A família em questãoPor uma construção e promoção da paz
POR CÉLIA E WANDERLEY PINTO
Conforme o que diz o Documento de Aparecida: “A família é um dos tesouros mais importantes dos povos latino-americanos e caribenhos e é patrimônio da humanidade”. Por isso, cremos na perfeita união entre a Igreja e a sociedade para que a família seja ainda mais edificada.
E diante de diversos fatores como a violência e a injustiça contra a família, é necessário que haja uma ação mais concreta e incisiva do agente de pastoral no seu trabalho cotidiano com as famílias. Deve fazer um esforço maior para um trabalho conjunto e concreto da Pastoral Familiar, principalmente com a equipe da Pastoral Social de sua paróquia. Nesse sentido, o agente de pastoral familiar deve ter o empenho de promover uma autêntica comunidade de pessoas, motivada e sedimentada por uma íntima comunhão de paz e amor.
 Uma preocupação que o agente de pastoral deve perceber é quanto à segurança da realidade do mundo do trabalho, onde subempregos ou baixos salários não atendem ao mínimo para a manutenção do ser humano no tocante como a moradia, alimentação, saúde, etc. O agente de pastoral deve se preocupar com a implantação de políticas públicas e familiares, que eliminem ou minimizem o sofrimento dessas famílias para evitar que sejam vítimas da violência.
O agente de pastoral deve estar atento e notar que a sociedade de um modo geral, atua constantemente sobre o ser humano e a família, e que esta sociedade apresenta os problemas mais diversificados. Sua preocupação deve convergir para uma convivência na busca do bem comum entre as pessoas. Por isso, aquele que se relaciona em seu trabalho com casais já casados, namorados, noivos ou pessoas individualmente, deve estar motivado a mostrar os aspectos positivos e os caminhos novos onde possa evitar qualquer tipo de conflito ou violência.
 O agente de pastoral dever sair do meio das quatro paredes e em um trabalho missionário, procurar caminhos e alternativas para evitar ou superar os conflitos, reconhecendo como prioridade a insubstituível dignidade e a missão da família brasileira.
 3 passos que a Pastoral Familiar deve seguir
  1. Trabalhar a formação de agentes especializados para ajudar as famílias a administrar seus conflitos;
  2. Ensinar as famílias a resolver, com o apoio da comunidade, seus próprios problemas;
  3. Estender e ampliar os Centros de Atendimento às Famílias, com a parceria de outras pastorais.
 Maria Célia e Wanderley Pinto são membros da Coordenação Regional Sul 1 da Pastoral Familiar/CNBB.
Contato: wanderleypinto@uol.com.br





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