domingo, 27 de março de 2011

O PERDÃO DE DEUS É PARA TODOS!!!

E

O PAPA QUER PROCLAMAR 2012 O NOVO ANO MARIANO -200 ANOS DO TRATADO DA VERDADEIRA DEVOÇÃO A MARIA



qua, 08/12/2010

Autor: Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior



Carta ao Papa e Ano Mariano

Penso que seja extremamente oportuna a iniciativa do meu querido irmão, Padre Rodrigo Maria, de suplicar ao Papa Bento XV a graça de um novo Ano Mariano para 2012-2013.



Tenho ainda na lembrança as graças imensas que pude colher do Ano Sacerdotal que vivemos, por ocasião do aniversário de 150 anos da morte de São João Maria Vianney (Padroeiro dos Párocos), e que teve muitíssimos frutos de conversão na vida de tantos padres.



Um novo Ano Mariano comemorando, em 2012-13, recordando os 25 anos do último ano mariano proclamado pelo servo de Deus o Papa João Paulo II e comemorando os 300 anos do “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem” de São Luis Maria Montfort, seria um verdadeiro tempo de graça para a Santa Igreja de Deus.



O Ano Mariano em 2012 seria uma grande oportunidade de reavivar a Devoção a nossa Mãe Santíssima no coração dos católicos e propagar a prática da Consagração Total a Ela, como é ensinado pelo próprio São Luis.



Seria uma forma muito prática de responder aos apelos que a Virgem Santíssima fez em Fátima (1917): “Deus quer estabelecer no mundo a Devoção ao Meu Coração Imaculado. (…) Se fizerdes o que vos digo, muitas almas se salvarão e terão paz.”



Pois como diz o próprio São Luis, “foi por intermédio da Santíssima Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao mundo, e é também por meio Dela que Ele deve reinar no mundo. (…) Por Ela Jesus Cristo vem a nós, e por Ela devemos ir a Ele.” (“Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, n. 1; 85)



Por estas razões, gostaria de me unir a esta iniciativa do Pe. Rodrigo Maria, e convidar você, caríssimo irmão e irmã, a enviar também a sua carta ao Santo Padre Bento XVI, através dos endereços que se encontram abaixo.



Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior







A Sua Santidade Bento XVI

Palazzo Apostolico

Città del Vaticano (Europe)



(Enviar cópia para:)



Ao Rev.mo Monsignore

Mons. Ettore Balestrero

Sotto-Segretario per i Rapporti con gli Stati

Segreteria di Stato

Città del Vaticano (Europe)









Mensagem do Pe. Rodrigo Maria

Que reine em nossos corações o puro amor de Deus!

Aos católicos, movimentos, associações e a todos que ainda conservam a fé e acreditam no amor.



Caríssimos irmãos diante da situação dramática na qual se encontro o nosso mundo; tendo diante de nossos olhos o aumento da iniquidade, o avanço do mal, a destruição dos valores, a perca da fé e o esfriamento da caridade, somos impelidos a perguntar: Até quando isso continuará? O que podemos fazer para que tudo isso mude? Para que o mal seja superado e o amor volte a prevalecer? O que fazer para que Jesus seja mais conhecido, amado e adorado por todos?



Na verdade Deus já nos deu a resposta! Em meio a esta batalha espiritual O Senhor mesmo estabeleceu sua estratégia para esmagar a cabeça do inimigo, neutralizar a ação do mal e estender seu reinado nos corações. Ele nos deu uma mãe! O próprio Jesus consagrou a Igreja aos cuidados de sua mãe Santíssima (“Eis aí a tua mãe”, Jo 25,19), colocando-nos sob sua autoridade, fazendo de nós seus filhos na ordem da Graça, estendendo sua maternidade espiritual sobre todos os corações para que ela nos ensinasse a amar a Deus em verdade levando-nos a fazer tudo quanto Jesus mandou.



Em Fátima (1917) a Santíssima Virgem nos recordou a vontade de Deus e sua estratégia para vencer o inimigo em meio a esta guerra espiritual; Ela nos disse: “Meu filho quer estabelecer ao mundo a devoção ao meu Imaculado Coração”. Eis o remédio para os nossos tempos! Uma verdadeira devoção a Santíssima Virgem. Uma devoção que nos coloque em seu colo, ou melhor, na escola de seu Imaculado Coração, onde devemos aprender o verdadeiro amor a Deus, tornando-nos cristãos autênticos, santos, a altura dos tempos difíceis em que vivemos. O mundo precisa de santos… e Deus determinou que estes fossem formados na escola do Imaculado Coração de sua Mãe Santíssima.



A Total Consagração é um meio privilegiado para se entrar no coração da Santíssima Virgem, pois por este meio, nós aceitamos livremente a maternidade espiritual de Nossa Senhora sobre nós, assumindo a condição de filhos como Jesus determinou. Se os cristãos conhecessem e vivessem a Total consagração a Santíssima Virgem, aprenderiam com a Mãe do Céu a amar a Deus e ao próximo como Jesus ensinou.



Jesus quer que se estabeleça no mundo a devoção ao coração de sua Mãe Santíssima. Como fazer?



Em 2012, o “Tratado da Verdadeira devoção à Santíssima Virgem” escrito por São Luís Grignion de Montfort completará 300 anos, dando – nos uma singular oportunidade para difundir a devoção ali tão sublimemente ensinada. A concretização deste desejo do coração de Jesus expresso por Nossa Senhora em Fátima, tomará grande impulso, se conseguíssemos junto Santo Padre a graça de um ano Mariano de 2012 a 2013. Pois a exemplo do que aconteceu no ano sacerdotal, toda Igreja se voltaria para meditar na pessoa e na missão da Santíssima Virgem, tal como apresenta o padre de Montfort que por sua vez, poderia ser apresentado como exemplo de devoção a Santíssima Virgem, e por isso mesmo, de amor a Jesus Cristo.



Irmãos, peçamos ao Santo Padre a Graça de um Ano Mariano em 2012 para que venha ao mundo o esperado Triunfo do Imaculado Coração de Maria e consequentemente o reinado de Jesus em cada coração. Falemos com todos para que enviem cartas ao Santo Padre, o Papa, bem como para os cardeais; com os nossos bispos, padres, comunidades, associações e movimentos, pedindo a estes que façam o mesmo, ou seja, que envie ao Santo Padre e aos Cardeais um pedido para que em 2012 – 2013 sejam decretado Ano Mariano.



Segue em anexo um modelo de carta que foi enviada ao Santo Padre pedindo a Graça do Ano Mariano em 2012-2013.



Nos corações de Jesus e Maria,

Pe. Rodrigo Maria

Fraternidade Arca de Maria





Modelo de Carta que foi enviada ao Santo Padre

Recife, 21 de Setembro de 2010.



A Sua Santidade Papa Bento XVI



Beatissime Pater,

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!



Desejosos de contribuir com o retorno da humanidade a Cristo e com a restauração da Fé entre os batizados, queremos suplicar a Vossa Santidade a graça da proclamação de um Ano Mariano em 2012-2013 , quando o “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem” de São Luis Maria Grignion de Montfort completará 300 anos, bem como fará exatos 25 anos do último Ano Mariano que a Santa Igreja viveu (1987-1988), convocado pelo saudoso Papa João Paulo II.



A exemplo do que ocorreu no Ano Sacerdotal (2009-2010), quando toda Igreja meditou sobre a natureza e importância do sacerdócio cristão – havendo sido proposta a figura de são João Maria Vianney como modelo para os sacerdotes – um Ano Mariano que propusesse a Total Consagração a Jesus por Maria seria ocasião para renovação espiritual de todo povo e incremento de uma nova evangelização .



A Total Consagração ou Santa Escravidão de amor, como é ensinada pelo padre de Montfort é de uma perene atualidade pastoral uma vez que é radicada na renovação das promessas batismais, tornando-se assim meio privilegiado para recuperação da consciência de nosso batismo, bem como de nossa vocação a bem-aventurança eterna.



A proclamação de um Ano Mariano para toda a Igreja tornar-se-ia também uma resposta positiva ao desejo de Nosso Senhor expresso por sua Mãe Santíssima aos pastorinhos de Fátima em 1917, a qual disse : “Meu Filho quer estabelecer no mundo a devoção ao meu Imaculado Coração”. De fato, a total consagração a Santíssima Virgem traduz muito bem aquela santa dependência que Jesus quis que tivéssemos para com sua Mãe Santíssima a fim de que na escola de seu Imaculado Coração aprendessemos a fazer bem tudo quanto Ele mandou.



Por ser completamente cristocêntrica a devoção à Santíssima Virgem como é proposta por São Luis de Montfort, encontrou no Papa João Paulo II um grande acolhimento, aprovação e recomendação, ao ponto de tornar-se sua dileta via espiritual, mostrando mais uma vez sua atualidade.



Santidade, tudo que os nossos dias precisam é de verdadeiros seguidores de Cristo, de homens e mulheres santas que vivam o seu batismo, que amem a Santa Igreja e a humanidade e que não tenham medo de crer e viver a fé. E não temos duvidas que estes devem ser formados na bendita escola do Imaculado Coração de Maria, pois foi Cristo quem por primeiro nos consagrou e nos confiou aos cuidados desta Mãe Santíssima a fim de que ela nos ensinasse a amar a Deus de verdade.



Padre Santo, estamos em continua oração por Vossa Santidade e por Sua missão.

Em espírito de filial submissão, de joelhos, pedimos Sua Bênção paternal.



Nos corações de Jesus e Maria,

Pe. Rodrigo Maria

Fraternidade Arca de Maria





As cartas em súplica ao Santo Padre também podem

ser enviadas para os seguintes endereços:



-Secretario do Papa – Mons. Geog Ganswein

Palazzo Apostolico Vaticano

00120 Città Del Vaticano.



- Apostolic Palace

Via del Pellegrino

Ciita del Vaticano

Vatican City State, 00120 Europe

phone: 0011.3906.698810.22



email: av@pccs.va

fax:011.3906.6988.53.73



As cartas devem ser escritas em nome próprio e/ou no nome da

comunidade ou grupo ao qual você pertença, pode ser a mesma

que enviamos ou uma outra.

sexta-feira, 25 de março de 2011

NÃO POSSO E NÃO CONSIGO FICAR CALADO!!!

E você vê?!



NÃO POSSO E NÃO CONSIGO FICAR CALADO!!!


 




Fico vendo muitas coisas acontecendo em nosso mundo que não estão de acordo com a vontade de DEUS...


Vejo um mundo tão bonito e que poderia ser aproveitado de uma forma tão diferente, tão melhor, mas infelizmente o egoísmo do ser humano vem por tudo a perder...


Fico vendo pessoas boas sofrerem e sofrerem muito e sem ao menos terem contribuírem para tais sofrimentos.


Os bons estão acuados...


Os ruins se vangloriam desse temor, desse medo dos bons...


Os ladrões estão à solta e os honestos "presos", acuados em seus próprios lares...


Não podemos sair depois de certa hora da noite e a cada dia ficamos com receio de até sair de dia...


Mesmo em nosso lar corremos perigo, eis que os bandidos não mais o respeita e forçam sua entrada. Já se foi a época em que podíamos deixar a porta da casa aberta, dormir de janelas escancaradas por causa do calor e até os nossos carros ficavam com a chave na ignição... Lembram-se?


Infelizmente o ser humano se tornou mal e não pode culpar o Criador.


Puro egoísmo...pura ganância!!!


Se soubéssemos distribuir o que ganhamos teríamos um mundo bem melhor de se viver.


O mundo é grande, imenso e todos poderíamos desfrutar dele sem que nenhum ser humano passasse privações, passasse necessidade de qualquer bem material.


DEUS vendo a maldade que se instalou em sua criatura há 2011 anos atrás se deu aos sofrimentos e até a morte.


Tudo para salvar seus filhos amados.


E pouco adiantou...


Estamos novamente às voltas de uma transformação em que muitos e muitos não escutaram as advertências de um PAI e de uma Mãe que amam ao extremo Seus filhos.


O HOMEM SE AFASTOU DE DEUS!


Aí é que ele se perdeu...


Afastar de DEUS, do Criador, do PAI MAIOR é se distanciar do AMOR e distanciar do AMOR acarreta destruição do ser.


Quem tem DEUS no coração, tem limites e tendo limites evita-se muita coisa de ruim, pois o temor divino nos faz pensar antes de cometer quaisquer atrocidades.


Muitos nem em DEUS crêem...


E esses que não crêem querem incutir nos demais que a existência de DEUS é uma farsa.


Que digam aqueles que ingressam em uma universidade... As cabeças começam a serem manipuladas no sentido de desacreditar no Criador e muitos se sentem acuados, sem ação diante de tantas informações que lhes são passadas a respeito.


Nas próprias escolas já existem até mesmo professores que tentam incutir a negativa de DEUS nas pequenas criancinhas.


Essas pessoas não têm medo, receio de falar a respeito ao passo que incomodam os que O amam e ficam, então, calados.


Fora isso, temos os vícios que estão presentes em todo lugar. A maconha, na minha época, era terrível... hoje é ofertada de brinde para quem consome as drogas pesadas.


O álcool, a bebida causa a destruição da pessoa e da família e hoje não é apenas o homem que a consome... as mulheres estão no páreo e fazem questão de dizer que a bebem mesmo e daí?!


Casamento? Prá quê?! Ridículo a celebração na Igreja... O melhor é viver juntos e até mesmo cada um em sua casa. Dá menos trabalho, menos dor de cabeça, menos despesas... É a modernidade!


O demônio "trabalha" bem debaixo de nossas barbas e fingimos não ver...


É mais cômodo, somos uma geração bem avançada...


Crucifixo agora são tirados dos lugares públicos... lugares que sempre estiveram, sob a alegação de que somos um país laico.


Por um lado, acho que DEUS achou até bom ser retirado de muitos desses lugares públicos, face a vergonha da prática dos atos dos que lá estão.


Vejo muita coisa que estão ocorrendo e não condizem com a vontade do PAI.


E você vê?!
 
fonte:http://saoraphaelarchanjo.blogspot.com/2011/03/e-voce-ve.html

quinta-feira, 24 de março de 2011

Japão, Akita e Fátima

Japão, Akita e Fátima







Capela de Nossa Senhora de Akita - Japão


Diante das chocantes cenas que qualquer um pode ver através da internet sobre a recente tragédia ocorrida no Japão, muitos se perguntam: não haverá um castigo de Deus nisso tudo? Talvez uma aparição de Nossa Senhora no mesmo país levante o véu sobre a questão, fazendo-nos olhar novamente para a mensagem de Fátima.






Em 1973, Nossa Senhora apareceu a uma freira chamada Agnes Sasagawa, em Akita, Japão*. A Mãe de Deus pediu penitência para a reparação dos pecados e revelou terríveis castigos para o mundo: “Se os homens não se arrependerem, Deus Pai irá infligir uma terrível punição a toda humanidade”.






Sobre a magnitude dessa punição, Nossa Senhora continua: “Será uma punição maior do que o dilúvio; como nunca visto antes”.






As aparições de Akita foram reconhecidas com dignas de crédito pelo então prefeito da Congregação pela Doutrina da Fé, Cardeal Joseph Ratzinger, em 1988.






Podemos nos perguntar se o tsunami que arrasou parte do Japão não seria um prelúdio dessa “punição maior do que o dilúvio”.






De fato, os homens não só não se arrependeram, mas afundaram ainda mais em vícios e pecados. Nesse sentido, a mensagem de Akita guarda íntima relação com a de Fátima, pois nas aparições desta cidade de Portugal, em 1917, Nossa Senhora também previu castigos para o mundo, caso os homens não se emendassem.






Assim, a tragédia do Japão nos mostra o prelúdio de castigos para o mundo inteiro.






*As citações das aparições de Nossa Senhora de Akita foram extraídas do site CNA – Catholics News Agency, no artigo: “Japanese quake’s epicenter located near Marian apparition site.”. http://www.catholicnewsagency.com/news/japanese-quakes-epicenter-located-near-marian-apparition-site/#



segunda-feira, 21 de março de 2011

As 10 coisas que os abortistas mais temem


As 10 coisas que os abortistas mais temem
Traduzido e adaptado a partir desta análise sobre a indústria da morte em Rockford, Illinois, EUA.Abaixo estão as dez coisas relativamente às quais os proprietários, agentes, trabalhadores e apoiantes do aborto mostram grande aversão. O combate pela vida torna-se mais produtivo quando se conhece aquilo que mais temem os que ridicularizam Deus e destroem vidas humanas. Se é isto que eles querem ocultar como forma de manter o estado de indiferença da maioria da comunidade pela matança de inocentes e indefesos, então é isto que tem de ser cada vez mais mostrado.


10. Ecografia.
Em Rockford, activistas pró-vida falaram com inúmeras mães a quem a clínica abortista recusou os pedidos para visionamento dos exames. Isto, juntamente com o ataque da clínica abortista a uma viatura equipada com essa tecnologia, mostra claramente o medo que esta gente tem das mães verem as ecografias dos seus filhos.


9. Dar às mulheres uma alternativa ao aborto. 
Desde tentativas falhadas de criar um perímetro no qual não pudessem permanecer activistas pró-vida, até ameaças às mães que os ouvem quando abordadas perto da clínica da morte, esta indústria não aceita que as mulheres sequer ouçam que existe alternativa ao aborto. O próprio responsável pela clínica vem à rua ameçar essas mulheres, quando elas o ignoram pelo sistema altifalante.


8. Rezar
O ponto a que a clínica de aborto se disponibilizou a ir para impedir os cristãos de rezar, atingiu o nível mais baixo de ignorância e depravação. Os assassinos de crianças fazem isto porque eles sabem que as orações já salvaram vidas.


7. ExorcismoQuando um grupo de padres católicos começou um ritual de orações de exorcismo da fábrica da morte, o seu responsável ficou bastante agitado. Nem sequer conseguiu permanecer lá dentro enquanto os homens de Deus rezavam no exterior. Como se em sincronia, as orações trouxeram-no para fora e numa das vezes até apareceu usando uma máscara de diabo. O aborto tem raízes no demoníaco.


6. Os pobres e as minorias
Desde os defensores da clínica de aborto apanhados em video utilizando expressões racistas, até aos que disseram directamente aos activistas pró-vida que o aborto é necessário para nos livrarmos dos pretos, temos a concretização do sonho de Margaret Sanger. As clínicas de aborto estão no ramo de livrar o mundo, conforme dizia Sanger sobre pretos, imigrantes e indigentes, "das ervas daninhas humanas, irresponsáveis parideiras ... seres humanos que nunca deveriam ter nascido."


5. Verdade
"Eu não queria olhar, mas também não queria parar de olhar. Eu não consegui vê-lo. Eu estava horrorizada.", assim escreveu a ex-directora da Planned Paranthood (talvez a maior organização infanticida do mundo) Abby Jonhson, a propósito de ter testemunhado um aborto na clínica que dirigia. A verdade de que o aborto é o homícidio de uma criança, é perfeitamente visível por qualquer pessoa aberta à verdade. Vendo imagens de uma criança no útero, todos sabemos que a criança no útero é uma pessoa.


4. Vigílias pela vida.
Quando se realizou em Rockford a primeira iniciativa " 40 Dias pela Vida", a clínica de aborto respondia quase diariamente um cartaz, ridicularizando as rezas. Até que o número de abortos baixou. Subitamente, acabaram os cartazes de ridicularização. Numa reunião do comité de códigos e regulamentos urbanos da cidade, uma das justificações dadas por defensores do aborto para criar um perímetro imune a iniciativas pró-vida em redor desta foi " Perante a aproximação dos "40 Dias", temos de fazer alguma coisa".


3. Crianças
A fábrica da morte proibiu a presença de crianças na sua sala de espera, com a excepção óbvia das crianças que eles destroem por dinheiro. O responsável da clínica queixa-se frequentemente dos jovens pró-vida que rezam à sua porta. A presença de crianças, dentro ou fora da clínica, recorda que ele está no negócio de os matar- e ele não gosta de se lembrar disso.


2. Ser avisado da realidade do inferno.
Activistas pró-vida avisam constantemente os responsáveis, trabalhadores da clínica e defensores do aborto sobre a eterna separação de Deus como o fim consequente dos que assassinam bebés. A resposta deles é sempre a mesma. Não negam a realidade do inferno, mas mudam de assunto ou tentam desculpar-se daquilo que fazem, acusandos os cristãos de também serem pecadores. A diferença é que esses cristãos sabem que são pecadores e tentam arrepender-se, enquanto os que matam bebés dentro da clínica continuam a ridicularizar Deus e a destruir vida humana.


1. Jesus Cristo 
Nenhum centro infanticida da América, ou provavelmente do mundo, atacou mais o nome de Jesus Cristo do que a clínica de Rockford, Illinois.


____________________________________________________




Em Portugal parece que a tendência é a mesma. Alguns exemplos:


Imagens do bebé, o alvo do aborto: Pode-se fazer, mas ver é proibido.


Alternativa ao aborto: Socialistas recusaram tornar obrigatório o aconselhamento às mulheres que pedem para abortar nos hospitais. Na altura deixaram claro que o tempo de reflexão entre o pedido de aborto e o aborto, cito, "naturalmente será curto"


Vigílias pela Vida/ Falar em Deus/ Rezar/Combate espiritual à demência demoníaca abortista/Argumentação religiosa contra o aborto:-Para horror dos abortistas, eles lutam rezando.-Seita da Lâmina na Artéria irrita-se e lamenta-se por causa da referência a Deus numa consulta de aconselhamento a uma mulher grávida.( esta também pode ser vista como medo de ser dada uma alternativa ao aborto).


-O demagogo Vera Jardim defendeu em 2007 o "Sim" no referendo, como se o código penal que vigorava e que o seu partido queria alterar fosse uma "moral particular" católica e como se dizer não à legalização do aborto fosse o mesmo que tornar a sociedade numa "sacristia". Para esse senhor, ser contra a matança de bebés era impor uma moral particular religiosa à sociedade. Claro que envenenar, desmembrar e esmagar crânios já não é impor nada a ninguém...


Daniel OliveiraCarlos Esperança Vital Moreira consideram e louvam a legalização da morte de bebés por envenenamento, esquartejamento ou sucção a bomba de vácuo, como vitória contra a Igreja Católica.


Pobres e minorias:
-Fernanda Câncio, ao defender o "Sim" no referendo, perguntou:


"Já imaginaram a miséria que é ter um filho, só porque não se teve dinheiro para pagar um aborto ?"-Ludwig Krippahl, ao defender a moralidade do aborto de bebés deficientes:




Publicada por Jairo Entrecosto em 17:40 
2 comentários:




Mats disse...
Não negam a realidade do inferno, mas mudam de assunto ou tentam desculpar-se daquilo que fazem, acusando os cristãos de também serem pecadores. Por outras palavras, "eu vou para o inferno, mas tu também vais". Isto é a típica mentalidade dos demónios. "Não me importa o que acontece comigo. Eu quero é levar-te para baixo comigo." Quando um grupo de padres católicos começou um ritual de orações de exorcismo da fábrica da morte, o seu responsável ficou bastante agitado. Nem sequer conseguiu permanecer lá dentro enquanto os homens de Deus rezavam no exterior.Brutal. É nesta dimensão que as coisas estão a acontecer - no sobrenatural. O material apenas age em conformidade com as direcções que de lá chegam: os aborcionistas recebem inspiração demoníaca, enquanto que os padres católicos e todos os que com eles lutam pela vida são conduzidos pelo Espírito de Deus. Bem haja a todos estes padres. Nesta hora em que a igreja católica tem sido injustamente catalogada de "maligna", é uma lufada de ar fresco ver QUEM está do lado de Deus e quem está do lado dos demónios. Brutal, este post. Se calhar merece ficar como "texto referência", não?


Jairo Entrecosto disse...
Sim, pode ser. Cumprimentos, Mats.
fonte:

domingo, 13 de março de 2011

PADRE SIM, PORQUE NÃO?

Como descobrir sua vocação

Vocação religiosa

Governo do Estado e Psol decepcionam no lançamento da camp.da fraternidade e posse do novo Bispo

 


Comentário do Arcanjo:

Sinceramente ficou muito feio para o Governo do Estado do Maranhão que não prestigiou evento tão bonito e com apoio popular com a presença da Governadora Roseana na posse do novo Bispo, a Igreja Católica lotou  o ginásio do castelinho demonstrando sua adesão ao lançamento da Campanha da Fraternidade e a Posse do novo Bispo.   Isso só confirma que o governo de Roseana não apoia e tão pouco prestigia a  Igreja católica , primeiro com a poio de candidatos a presidência que apoiam o PNDH 3 e agora confirmando através de sua ausência no evento.  E o mais grave é que o PSOL partido que tb apoia o PNDH3 e anti-cristão como o PT , panfletou em pleno evento propaganda política,com apoio de alguns defensores da teologia da libertação, demonstrando o total desrespeito a Igreja Católica Maranhense .

 

quarta-feira, 9 de março de 2011

Edição do dia 09/03/2011
09/03/2011 21h03 - Atualizado em 09/03/2011 21h19

CNBB defende o meio ambiente
em Campanha da Fraternidade

Cartilhas trazem dicas como: substituir sacolas plásticas por bolsas de algodão; usar menos o carro, economizar energia e fazer a coleta seletiva.

A defesa do meio ambiente é o tema da Campanha da Fraternidade lançada nesta Quarta-Feira de Cinzas (11) pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
O cenário não poderia ser mais adequado. No encontro das águas dos rios Negro e Solimões, na Amazônia, igreja e ciência deram as mãos. O aquecimento global denunciado pelos cientistas foi incorporado pela campanha da (CNBB), sob o tema "Fraternidade e a vida no planeta".
Desertificação, derretimento das geleiras e aumento do nível do mar são consequências das mudanças no clima que pesquisadores atribuem à ação do homem. Entre as causas, estão a destruição das florestas e a queima de combustíveis fósseis. Em São Paulo, a campanha foi lançada na Catedral da Sé.
A Campanha da Fraternidade coincide com a Quaresma, o período de pouco mais de 40 dias que antecede a Páscoa e é dedicado à reflexão dos fiéis. Nas missas, nos grupos religiosos e nas pastorais, a Igreja vai alertar sobre atitudes para conter a degradação do meio ambiente.
As cartilhas distribuídas nesta quarta-feira (9) trazem dicas como: substituir sacolas plásticas por bolsas de algodão; usar menos o carro, economizar energia e fazer a coleta seletiva do lixo.
Para a Igreja, são ações urgentes. “Embora as mudanças possam ser pequeninas e aparentemente imperceptíveis, elas podem ser irreversíveis. Por isso, é preciso que nós estejamos atentos e façamos agora alguma coisa para não ser tarde demais”, afirma Dom Odilo Scherer, cardeal arcebispo de São Paulo.

Documento 62 - CNBB - Missão e Ministérios dos Cristãos Leigos e Leigas


Documento 62 - CNBB

Missão e
Ministérios dos
Cristãos Leigos
e Leigas

APRESENTAÇÃO


O Documento 62 “Missão e Ministérios dos Cristãos Leigos e Leigas” é um marco na reflexão do Magistério da Igreja no Brasil. Fundamental para a compressão do ser Igreja, a partir de uma eclesiologia oriunda e estruturada no Concilio Vaticano 11 (Documento Conciliar “Lumen Gentiun”), apresentada no capítulo II, o Documento 62 é também estruturante do ser leigo já que penetra fundo nas reflexões acerca do papel dos cristãos leigos e leigas numa Igreja originada na Trindade.

A leitura e o estudo aprofundado deste documento, aprovado pela Assembléia Geral da CNBB em 1999, é condição primeira para que nós, leigos e leigas, em primeiro lugar nos conheçamos enquanto sujeitos do processo eclesial e, a partir desse conhecimento, entendamos a nossa missão, tanto como um agir cristão bem como num agir eclesial. Afinal, não temos dúvidas de que a Igreja só cumprirá plenamente sua Missão quando todos os batizados se assumirem como corresponsáveis pela mesma. E isso aponta, cada vez mais, para os cristãos leigos e leigas, chamados, em Santo Domingo, a serem protagonistas da Nova Evangelização.

Esta síntese que ora apresentamos passou, informalmente, pelo crivo de alguns dos teólogos que ajudaram a escrever o documento original. Mas a responsabilidade continua toda nossa. Não há, praticamente, uma simplificação, mas uma compilação das idéias básicas de quase todos os parágrafos originais, inclusive mantendo as próprias palavras e expressões do referido texto. Os números entre parêntesis se reportam aos parágrafos do Documento 62.


Carlos Francisco Signorelli
Presidente do Conselho Nacional do Laicato do Brasil


I
DESAFIOS
E SINAIS DOS TEMPOS

Estamos vivendo uma realidade
complexa,
contraditória
e fragmentada,
na qual é difícil compreender os rumos históricos
e fazer julgamentos.(11)

Cabe aos cristãos discernirem com mais profundidade esses desafios.(12)

Desafios Econômicos, Sociais e Políticos

A economia exerce grande influência. Orientada pela ideologia do mercado,
diminui o poder dos governos
e aumenta a pobreza e o desemprego,
favorecendo poucos
e excluindo a maioria da população.(13)

Como diz João Paulo II, é correto falar de luta contra um sistema econômico visto como instrumento que assegura a prevalência absoluta do capital, da posse dos meios de produção e da terra.(14)

Cresce a
dívida externa
e a
dívida social
para com a maioria do povo, a quem se nega a alimentação, a moradia, a educação e a saúde.(15)

Há uma desigualdade social muito acentuada, que atinge imensa massa de deserdados e sofredores, e
cresce o desemprego.(16)

No campo político e econômico não se leva em conta os valores éticos. Por isso,
cresce a corrupção,
o abuso do poder
e a exploração.(17)

A juventude é a mais prejudicada. Prejudicada por um futuro incerto, deixa-se seduzir pelas drogas e pela marginalidade.(18)

Mas há sinais de reação por parte das populações excluídas, não só no Brasil mas em outros países também.(19)

uma nova mentalidade ecológica que busca uma reconciliação da humanidade com a natureza.(20)

É preciso que se busque um revigoramento da solidariedade contra todo o egoísmo do modelo atual.(21)


Desafios culturais, éticos e religiosos

Predomina hoje um pluralismo cultural mas que é limitado pela influência de uma “cultura global” dos meios de comunicação de massa.(23)

Existe um individualismo que enfraquece os laços comunitários.(24)
Cada um pensa a sua verdade e entende a liberdade de forma individualista.(25)

Há um novo interesse pela religião,
mas como uma busca de solução para problemas pessoais.(26)

A religião é, pois, sempre mais
uma escolha pessoal:(27)

- alguns escolhem uma religião interior e individual,(29) que atende e satisfaz o gosto de cada um;(28)

- outros recusam o individualismo e o subjetivismo  aderem às igrejas ou movimentos fundamentalistas.(30)

Outros, ainda, voltam-se para o esoterismo, o ocultismo, a magia,
a crença na reencarnação.

Rejeitam as religiões tradicionais
e também a racionalidade científica.(31)

Mas muitos continuam aderindo à religião tradicional,(32)  sobretudo ao catolicismo. É preciso, porém, que a adesão à Igreja Católica seja sempre mais personalizada, assumida, enraizada na experiência de Deus.


Força e Fraqueza dos Cristãos

Há, hoje, uma intensa busca de espiritualidade.
Na Igreja Católica,
aumentam os movimentos
e as antigas associações e tradições religiosas.(34)

Cresce um clima
favorável ao ecumenismo e ao diálogo entre as religiões.(35)
Percebe-se hoje a
presença de muitos católicos militantes
em
 partidos políticos,
nas pastorais sociais,
nas CEBs,
nos movimentos populares,
na construção da cidadania.(36)

Crescem os movimentos eclesiais
que trazem muitas pessoas ao reencontro com a Igreja e ao engajamento nas pastorais,
 muito embora não sem tensões e conflitos.(37)

Multiplicam-se as atividades paroquiais
e isso faz com que cresça a participação
e a valorização dos conselhos paroquiais.(38)

Há uma participação cada vez mais responsável
 de leigos e leigas
que assumem ministérios.(39)

Entre os agentes de pastoral destaca-se
a presença e a atuação das mulheres.(40)

Há um relativo aumento do clero diocesano.(41)

O Projeto Rumo ao Novo Milênio tem encontrado adesão pronta e generosa tanto do clero quanto do laicato.(42)




II
FUNDAMENTAÇÃO TEOLÓGICA


A Igreja Trinitária


A Igreja tem origem trinitária:

            Deus Pai constituiu um povo como herança de sua palavra e de seu desejo para a humanidade.

            E nos envia seu Filho, Palavra que se encarna em Jesus de Nazaré, cuja missão é expressar, na linguagem humana, a proposta de Deus à humanidade: o Reino de Deus.

            Impulsionados pelo Espírito Santo(46), os discípulos percebem que

eles têm uma missão que é
dar prosseguimento da prática de Jesus Cristo:(44)
anunciar o Reino de Deus e chamar à conversão.(58)

            Assim,  a Igreja se constitui
para realizar aquelas obras que revelam
o amor de Deus pela humanidade.(58)


Portanto,
a Igreja nasce do Amor do Pai,
da Prática do Filho,
do impulso do Espírito,(46-63)
e como uma
resposta dos homens à proposta de Deus.

 - A Igreja é, pois, sacramento universal da salvação e é, de algum modo, a realização do Reino.(45)

 - A Igreja é o povo reunido na Unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo(63). E, como a Trindade, é  um mistério de comunhão.(64)

A Missão da Igreja

A Igreja nasce com um objetivo único:
dar continuidade à prática de Jesus.(44)

Ela é chamada a anunciar o Reino e a Salvação em Jesus Cristo, demonstrando sua solidariedade e sua disposição de serviço
para  com toda a humanidade.

A Igreja não nasce para si mas para o Reino, para ser sinal sacramental do Reino. Ela atualiza a prática de Jesus que não veio para ser servido mas para servir e dar a vida em resgate de todos.(47)

A  missão da Igreja é  assumir o projeto evangelizador, que é um dever de todo o Povo de Deus.

A missão da Igreja é evangelizar de forma tal que se supere a ruptura entre Evangelho e culturas, entre fé e vida.(51)
Com relação à evangelização inculturada, a Igreja no Brasil salienta as quatro exigências para que ela aconteça de fato: (51-52)

serviço,
diálogo,
anúncio
 testemunho de comunhão.

Isto significa que
não seria autêntica uma evangelização
que
 só promovesse a libertação humana e não anunciasse o Reino de Deus e a salvação em Jesus Cristo, como também não seria correto
anunciar o Reino sem mostrar sinais de libertação do ser humano frente aos males que o oprimem.(57)

A tarefa de promover a justiça e a paz, de ser solidária e estar a serviço dos necessitados é, em primeiro lugar, responsabilidade dos leigos.


Igreja - Povo de Deus

Constituída trinitariamente,
a Igreja é continuadora do Povo de Deus
do Antigo Testamento,
como
um povo que vive a experiência da libertação,
que celebra a aliança,
um povo que abre caminho para doentes, encarcerados,
“esperando contra toda esperança”.(66-68)

Igreja Povo de Deus significa:(70)

 - Profunda unidade entre seus membros;

 - Comum dignidade de todos que dela fazem parte;

 - Todos são habilitados, hábeis à participação no projeto evangelizador;

  - Corresponsabilidade na Missão.

A missão evangelizadora é realizada por todo o Povo de Deus,  com sua variedade de vocações e ministérios.

Todos nós, Igreja, pelo nosso batismo

participamos da função profética
de Cristo,(72)

pelo testemunho e por uma vida de fé e caridade.
Pela função profética denunciamos em nome de Cristo
e anunciamos o Reino.
Por ela, todo o Povo de Deus prega a palavra
segundo o carisma de cada um.

Também pelo nosso batismo

participamos da função Sacerdotal,(73-74)

pela qual todos nós somos chamados ao sacerdócio existencial, que é a entrega de todo o nosso ser ao Pai, no Espírito, e aos irmãos e irmãs.

O Povo de Deus é conjuntamente sacerdotal,
povo de sacerdotes,
raça escolhida.
O sacerdócio comum a todos os batizados não é um ministério,
mas a oferta da própria vida no amor.


O batismo nos faz também

participantes da função real,(75-76)

que nos faz,
 todo Povo de Deus,
proclamar e buscar a instauração do Reino de Deus,
que se manifestou na prática de Jesus com os pobres
e marginalizados de seu tempo.

É para isto que a Igreja existe: para o Reino de Deus.  A Igreja toda deve colocar-se a serviço do Reino, para que todos tenham vida em plenitude.



Estas funções são de todos os batizados
e constituem a missão da Igreja,
que não é responsabilidade de alguns,
mas de todos.(77)



CARISMAS E MINISTÉRIOS

Povo de Deus nos lembra que a Igreja é plena de carismas, serviços e ministérios.(79)

Todos recebemos os dons do Espírito para colocá-los a serviço do Reino.(79)

A Igreja se organiza e se forma através dos diversos contextos históricos e culturais, colocando os ministérios eclesiais a serviço de sua missão.

Por isso a Igreja  não  pode ter medo de aceitar
e criar novos modelos.(80)

Ministério é Dom de Deus, um carisma, que faz com que quem o recebe se torne apto para desempenhar determinadas funções, serviços e ministérios, sempre tendo em vista a salvação.(83-84)


Todo carisma é
ministério?

Não! Nem todo carisma é ministério.
Só pode ser considerado ministério um serviço(85-86)
-     bem determinado;
-     que envolve um conjunto amplo de funções;
-     que atende a exigências permanentes da comunidade e da missão;
-     que é assumido com estabilidade e responsabilidade;
-     que é acolhido e recebido pela comunidade;
-     que é exercido em vista da missão na Igreja e no mundo.
Tipos de Ministérios(87)

Podemos dizer que os ministérios se dividem em:
a) reconhecidos, como o de um agente da Pastoral Carcerária, da Pastoral da Criança ou da Saúde, entre outros, que são acolhidos de fato pela comunidade eclesial;

b)   confiados, como o da sagrada comunhão, do batismo, entre outros, que são exercidos por autorização explícita (“formal”) do pároco ou do bispo;

c)   instituídos, como os ministérios do leitor e do acólito, e são confiados através de um rito litúrgico de instituição;

d) ordenados,  que são os do diácono, presbítero e bispo, e são conferidos através do sacramento da ordem.

Os três primeiros (a,b e c) são chamados
ministérios não ordenados.

Os ministérios ordenados
 têm o carisma da presidência da comunidade
 e levam à sua coordenação
e animação

e, junto com toda a comunidade, atuam no discernimento dos diversos carismas e ministérios.

Cuidado!
Muitas vezes os ministérios dos leigos e leigas são  chamados de “suplência”, (89) porque se afirma que eles são conferidos  na falta de ministros ordenados.

 Entretanto,
deve-se pensar mais em que esses serviços vêm de um carisma recebido no próprio batismo, e que já fazem parte de prática da Igreja espalhada por todo o Brasil.


Outro cuidado!
Também não se deve dizer que existem ministérios “para dentro” da Igreja e outros “para fora”, para o mundo.(90)

Na verdade,

algumas funções
 são mais exercidas
 para a edificação da comunidade eclesial.

Outras funções
são vividas como ação da Igreja na sociedade.

Mas, tudo e todos na Igreja estão a serviço.

A  Palavra,
que se partilha na comunidade,
deve ser o alimento da ação;

a  Liturgia
 que se realiza na comunidade
é a celebração das maravilhas que Deus faz
 na História e no mundo;

e o Serviço
é o rosto da Igreja no mundo,
através dos cristãos e seus organismos.

Sabemos que existem ministérios destinados
ao culto,
à pregação das palavra
ou para a coordenação eclesial,

 mas também existem
 verdadeiros ministérios desenvolvidos
 na função profética, na função sacerdotal e na real.

Assim,
os catequistas,
 os agentes da Pastoral da Criança
ou da Pastoral da Saúde

são tão ministros como

os da sagrada comunhão ou do batismo,

porque esses agentes  não estão atuando em seu nome próprio, mas da Igreja, da comunidade.

Mas existem, também, 
serviços cristãos,(91)
 que não devem ser chamados de ministérios,

como, por exemplo,

a atuação de um político cristão,
porque ministério é um agir eclesial,
que representa a Igreja oficialmente.

O serviço cristão é um agir do cristão
nas realidades sociais na forma de testemunho,
mas exercido de forma autônoma.


A IDENTIDADE DOS LEIGOS E LEIGAS

Quem são os leigos e leigas na Igreja?

Eles e elas são, antes de tudo, cristãos
e membros da Igreja a pleno título.

Pelo batismo são incorporados a Cristo e
constituem o Povo de Deus, juntos com os que recebem
as ordens e os religiosos e religiosas.(96)

Os leigos e leigas exercem sua função profética, sacerdotal e real
a seu modo  e fazem
a sua parte na missão comum de todo o Povo de Deus.(98-99)

Em relação ao clero e aos religiosos,
os leigos e leigas são os cristãos que vivem no mundo, mas como fermento.

A vocação dos leigos e leigas é santificar o mundo
pela sua profissão,
pelo seu testemunho,
pela sua vida de fé, esperança e caridade.(100)

Todos os cristãos, leigos e leigas, ordenados e religiosos e religiosas estão no mundo, mas  é próprio dos leigos e leigas, pela sua vocação recebida no batismo, atuar na ordenação desse mundo de acordo com a Palavra de Deus.(101)

Na sociedade abre-se, hoje, um campo de atividades muito grande no serviço dos cristãos leigos e leigas.
Com sabedoria cristã, iluminados pela fé, os leigos e leigas devem agir na sociedade com responsabilidade própria, com autonomia.(103)

no interior da comunidade, os leigos agem e exercem  seus ministérios na forma de cooperação com os ministros ordenados.(102)



Os dois modelos


primeiro modelo(104)

Muito embora existam avanços na compreensão  que a Igreja tem de si mesma, ainda hoje ela é pensada como uma estrutura composta por dois grupos separados:

hierarquia e laicato.

Esse binômio separa demais as funções e carismas que todos recebem no batismo, e deixa de lado a imensa riqueza e variedade de carismas, serviços e ministérios que o Espírito faz nascer entre todos os batizados. Esquece, inclusive, a vida consagrada.


segundo modelo(105-106)

Por isso, hoje, pensa-se mais na Igreja como uma

estrutura comunitária,
plena de carismas e ministérios.
Assim,

entendendo a Igreja como uma comunidade,
mostra-se a profunda comunhão que deve existir entre seus membros
e entre as diversas funções e serviços;

plena de carismas e ministérios mostra que toda a Igreja, pastores e leigos, consagrados e não consagrados, 
é chamada à missão, e mostra também a rica diferença que o Espírito espalha entre todos os batizados, em vista da missão.

Cada um realiza a missão do povo cristão na Igreja e no mundo
a partir dos carismas recebidos, dos serviços e ministérios que exerce.



A ÍNDOLE SECULAR LAICIDADE

A índole secular ou laicidade

é própria,
embora não exclusiva,
dos leigos e leigas.(106)

Mas o que é essa índole secular, essa laicidade?(107)

Laicidade do mundo
É  o que é próprio do mundo,
sua autonomia em relação à Igreja.

Laicidade da Igreja
Vem do fato de que a Igreja toda está no mundo
 e é nele que tem que exercer sua missão.

Laicidade do leigo e da leiga
Os leigos são especialmente chamados
para tornarem presente a Igreja  ali nos lugares
onde só através deles e delas é que ela pode estar presente.
Ali os leigos e leigas são o sal e o fermento,
testemunhas vivas da própria missão da Igreja.

Laicidade na Igreja
São aqueles valores que se originam na sociedade mas são
cristãos e devem ser vividos também  no interior da Igreja:
liberdade, fraternidade, solidariedade, igualdade.

III
COMUNIDADE E MISSÃO

Toda a Igreja é missionária e ministerial.  A comunidade evangelizadora é a base sobre a qual se fundamentam todos os ministérios.
O anúncio da Boa Nova  deve se dar através do serviço, do diálogo, do anúncio e do testemunho eclesial.

Uma Igreja que quer ser  Testemunho deve  ter
atitudes de acolhida,
 de misericórdia,
de profecia
e solidariedade.(115)

As comunidades devem ser  realmente

fraternas,(116)
acolhedoras com os diferentes,(117-118)
 com os que não são membros da Igreja Católica,(119)
com aquelas  pessoas que estão afastadas da Igreja
e que querem voltar, (120)
com aquelas que vivem em situação canônica irregular.(120)

Deve viver

semelhante a uma família,(121)
em pequenos grupos e comunidades,
nos quais todos tomem parte nos planejamentos e decisões.(122)
Para uma Igreja que quer se colocar a Serviço,
deve-se lembrar que aos leigos e leigas compete uma atuação insubstituível a construção da sociedade justa e fraterna.(126) 
Que haja ligação entre Evangelização e libertação, promoção humana e desenvolvimento.(127)

Deve-se viver o Evangelho servindo a pessoa e a sociedade. 
A prática da caridade e da solidariedade exige de todos a participação política.(128)

Exige ainda a evangelização da cultura e das culturas,
horizonte amplíssimo que se abre à missão dos leigos e leigas.(128)

É com alegria e esperança que se vê a atuação de inúmeros leigos e leigas  nos vários setores da sociedade.(129-130)

A experiência no mundo da política
tem se revelado difícil aos leigos cristãos.  Muitos  se sentem abandonados. Outros, entretanto, assumem esta tarefa
conscientes de que são portadores de uma radicalidade evangélica.(131)

A transformação da sociedade não será possível  sem as transformações das estruturas de poder. Por isso,
 é saudável e necessária a participação
dos cristãos na política partidária.(132)

Fundamental  a existência de grupos de fé e política, que devem ser incentivados.(132) Fundamental, também, as práticas de caridade de leigos e leigas que devem ir além da mera assistência.(133)

A missão do leigo na sociedade apresenta-se como forma de evangelização, quer seja na busca da transformação da sociedade quer no anúncio da Palavra, quer no testemunho de vida.(135)

Para uma Igreja aberta ao Diálogo, deve-se lembrar que o Espírito Santo está presente nas mais diversas Igrejas, religiões e culturas.  Estamos apenas começando o diálogo com as diversas culturas, e nele, o cristão leigo deve ter iniciativa própria e postura pessoal de diálogo, abertura, cooperação e valorização do diferente.(136/143)
Crescem, também, as iniciativas de leigos e leigas
em experiências concretas de ecumenismo.(140)
Para tudo isso é necessária uma sólida formação dos leigos e leigas.(143)

Uma Igreja que atende à exigência do Anúncio deve levar em conta que
há uma necessidade de uma nova evangelização,(144)
a partir de um contexto novo, moderno e urbano,
de isolamento das pessoas no individualismo.(145)

Vemos um significativo aumento do movimento missionário e das missões populares, nas quais os leigos e leigas têm tido uma participação expressiva.(146) É necessário, pois, que hajam práticas de formação de evangelizadores.(147)

O ministério da visitação, completado pela prática do aconselhamento tem produzido muitos frutos nas comunidades.(149-150)

Mas é fundamental o
testemunho de cada cristão,
impregnados do Evangelho, nas realidades terrestres.(152)

 Devem ser sal da terra e fermento na massa.

Não se deve esquecer de que mais leigos e leigas estão assumindo missões em áreas longínquas e até em  outros países.
Nesse trabalho devem respeitar a fé viva de outras Igrejas e Comunidades. (153-154)

A RIQUEZA DOS MINISTÉRIOS LEIGOS

Desde o Concílio Vaticano II aconteceu na Igreja um florescimento de novos ministérios assumidos pelos leigos.

Em nosso País, são muitas as
celebrações dominicais da Palavra,
presididas por leigos e leigas.(160)

Experiência bastante proveitosa é a ação dos
Ministros Extraordinários
da Sagrada Comunhão,(163)
serviço leigo que também se faz importante na assistência espiritual aos enfermos e idosos.

Mostra-se muito valioso o Ministério do Batismo,(164)
confiado a leigos e leigas, ministério esse que deve ser estendido mais amplamente, e principalmente se for dado em conjunto com a Pastoral do Batismo.

Os assistentes leigos do Matrimônio(165)
são testemunhas qualificadas deste sacramento e sua experiência é tão mais rica se estiver dentro da Pastoral Familiar.

A celebração das exéquias(166)
tem sido confiada a leigos e leigas que, em nome da Igreja, dão testemunho de esperança, solidariedade e conforto.
Algumas comunidades do meio urbano já têm criado(168)

Ministério da Acolhida
e em outras o

Ministério do Aconselhamento.

Destaque-se o ministério reconhecido da catequese,(161)
exercido por milhares de leigos e leigas que, na maioria dos casos, são os primeiros a apresentar a fé às crianças.

Por outro lado, os cristãos leigos e leigas têm sido chamados a participar, em casos excepcionais, do

cuidado pastoral de paróquias.(159)


Que seja sempre incentivada a participação dos leigos e leigas nos

Conselhos pastorais e econômicos(162)

e a
assumirem funções de coordenação pastoral em comunidades ou organismos pastorais,(174)

que exigem uma grande dedicação.

Deve ser encorajada a participação dos leigos e leigas nas tomadas de decisões pastorais e a sua presença nos sínodos e concílios particulares.
Destaque-se, também,

a participação de profissionais leigos e leigas
no serviço de administração, de construção,
na assistência aos pobres, na manutenção dos ministros e na dignidade dos cultos. (171)


Espiritualidade

A espiritualidade de leigos e leigas é, antes de tudo, caminhar
nas estradas da vida, com Cristo, no vigor do Espírito santo, ao
encontro do Pai, construindo seu Reino.(176)

Os leigos e leigas são, hoje, os novos discípulos de Emaús, pessoas a caminho, desalentadas, mas que encontram o Cristo  nas Escrituras e na Eucaristia.(176)

A espiritualidade do leigo e da leiga

- deve ser plena das dimensões humanas (177)
da corporeidade, da afetividade, da emoção, da racionalidade,
da criatividade e da sociabilidade.

- nos leva a viver(178)
a compaixão, a solidariedade e a partilha.

- não é uma parte da vida mas
ocupa e faz parte da vida inteira. (179)

- não deve nos afastar da vida cotidiana.(180)

- tem como espaço privilegiado
a vida em família.(181)

- une
fé e vida,
evangelho e cultura.(182)

- tem seu
modelo em Maria,(183)

exemplo de força, coragem e disponibilidade,  e no santo testemunho dos leigos e leigas que nos precederam.(184)

Formação

Para que os leigos e leigas possam assumir em plenitude seus carismas, é necessária uma grande formação.(186)

Mas a formação dos leigos e leigas não pode ser só espiritual. Ela tem que ser integral.

- Tem que ser

. programada,
. sistemática e não ocasional,
. orientada para a atuação nas                                  transformações sociais,
. adaptada às diversas situações
  e tarefas dos leigos e leigas;(187)
- Tem que

. partir dos problemas e perguntas
  dos leigos e leigas,
. procurar dar respostas
  à sua presença cristã no mundo,
. desenvolver a capacidade
  de comunicação e diálogo,
. dar atenção especial aos leigos e leigas                que atuam no campo político;(187)


- Não pode ser reprodução empobrecida da formação dos seminários;(187)


- Deve haver (189)

acompanhamento por parte da hierarquia,

dos cristãos que atuam nos diferentes campos de evangelização, acompanhamento esse sempre desejado e reclamado.

Organização


É importante que os leigos e leigas valorizem suas formas de organização, especialmente os Conselhos de Leigos. (191)
Os Conselhos de Leigos devem ser lugar de(191)

encontro, serviço, troca de experiências
e articulação  das várias  pastorais, organismos e movimentos, na busca de constante diálogo, comunhão e unidade.


O Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB) existe desde 1976.(192)



Existem também os

Conselhos Regionais
e os
Conselhos Diocesanos.



Que as dioceses e paróquias favoreçam a organização dos leigos e leigas, não só daqueles que executam tarefas internas, mas também daqueles que se dedicam à transformação da sociedade.(193)