai cuidadosamente à porta de meu coração, de medo que eu não seja surpreendida por meus inimigos. Brandi diante de mim vosso gládio protetor! Guardai também a porta de minha boca para que nenhuma palavra inútil escape de meus lábios! Que minha língua seja como uma espada, quando for o caso de combater os vícios ou de ensinar a virtude! Fechai meus olhos com um duplo selo quando eles quiserem ver com complacência outra coisa que Jesus. Mas tende-os abertos e despertos quando for para rezar e cantar os louvores do Senhor. Vigiai também a porta de meus ouvidos, a fim de que eles repilam sempre com desgosto tudo o que vem da vaidade ou do espírito do mal. Colocai entraves a meus pés quando eles quiserem ir pecar. Mas acelerai meus passos quando se tratar de trabalhar para a gloria de Deus ou da santa Virgem Maria, ou a salvação das almas! Fazei que minhas mãos sejam sempre, como as vossas, prontas a executar as ordens de Deus. Abafai em mim o olfato do corpo, a fim de que minha alma não aspire mais que o suave perfume das flores celestes. Em uma palavra, guardai todos meus sentidos, de maneira que minha alma se deleite constantemente em Deus e com as coisas celestes. Meus Anjos bem-amados: fui colocada sob vossa guarda pelo doce Jesus; eu vos suplico que me guardeis sempre com cuidado, pelo amor dEle. Ó meus Anjos bem-amados, eu vos peço de me conduzir um dia à presença da Rainha do Céu, e de suplicar-lhe que eu seja colocada nos braços do divino Menino Jesus, seu Filho bem-amado!" (11).
Qual a natureza desses puros espíritos?
Os Anjos são seres puramente espirituais, dotados de inteligência, vontade e livre arbítrio, elevados por Deus à ordem sobrenatural, isto é, chamados pela graça a participar na vida de Deus através da visão beatífica. Muitíssimo mais perfeitos que os homens, sua inteligência é inerrante e sua vontade imensamente poderosa. Como não têm dependência nenhuma da matéria, seu conhecimento é consideravelmente mais  perfeito que o do homem; para eles, ver é já conhecer. E conhecer significa compreender a coisa em toda a profundidade de que são capazes, em sua substância, e sem possibilidade de erro. 
Por isso, a prova, para eles, teve conseqüência  imediata e irremediável. Pois seu querer é absoluto, sem volta atrás. Aquilo que querem, desejam-no para todo o sempre. Daí o fato de, após a prova, terem passado imediatamente à eternidade do Inferno (os demônios), como à do Céu (os anjos bons). 
Deus criou os Anjos para conhecê-Lo, amá-Lo, servi-Lo e proclamar  suas grandezas, executar suas ordens, governar este universo e cuidar da conservação das espécies e dos indivíduos que ele contém.
"Como príncipes e governadores da grande Cidade do Bem, a que se refere todo o sistema da criação, os anjos presidem, na ordem material, ao movimento dos astros, à conservação dos elementos, e à realização de todos os fenômenos naturais que nos enchem de alegria ou de terror. Entre eles está compartilhada a administração deste vasto império. Uns cuidam dos corpos celestes, outros da terra e seus elementos, outros de suas produções, árvores, plantas, flores e frutos. A estes, está confiado o governo dos ventos e mares, dos rios e fontes; àqueles, a conservação dos animais. Não há uma criatura visível, nem grande nem pequena, que não tenha uma potência angélica encarregada de velar por ela" (12).
Algumas vezes os Anjos, quando são enviados por Deus aos homens para alguma missão, utilizam a forma humana, a fim de acomodar-se à nossa natureza. Entretanto, nesses corpos etéreos e ligeiros com os quais em geral aparecem, não estão como a alma humana está no corpo, dando-lhe vida e tornando-o capaz de operações vegetais e animais. Pelo contrário, ali estão como um operário está em sua máquina, da qual se serve para executar as obras de sua arte. Fora do horário de trabalho, não têm com elas nenhuma ligação. 
"Segundo os mais doutos intérpretes, as aparições acidentais dos anjos no mundo não são mais que o prelúdio de sua aparição habitual no Céu. Assim, é provável que no Céu os anjos assumirão magníficos corpos aéreos para regozijar a vista dos eleitos e conversar com eles face a face" (13).
A maravilhosa classificação dos coros angélicos
A distinção dos Anjos em nove coros, agrupados em três hierarquias diferentes, embora não conste explicitamente da Revelação, é de crença geral. Essa distinção é feita em relação a Deus, à condução geral do mundo, ou à condução particular dos Estados, das companhias e das pessoas. (Ver quadro ao lado).
Os três coros da primeira hierarquia, vêem e glorificam a Deus, como diz a Escritura: "Vi o Senhor sentado sobre um alto e elevado trono .... Os Serafins estavam por cima do trono ... E clamavam um para o outro e diziam: Santo, Santo, Santo, é o Senhor Deus dos exércitos" (Is. 6, 1-3). "O Senhor reina .... está sentado sobre querubins" (Sl. 98, 1).
Os três Coros inferiores aos acima enunciados estão relacionados com a conduta geral do universo. 
E os três últimos Coros dizem respeito à conduta particular dos Estados, das companhias e das pessoas. (14).
Conclusão: devoção e fidelidade aos Anjos
Evidentemente, todas essas maravilhas do mundo angélico deveriam levar-nos a um profundo amor, reverência e gratidão especialmente para com nosso Anjo da Guarda, evitando tudo aquilo que possa contristá-lo, como são nossos pecados. "Como te atreverias a fazer na presença dos Anjos aquilo que não farias estando eu diante de ti?", interpela-nos o grande São Bernardo.
E deveríamos fazer tudo o que sabemos poder alegrar o Anjo da Guarda, pois só assim estaremos trabalhando efetivamente para nossa própria santificação e salvação.
A reverência a seu Anjo da Guarda levava Santo Estanislao Kostka, que o via constantemente, a este requinte de delicadeza: quando ambos deviam entrar por uma porta, ele pedia ao Anjo para passar antes. E como este, às vezes, se recusasse, insistia com ele até que cedesse (15).
Oxalá tantos e tão belos exemplos nos sirvam para reverenciar e acrescer nossa devoção a esses bem-aventurados espíritos angélicos que Deus, em sua misericórdia, concedeu-nos como guardiões, conselheiros, protetores e mensageiros – especialmente valiosos no mundo neopagão em que vivemos –, com vistas à obtenção da vida celeste! 
Os 9 Coros Angélicos, agrupados em três hierarquias
· Serafins — do grego "séraph", abrasar, queimar, consumir. Assistem ante o trono de Deus* e é seu  privilégio estar unidos a Deus de maneira mais íntima, nos ardores da caridade.
·  Querubins — do hebreu "chérub",  que São Jerônimo e Santo Agostinho interpretam como "plenitude de sabedoria e ciência". Assistem também ante o trono de Deus, e é seu privilégio ver a verdade de um modo superior a todos os outros anjos que estão abaixo deles. 
· Tronos — algumas vezes são  chamados "Sedes Dei", (Sedes de Deus). Também assistem ante o trono de Deus, e é sua missão assistir os anjos inferiores na proporção necessária. 
· Dominações – São assim chamados porque dominam sobre todas as ordens angélicas encarregadas de executar a vontade de Deus. Distribuem aos Anjos inferiores suas funções e seus  ministérios. 
· Potestades — Ou "condutores da ordem sagrada", executam as grandes ações que tocam no governo universal do mundo e da Igreja, operando para isso prodígios e milagres extraordinários. 
· Virtudes —  cujo nome significa "força", são encarregados de tirar os obstáculos que se opõem ao cumprimento das ordens de Deus, afastando os anjos maus que assediam as nações para desviá-las de seu fim,  e mantendo assim as criaturas e a ordem da divina Providência.
· Principados — Como seu nome indica, estão revestidos de uma autoridade especial: são os que presidem os reinos, às províncias, e às dioceses; são assim denominados pelo fato de sua ação ser mais extensa e universal.
· Arcanjos — são enviados por Deus em missões de maior importância junto aos homens.
· Anjos — os que têm a guarda de cada homem em particular, para o desviar do mal e o encaminhar ao bem, defendê-lo contra seus inimigos visíveis e invisíveis, e conduzi-lo ao caminho da salvação. Velam por sua vida espiritual e corporal e, a cada instante, comunicam-lhe as luzes, forças e graças que necessitam (14).

(*) "‘Assistir’ ante o trono de Deus tem dois significados: um é quando recebem Suas ordens; quando Lhe oferecem as orações, esmolas, boas obras e votos dos mortais; quando defendem contra os demônios as causas dos homens no Tribunal Supremo; quando fixam seu olhar nos raios da face divina para perceber as delicias inefáveis que constituem sua felicidade.
"Neste  último sentido, todos os anjos, sem excetuar nenhum, são ‘assistentes diante de Deus’, porque todos gozam, sem interrupção, da Visão Beatífica, mesmo enquanto se ocupam do desempenho de alguma missão no governo do mundo. Mas, em outro sentido estrito, a expressão ‘assistir diante do trono de Deus’ designa os Anjos da primeira hierarquia, e que não podem ser empregados em ministérios exteriores" (cfr. Corn. A Lapide, in Tob. XII, 15; apud Mons. Gaume, Tratado del Espíritu Santo, Granada, Imp. Y Lib. Española de D. José Lopez Guevara, 1877, p. 137 ).

Oração a nosso Anjo da Guarda
Santo Anjo do Senhor;
meu zeloso guardador,
já que a ti me confiou
a piedade divina,
sempre me rege, 
guarda, governa e ilumina. 
Amém
Exorcismo breve do Papa Leão XIII (1884)
São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede nossa proteção contra a maldade e as ciladas do demônio. 
Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos; 
e vós, Príncipe da milícia celeste, pela força divina, precipitai no Inferno  satanás e os outros espíritos malignos que vagueiam pelo mundo para perder as almas. 
Amém

Notas
1 -  Cfr. Deharde, apud Pe. Ramón J. de Muñana, Verdad y Vida, Editorial El Mensajero del Corazón de Jesús, Bilbao, 1947, tomo I, p. 233.
2 - Cfr. Dr. Eduardo María Vilarrasa, La Leyenda de Oro, L. González y Compañía - Editores, 5a edição, tomo I,  p. 497.
3 - Plinio Maria Solimeo, Os Santos Anjos, Nossos Celestes Protetores, Coleção Catolicismo nº 2, 1997, pp. 63, 64.
4 - Les Petits Bollandistes, Vies des Saints, d’après le Père Giry, Bloud et Barral, Libraires-Éditeurs, Paris, 1882, tomo III, p. 311.
5 - Cfr. Id., ib., tomo VI, p. 230.
6 - Cfr. Debout, Vie de Saint Jeanne D’Arc, apud Pe. Muñana, op. cit., p. 230.
7 - Cfr. Les Petits Bollandistes, t.  IV, p. 529; Deharbe, apud Pe. Muñana, op. cit. p. 232.
8 - Cfr. Eduardo Vilarrasa, op. cit., p. 499. 
9 - Pedro de Ribadaneira, Flos Sanctorum, apud Eduardo Vilarrasa, op. cit., p. 499. 
10 - Cfr. Les Petits Bollandistes, op. cit., t. XI, pp. 501-502.
11 - Id. Ib.,  tomo VI, pp. 109, 110.
12 - Mons. Gaume, Tratado del Espíritu Santo, tradução espanhola de D. Joaquin Torres Asensio, Imp. Y Lib. Española de D. José Lopez de Guevara, Granada, 1877, t. 1, p. 116.
13 - Id. Ib. p. 116.
14 - Cfr. Les Petits Bollandistes, op. cit., t. XI, 501-502.
15 - Cfr. V. Agustí, Vida de San Estanislao de Kostka, p. 308, apud, Pe. Muñana, op. cit., p. 230. 
O presente estudo foi extraído da Revista Catolicismo de Julho de 1999

INQUISIÇÃO PROTESTANTE II

VEJAMOS ENTÃO, A VERDADE DOCUMENTAL, E A CRUELDADE SEM PRECEDENTES DOS TRIBUNAIS PROTESTANTES. 


A quantidade de registros literários dos próprios protestantes é vasta, porém, estranhamente ocultada pelos livros escolares, pela imprensa e mídia em geral. Muitas vezes vemos o que é omitido pelo lado protestante sendo por esses veículos, atribuídos maldosamente à Igreja Católica.

- O próprio Lutero nos legou o relato dessa prática, anos antes de lançar-se em revolta aberta, dizia: “(...) os hereges não são bem acolhidos se não pintam a Igreja como má, falsa e mentirosa. Só eles querem passar por bons: a Igreja há de figurar como ruim em tudo.”(Franca, Leonel, S.J. A Igreja, a reforma e a civilização, Ed. Agir, 1952, 6ª ed. Pág. 200).
Uma vez no protestantismo, já ensinava Lutero aos protestantes: "Que mal pode causar se um homem diz uma boa e grossa mentira por uma causa meritória e para o bem da igreja (luterana)." (Grisar, Hartmann, S.J., Martin Luther, His life & work, The Newman Press, 1960- pág 522).
Logo a mentira, a omissão e o falso testemunho se tornaram a coluna da doutrina dos pseudos “reformadores” protestantes.

A crueldade foi especialmente severa na Alemanha protestante. As posições de Lutero, contra os anabatistas, causaram a morte de pelo menos 30.000 camponeses. (4)

Calvino, pai dos presbiterianos, mandou queimar o espanhol Miguel Servet Grizar, médico descobridor da circulação sanguínea. Acusado de heresia, Servet foi preso e julgado em Lyon, na França. Conseguiu evadir-se da prisão e quando se dirigia para a Itália, através da Suíça, foi novamente preso em Genebra, julgado e condenado a morrer na fogueira, por decisão de um tribunal eclesiástico sob direção do próprio Calvino. A sentença foi cumprida em Champel, nas proximidades de Genebra, no dia 27 de outubro de 1553. Puseram-lhe na cabeça uma coroa de juncos impregnada de enxofre e foi queimado vivo em fogo lento com requintes de sadismo e crueldade. (5)

O luterano Benedict Carpzov, foi legista brilhante e figura esclarecida, até hoje ocupando lugar destacado na história do Direito Penal. Mas perdia a compostura contra a bruxaria, que considerava merecedora de torturas três vezes intensificadas com respeito a outros crimes, e cinco vezes punível com pena de morte. Protestante fanático, afirmava, quando velho, ter lido a Bíblia inteira 53 vezes. Assinou sentença de morte contra 20.000 bruxas, apoiando-se principalmente na "Lei" do Antigo Testamento. Não compreendendo o verdadeiro significado da Bíblia, considerava o Pentateuco como lei promulgada pelo próprio Deus, Supremo Legislador. Carpzov, para condenar a morte, usava (Lv 19,31; 20,6.27; Dt 12,1-5), citava de preferência o Êxodo (22,18); "Não deixarás viver a feiticeira". (6)

Outro famoso perseguidor de bruxas na Alemanha, foi Nicholas Romy, considerado grande especialista e que escreveu um longo tratado sobre bruxaria, teve sobre sua consciência a morte de 900 pessoas. (7)

Já Froehligh, reitor da Universidade de Innsbruck e catedrático de Direito, que chegou a ser chanceler da Alta Áustria, insistia em que não só as supostas bruxas fossem condenadas, senão também seus filhos! E não se precisava muito para ser considerada bruxa, pois o seria qualquer pessoa que não tivesse um olhar franco.(8)

Naquele ambiente de superstição, crueldade e pânico perante as bruxas, foi possível o aparecimento de um Franz Buirmann, pervertido magistrado protestante e degenerado inimigo da bruxaria. Era um juiz itinerante. Referindo-se a ele dizia seu contemporâneo Hermann Loher: "Preferiria mil vezes ser julgado por animais selvagens, cair numa fossa cheia de leões, de lobos e ursos, do que cair em suas mãos".

Deste impiedoso juiz se afirma que somente em duas incursões que realizou por pequeninas aldeias ao redor de Bonn, que perfaziam um total de 300 pessoas contando-se crianças e velhos, queimou vivas nada menos que 150 pessoas! Consta que ao menos em duas oportunidades (da viúva Boffgen e do Alcaide de Rheinbach), o juiz se apoderou de todos os bens dos condenados à fogueira (o Alcaide de Rheinbach era seu inimigo político. . .).(9)

Em Bamberga, sob a administração de um bispo protestante, queimou-se 600 pessoas. Na Genebra protestante, foram queimadas 500 pessoas no ano 1515. (10)

Se os protestantes do passado nenhum valor davam a essas muitíssimas vidas ceifadas no fogo, muito menos valor dão os protestantes de hoje, que por ignorância, orgulho ou omissão, se escusam de um simples pedido de perdão, para não ter que admitir as iniqüidades que falaciosamente atribuem aos outros.

A técnica, é a mesma do gatuno que bate uma carteira e grita: “pega ladrão!!!” Baseados no grito do gatuno, as mal informadas e ou mal intencionadas editoras de livros didáticos, a imprensa e a mídia fazem o resto do trabalho sujo. Tudo contribui para a perdição do que não busca conhecer a verdade.

Dizia Marcus Moreira Lassance Pimenta: “Ao ignorante, basta uma mentira bem contada para que a tenha como verdade. E ao sábio, não há mentira que o impeça de buscar a verdade”.

Bibliografia:

1. Agência Zenit, Sunday, June 20, 2004 1:17 PM.

2. Henry Charles Léa, A History of the inquisition of the Middle Ages, 3 vols. Nova Yorque, Happer, 1888, principalmente vol. I, pp. 137ss; tradução de Salomon Reinach, Historie de L’Inquisition au Moyen-Áge. Ouvrage traduit sur l’exemplaire revu et corrigé de l’auter, 3 vols., Paris, 1900-2 vol. 3.

3. Daniel-Rops, História da Igreja de Cristo, vol. III, A Igreja das Catedrais e das “Cruzadas”, Quadrante, pp. 605-606.

4.. VEIT, Valentim, História Universal, Livraria Martins Editoras, SP, 1961, Tomo II, pp. 248-249.

5. http://www.adventistas.com/marco2003/miguel_servetus.htm

6. Benedict Carpzov, Practica Nova Rerum Criminalium Imperialis Saxonica in Tres
Partes Divisão, Wittenberg, 1635.

7. Nichólas Romy, Daemonolatriae Libri Tres, Lião, 1595; Colônia, 1596; Frankfurt, 1597.

8. Johan Christopher Froehlich von Froehlichsberg, De sorcelleria, Innsbruck, 1696;
tradução: Animismes, Paris, Orent, 1964, pp. 62ss.

9. Cf.. Jacques Finné, Erotismo et sorcellerie, Verviers (Bélgica), Gerard, 1972; tradução de Charles Marie Antoine Bouéry, Erotismo e feitiçaria, São Paulo, Mundo Musical, 1973, p. 41.

10. W. Bommbeg, The mind of man: the history of man’s conquest of mental illness, 2ª ed., Nova Yorque, Harpel, 1959; tradução: La mente del hombre, Buenos Aires, 1940.



FONTE:
http://ainquisicaoprotestante.blogspot.com/

A Inquisição Protestante


A Inquisição Protestante

deldebbio | 16 de fevereiro de 2009
Muitos evangélicos falam da Inquisição Católica, mas poucos sabem sobre a Inquisição Protestante.

Alemanha
Bandos protestantes esfolaram os monges da abadia de São Bernardo, em Bremen, passaram sal em suas carnes vivas e depois os penduraram no campanário.
Em Augsburgo, em 1528, cerca de 170 anabatistas foram aprisionados por ordem do Poder Público. Muitos foram queimados vivos; outros foram marcados com ferro em brasa nas bochechas ou tiveram a língua cortada.
Em 1537, o Conselho Municipal publicou um decreto que proibia o culto católico e estabelecia o prazo de oito dias para que os católicos abandonassem a cidade. Ao término desse prazo, soldados passaram a perseguir os que não aceitaram a nova fé. Igrejas e mosteiros foram profanados, imagens foram derrubadas, altares e o patrimônio artístico-cultural foram saqueados, queimados e destruídos. Também em Frankfurt, a lei determinou a total suspensão do culto católico e a estendeu a todos os estados alemães.
O teólogo protestante Meyfart descreveu uma tortura que ele mesmo presenciou: “Um espanhol e um italiano foram os que sofreram esta bestialidade e brutalidade. Nos países católicos não se condena um assassino, um incestuoso ou um adúltero a mais de uma hora de tortura (sic). Porém, na Alemanha, a tortura é mantida por um dia e uma noite inteira; às vezes, até por dois dias; outras vezes, até por quatro dias e, após isto, é novamente iniciada. Esta é uma história exata e horrível, que não pude presenciar sem também me estremecer. “
Inglaterra 
Seis monges Cartuxos e o bispo de Rochester foram sumariamente enforcados. Na época da imperadora Isabel, cerca de 800 católicos eram assassinados por ano e Jesuítas foram assassinados ou torturados. Um ato do Parlamento inglês, em 1562, decretou que “cada sacerdote romano deve ser pendurado, decapitado e esquartejado; a seguir, deve ser queimado e sua cabeça exposta num poste em local público”.
Suíça
O descobridor da circulação do sangue foi queimado em Genebra, por ordem de Calvino. No distrito de Thorgau, um missionário zwingliano liderou um bando protestante que saqueou, massacrou e destruiu o mosteiro local, inclusive a biblioteca e o acervo artístico-cultural.
Em Zurique, foi ordenada a retirada de todas as imagens religiosas, relíquias e enfeites das igrejas; até mesmo os órgãos foram proibidos. A catedral ficou vazia, como continua até hoje. Os católicos foram proibidos de ocupar cargos públicos; o comparecimento aos sermões católicos implicava em penas e castigos físicos e, sob a ordem de “severas penas”, era proibido ao povo possuir imagens e quadros religiosos em suas casas.
Ainda em Zurique, a Missa foi prescrita em 1525. A isto, seguiu-se a queima dos mosteiros e a destruição em massa de templos. Os bispos de Constança, Basiléia, Lausana e Genebra foram obrigados a abandonar suas cidades e o território. Um observador contemporâneo, Willian Farel, escreveu: “Ao sermão de João Calvino na antiga igreja de São Pedro, seguiram-se desordens em que se destruíram imagens, quadros e tesouros antigos das igrejas”.
Irlanda
Quando Henrique VIII iniciou a perseguição protestante contra os católicos, existiam mais de mil monges dominicanos no país, dos quais apenas dois sobreviveram à perseguição.
Escócia
Durante um período de seis anos, John Knox, pai do presbiteranismo, mandou queimar na fogueira cerca de 1.000 mulheres, acusadas de bruxaria.
O saque de Roma 
O Saque de Roma foi um dos episódios mais sangrentos da Reforma Protestante.
No dia 6 de maio de 1527, legiões luteranas do exército imperial de Carlos V invadiram a cidade. Um texto veneziano, daquela época, afirma que: “o inferno não é nada quando comparado com a visão da Roma atual”. Os soldados luteranos nomearam Lutero “papa de Roma”. Todos os doentes do Hospital do Espírito Santo foram massacrados em seus leitos.
Os palácios foram destruídos por tiros de canhões, com seus habitantes dentro. Os crânios dos Apóstolos São João e Santo André serviram para os jogos esportivos das tropas. Centenas de cadáveres de religiosas, leigas e crianças violentadas – muitas com lanças incrustadas na região genital – foram atirados no rio Tibre. As igrejas, inclusive a Basílica de São Pedro, foram convertidas em estábulos e celebraram-se missas profanas.
Gregóribo afirma a respeito: “Alguns soldados embriagados colocaram ornamentos sacerdotais em um asno e obrigaram um sacerdote a conferir-lhe a comunhão. O sacerdote engoliu a forma e seus algozes o mataram mediante terríveis tormentos”.
Conta o Padre. Mexia: “Depois disso, sem diferenciar o sagrado e o profano, toda a cidade foi roubada e saqueada, inexistindo qualquer casa ou templo que não foi roubado ou algum homem que não foi preso e solto apenas após o resgate”. O butim foi de 10 milhões de ducados, uma soma astronômica para a época.
Dos 55.000 habitantes de Roma, sobreviveram apenas 19.000.
Os “Grandes Reformadores Protestantes” e o emprego da violência:
Lutero 
Em 1520, escreveu em seu “Epítome”: (…) francamente declaro que o verdadeiro anticristo encontra-se entronizado no templo de Deus e governa em Roma (a empurpurada Babilônia), sendo a Cúria a sinagoga de Satanás (…) Se a fúria dos romanistas não cessar, não restará outro remédio senão os imperadores, reis e príncipes reunidos com forças e armas atacarem a essa praga mundial, resolvendo o assunto não mais com palavras, mas com a espada (…) Se castigamos os ladrões com a forca, os assaltantes com a espada, os hereges com a fogueira; por que não atacamos com armas, com maior razão, a esses mestres da perdição, a esses cardeais, a esses papas, a todo esse ápice da Sodoma romana, que tem perpetuamente corrompido a Igreja de Deus, lavando assim as nossas mãos em seu sangue?”
Em um folheto intitulado “Contra a Falsamente Chamada Ordem Espiritual do Papa e dos Bispos”, de julho de 1522, ele declarou: “Seria melhor que se assassinassem todos os bispos e se arrasassem todas as fundações e claustros para que não se destruísse uma só alma, para não falar já de todas as almas perdidas para salvar os seus indignos fraudadores e idólatras. Que utilidade tem os que assim vivem na luxúria, alimentando-se com o suor e o sangue dos demais?”
Em outro folheto, “Contra a Horda dos Camponeses que Roubam e Assassinam”, ele dizia aos príncipes: “Empunhai rapidamente a espada, pois um príncipe ou senhor deve lembrar neste caso que é ministro de Deus e servidor da Sua ira (Romanos 13) e que recebeu a espada para empregá-la contra tais homens (…) Se pode castigar e não o faz – mesmo que o castigo consista em tirar a vida e derramar sangue – é culpável de todos os assassinatos e todo o mal que esses homens cometerem”.
Em julho de 1525, Lutero escrevia em sua “Carta Aberta sobre o Livro contra os Camponeses”:
“Se acreditam que esta resposta é demasiadamente dura e que seu único fim e fazer-vos calar pela violência, respondo que isto é verdade. Um rebelde não merece ser contestado pela razão porque não a aceita. Aquele que não quer escutar a Palavra de Deus, que lhe fala com bondade, deve ouvir o algoz quando este chega com o seu machado (…) Não quero ouvir nem saber nada sobre misericórdia”.
Sobre os judeus, assim dizia em suas famosas “Cartas sobre a Mesa”: “Quem puder que atire-lhes enxofre e alcatrão; se alguém puder lançá-los no fogo do inferno, tanto que melhor (…) E isto deve ser feito em honra de Nosso Senhor e do Cristianismo. Sejam suas casas despedaçadas e destruídas (…) Sejam-lhes confiscados seus livros de orações e talmudes, bem como toda a sua Bíblia. Proíba-se seus rabinos de ensinar, sob pena de morte, de agora em diante. E se tudo isso for pouco, que sejam expulsos do país como cães raivosos”.
Em seus “Comentários ao Salmo 80?, Lutero aconselhava aos governantes que aplicassem a pena de morte a todos os hereges.
Melanchton, o teólogo luterano da Reforma, aceitou ser o presidente da inquisição protestante, com sede na Saxônia. Ele apresentou um documento, em 1530, no qual defendia o direito de repressão à espada contra os anabatistas. Lutero acrescentou de próprio punho uma nota em que dizia: “Isto é de meu agrado”. Convencido de que os anabatistas arderiam no fogo do inferno, Melanchton os perseguia com a justificativa de que “por que precisamos ter mais piedade com essas pessoas do que Deus?”
Calvino 
Em seus “Institutos”, declarou: “Pessoas que persistem nas superstições do anticristo romano devem ser reprimidas pela espada”. Em 1547, James Gruet publicou uma nota criticando Calvino e foi preso, torturado no potro duas vezes por dia durante um mês e, finalmente, sentenciado à morte por blasfêmia. Seus pés foram pregados a uma estaca e sua cabeça foi cortada. Em 1555, os irmãos Comparet foram acusados de libertinagem, executados e esquartejados. Seus restos mortais foram exibidos em diferentes partes de Genebra.
Zwínglio
Em 1525, começou a perseguir os anabatistas de Zurique. As penas iam desde o afogamento no lago ou em rios, até a fogueira.
Protestantes versus Protestantes 
Os reformadores também lutavam entre si..
Lutero disse: “Ecolampaio, Calvino e outros hereges semelhantes possuem demônios sobre demônios, têm corações corrompidos e bocas mentirosas”. Por ocasião da morte de Zwínglio, afirmou: “Que bom que Zwínglio morreu em campo de batalha! A que classe de triunfo e a que bem Deus conduziu os seus negócios!”, e também: “Zwínglio está morto e condenado por ser ladrão, rebelde e levar outros a seguir os seus erros”.
Zwínglio também atacava Lutero: “O demônio apoderou-se de Lutero de tal modo que até nos faz crer que o possui por completo. Quando é visto entre os seus seguidores, parece realmente que uma legião o possui”.
Acerca da Reforma, disse Rosseau: “A Reforma foi intolerante desde o seu berço e os seus autores são contados entre os grandes repressores da Humanidade”. Em sua obra “Filosofia Positiva”, escreveu: “A intolerância do Protestantismo certamente não foi menor do que a do Catolicismo e, com certeza, mais reprovável”.
Texto original de Marcelo “Druyan” Esteves.

fonte:
http://www.deldebbio.com.br/index.php/2009/02/16/a-inquisicao-protestante/

HOLANDA: Aqui foram as câmaras dos Estados Gerais a proibir o catolicismo. Com afã miserável tomaram posse dos bens da Igreja. Martirizaram inúmeros sacerdotes, religiosos e leigos. Fecharam igrejas e mosteiros. A fama e a marca destes fanáticos chegou até ao Brasil.
Em 1645 nos municípios de Canguaretama e São Gonçalo do Amarante ambos no atual Rio Grande do Norte cerca de 100 católicos foram mortos entre dois padres, mulheres, velhos e crianças simplesmente porque não queriam se “batizar” na religião dos invasores holandeses. Foram beatificados como mártires este ano.
Em 1570 foram enviados para o Brasil para evangelizar os índios o Pe Inácio de Azevedo e mais 40 jesuítas. Vinham a bordo da nau “S. Tiago” quando em alto mar os interceptou o “piedoso” calvinista Jacques Sourie. Como prova de seu “evangélico” zêlo mandou degolar friamente todos os padres e irmãos e jogar os corpos aos tubarões (Luigi Giovannini e M. Sgarbossa in Il santo del giorno, 4ª ed. E.P, pg 224, 1978).



FONTE:
http://www.slacerdaf.com/?page_id=85

terça-feira, 27 de setembro de 2011

URGENTE – Pró-vidas do México pedem socorro. E o Brasil pode ser o próximo.




TERÇA-FEIRA, 27 DE SETEMBRO DE 2011

URGENTE – Pró-vidas do México pedem socorro. E o Brasil pode ser o próximo.

por Lenise Garcia
Diante da urgência da notícia, e de nossa atuação, não vou me estender no post. Mais adiante traremos detalhes.
Brevíssimo histórico: o México é um país em que os Estados possuem razoável autonomia frente à Federação. Há alguns anos, o Distrito Federal do México (Cidade do México) aprovou uma lei que autorizava o aborto. Em reação, diversos Estados começaram a aprovar lei pró-vida, que garantiam os direitos da criança ainda não nascida.
Isso gerou um questionamento diante da Suprema Corte daquele país, o qual está sendo julgado neste momento. Pois bem: diversos juízes estão apresentando, ou estão a ponto de apresentar votos totalmente contra toda a lógica e contra a constituição mexicana, os quais podem liberar totalmente o aborto naquele país e gerar jurisprudência que pode influir no restante da América Latina.
Abaixo, coloco um modelo de carta recebido dos pró-vidas mexicanos. Evidentemente, não se adequa totalmente a nós, estrangeiros. Mas eles acham muito importante que outros países se manifestem.
A Suprema Corte do México está transmitindo este julgamento em tempo real para todo o mundo. Ele pode ser acompanhado através do link, e deve durar desde o dia 26 de setembro até o dia 30 de setembro de 2011:
Pela urgência do assunto, pede-se que todos os que possam manifestem-se por TELEFONE OU FAX. Pode ser uma mensagem breve, com suas próprias palavras, e não importa que seja em Português, já que as línguas são próximas.
VAMOS FAZER UMA GRANDE MOBILIZAÇÃO PRÓ-VIDA!
Abaixo, os dados dos juízes.
6. TELEFONES, MAILS E FAXES DOS MINISTROS
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MINISTRA MARGARITA BEATRIZ LUNA RAMOS
00 21 52 55 4113 1004 / 00 21 52 55 4113
2386 Correo Electrónico: mbluna@mail.scjn.gob.mx Fax: 00
21 52 55 4113 1090
==========================================
MINISTRA OLGA MARIA DEL CARMEN SANCHEZ
CORDERO DAVILA 00 21 52 55 4113 1002 /
00 21 52 55 4113 2402 Correo Electrónico:
oscgv@mail.scjn.gob.mx Fax: 00 21 52 55 4195 5121
==========================================
MINISTRO ARTURO ZALDIVAR LELO DE
LARREA 00 21 52 55 4113 2407 Correo
Electrónico: AZalvidarL@mail.scjn.gob.mx
==========================================
MINISTRO GUILLERMO I. ORTIZ MAYAGOITIA
00 21 52 55 4113 2403 / 00 21 52 55 4113
1103
==========================================
MINISTRO JORGE MARIO PARDO REBOLLEDO
00 21 52 55 4195 5174
Correo Electrónico: JMPardoR@mail.scjn.gob.mx
Fax: 00 21 52 55 4195 5133
==========================================
LIC. JOSE FERNANDO FRANCO GONZALEZ
SALAS 00 21 52 55 4113 1091 Correo Electrónico:
JBassH@mail.scjn.gob.mx Fax: 00 21 52 55 4195
5187
==========================================
MINISTRO JOSE RAMON COSSIO DIAZ
00 21 52 55 4113 1006 / 00 21 52 55 4113
1638
Correo Electrónico: JRamonCD@mail.scjn.gob.mx
Fax: 00 21 52 55 4113 1642
==========================================
MINISTRO LUIS MARIA AGUILAR MORALES
00 21 52 55 4113 2332 / 00 21 52 55 4113
2409 Correo Electrónico: lmaguilarm@mail.scjn.gob.mx
Fax: 00 21 52 55 4113 4195 5131
==========================================
MINISTRO SERGIO ARMANDO VALLS
HERNANDEZ
00 21 52 55 4113 1099 / 00 21 52 55 4113
6099
Correo Electrónico: savallsh@mail.scjn.gob.mx
Fax: 00 21 52 55 4113 1219
==========================================
MINISTRO SERGIO SALVADOR AGUIRRE
ANGUIANO
00 21 52 55 4113 1005 / 00 21 52 55 4113
2405
Correo Electrónico: saguirrea@mail.scjn.gob.mx
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MINISTRO JUAN N. SILVA MEZA
MINISTRO PRESIDENTE
00 21 52 55 4113 1303/ 00 21 52 55 4113
1304
Correo Electrónico: SCJN_presidencia@mail.scjn.gob.mx
Fax: 00 21 52 55 4195 0913
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Aqui, a carta que está circulando, enviada pelos mexicanos.
Suprema Corte de Justicia de la Nación
MEXICO
Estimados Señores Magistrados:
Como mexicanos, debemos estar conscientes de las decisiones importantes y  trascendentes que se toman en nuestro país, por tal motivo les solicitamos de manera respetuosa no aprobar la propuesta del ministro Fernando Franco de invalidar las reformas legales que reconocen el derecho a la vida en Baja California y San Luis Potosí, con el falso argumento de que la protección a la vida del no nacido “vulnera” los derechos de la mujer. Debemos recordar que en México el aborto no es considerado expresamente como un derechopor nuestra Constitución, sino un delito, por lo que no hay derecho que vulnerar al proteger la vida del no nacido.
No puede tomarse una decisión tan trascendente para todo México,  basándose, entre otras cosas, en la interpretación personal que hace el Ministro Franco sobre algunos temas, en cuanto al  Art. 4° el considera que éste implica el “derecho a no tenerlos”, claro, pero una cosa es el derecho a buscar o evitar un embarazo, y otra muy distinta es eliminar la vida de un nuevo ser humano que se está gestando. Tenemos muy claro que el Art. 4° Constitucional de ninguna manera pretende otorgar el “derecho al aborto”, como lo ha interpretado el Ministro, pues es lógico que un delito tipificado no puede considerarse al mismo tiempo un derecho.
Señores Ministros, en 18 Estados del país se ha garantizado el derecho a la vida del no nacido con el beneplácito de la gran mayoría de la sociedad civil y de los habitantes de dichos estados y deseamos que estas Constituciones sigan reconociendo este derecho a la vida.
Pensamos que la solución para enfrentar la problemática de los embarazos no deseados es el apoyo a la mujer que vive esa situación y no el intentar legalizar el aborto “por sentencia” en todo el país, en cualquier etapa del embarazo, cosa que podría suceder de aprobarse esta propuesta, por esta razón, le solicitamos de la manera mas atenta que esta iniciativa sea rechazada.
Una gran mayoría de los ciudadanos de este país hemos salido a las calles y hemos dicho ¡NO! a laviolencia. En ese sentido debemos recordar que por su naturaleza, el aborto es el acto más cruel y másviolento, en contra del ser  humano más indefenso. Eso NO es lo que queremos la gran mayoría de los mexicanos. La violencia jamás será una vía de solución ante los problemas.