domingo, 4 de julho de 2010

OS PECADOS CAPITAIS

Padre Tiago:

Pequenas, muito pequenas são, às vezes, as causas de grandes danos. Um descuido qualquer pode ter em conseqüência, grandes desastres. Na vida espiritual não é diferente. Quem se acostuma a cometer faltas leves, sem delas se arrepender, e nada faz para delas se livrar, está em grande perigo de cometer faltas graves. As faltas leves são definidas como pecados veniais.
O pecado mortal é de todos o maior e deve ser evitado a todo custo, porque é ele que nos exclui da felicidade eterna. Pecados veniais não tem este efeito, mas predispõem a alma a consentir infidelidades maiores e preparam o caminho para o pecado mortal. O Pecado mortal define-se como a transgressão dos Mandamentos da Lei de Deus.
Já os pecados capitais são sete, e assim são chamados porque eles dão origem a inúmeros outros pecados e são a raiz onde brotam vários outros vícios. Memorizemos e cuidemos para não os praticar e, em caso de queda, não nos esqueçamos de purificar nossa alma através do Sacramento da Confissão. São eles:
1. Soberba - Basto-me, não dependo de ninguém!
2. Avareza. - Quanto mais tenho, mais quero
3. Luxúria. - Sensualidade, incontinência sexual.
4. Ira. - Descontrole cerebral, por perda do auto-domínio
5. Gula. - Amor excessivo às iguarias.
6. Inveja. - Ele tem. Porque não tenho?
7. Preguiça. Não a patológica (por doença); mas a que leva ao desconhecimento de Deus e à prática de boas obras.
http://www.paginaoriente.com/catecismo/pecadoscapitaiseveniais.htm
Esta semana estarei em Retiro, de segunda a sexta-feira: rezarei por todos!
Deus te abençoe!!!

Há novos pecados capitais?

Arquivado em: Pecado — Prof. Felipe Aquino at 6:08 pm on quarta-feira, março 12, 2008
A Imprensa está noticiando que o Vaticano criou “novos pecados capitais”. Não é bem assim; é incrível a capacidade da Imprensa de fazer barulho, especialmente em cima da Igreja Católica. O que aconteceu?
Na semana de 10 a 15 de março realizou-se  no Vaticano um curso de atualização para sacerdotes sobre o Sacramento da Confissão, patrocinado pela Penitenciária Apostólica do Vaticano. Em entrevista ao jornal do Vaticano L´Osservatore Romano, o responsável pelo Tribunal da Penitenciária Apostólica, Monsenhor Gianfranco Girotti falou de outros pecados do mundo moderno, no contexto da globalização: manipulação genética, o uso de drogas, a desigualdade social, a poluição ambiental, pedofilia, etc..  Em nenhum momento o Mons. falou em Pecados Capitais; quem fez esta referência foi a Imprensa por sua conta.
A Igreja, com sua experiência bi-milenar, nos ensina que os piores pecados são aqueles que ela chama de “capitais”. Capital vem do latim “caput”, que quer dizer cabeça. São pecados “cabeças”, isto é, que geram muitos outros. Assim como, por exemplo, a capital de um estado ou de um país, é de onde procedem as ordens, as decisões e comandos, assim também, desses pecados “cabeças”, nascem muitos outros. Por isso, eles sempre mereceram, por parte da Igreja, uma atenção especial. São sete: soberba, ganância, luxúria (impureza), gula, ira, inveja e preguiça.
 Por exemplo, podemos ver como filhos da Soberba: orgulho, vaidade, arrogância, prepotência, auto-suficiência, jactância, etc. Podemos ver como filhos da ganância: a exploração da pessoa humana, a destruição do meio ambiente como fonte de enriquecimento, as brigas pelos bens materiais, etc. Entre outras afirmações, o Mons. destacou os pecados relacionados aos direitos individuais e sociais, os da área bioética onde há violações de direitos fundamentais da natureza humana (aborto, eutanásia, inseminação artificial; uso de células tronco embrionárias, clonagem humana, etc.), “através de experiências e manipulações genéticas, cujos êxitos são difíceis de prever e manter sob controle”. Destacou também a gravidade da desigualdade social, onde “os ricos se tornam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres”, alimentando uma insuportável injustiça social. E falou ainda da ecologia. Na verdade, todos os pecados cabem bem na lista antiga dos pecados capitais, pois eles podem ser desdobrados em muitos outros, inclusive nesses citados por Mons. Gianfranco; mas ele desejou deixar mais explicito a sua gravidade.
O Vaticano está preocupado com o grande número de católicos que não se Confessam. Ao menos uma vez a cada ano o católico é obrigado a fazer uma Confissão, segundo o Catecismo da Igreja (Mandamentos da Igreja, §2042). O Sacramento da Confissão foi instituída por Jesus logo após a Ressurreição; ele enviou os Apóstolos dizendo: “a quem vocês perdoarem os pecados, os pecados estarão perdoados; a quem vocês não perdoarem os pecados, os pecados não serão perdoados” (João 20, 22).
Prof. Felipe Aquino - www.cleofas.com.br

OS 7 PECADOS CAPITAIS E ORIGENS

Os sete pecados capitais denominam-se dessa forma por originarem outros pecados. E ao contrário daquilo que certas denominações que se dizem cristãs afirmam, os pacados capitais possuem base bíblica e fazem parte do ensino moral cristão. São regras de libertação e não de aprisionamento do ser humano. Afinal, qual homem pode-se dizer livre quando na verdade é prisioneiro de suas próprias inclinações? E foi justamente para sermos homens e mulheres livres que Jesus foi sacrificado. Portanto, os pecados capitais são mais que hodiernos.
Origem
No século IV, são Gregório Magno e são João Cassiano definiram-nos como sete: orgulho, avareza, inveja, ira, luxúria, gula e preguiça. Até hoje na Igreja existe um consenso doutrinal sobre essa classificação.
No cotidiano, o católico pode lembrar desses pecados no exame de consciência que faz ao preparar-se para o sacramento da confissão. Eles servem de fonte de identificação para o defeito dominante que determina os outros, chamado de pecado hegemônico.
Os pecados capitais vão além do nível individual. Iniciando no coração da pessoa, eles concentram-se em determinados ambientes, instalando-se em determinadas instituições. A corrupção nas esferas do poder público pode ser identificada com a avareza, que aniquila o interesse generoso e correto para o desenvolvimento e os cidadãos da nação, em prol de benefícios financeiros próprios. Na realidade urbana, o aumento da violência relaciona-se à ira e à gula, esta representada pelo uso de drogas.
São Pedro alerta aos primeiros cristãos: “vigiai e sede sóbrios”, fortalecendo o espírito a fim de evitar que os pecados capitais tomem conta da vida das pessoas. “Estudar e entender os pecados capitais é um grande proveito para o progresso espiritual e santidade do católico”, afirma Pe. Roberto Paz, assessor de comunicação da Arquidiocese de Porto Alegre. Segundo ele isso acontece quando a pessoa volta-se para práticas penitencias que levam às virtudes dos cristãos.
“Sem humildade ninguém incorpora nenhuma virtude”, afirma o sacerdote. Ele lembra santa Teresa D’Ávila que considerava a humildade como o chão das virtudes. “Qualquer virtude sem humildade cai, pois fica no ar sem ter em que se prender, assim ela não cresce, tão pouco se desenvolve.”
Na vida dos santos encontram-se inúmeras atitudes de humildade. São Francisco de Assis, por exemplo, possuía um desprendimento tão grande que chamava a pobreza de irmã. Caso encontrasse pelo caminho alguém com uma veste em piores condições que a roupa que usava, não hesitava um segundo em trocá-la com seu próximo mais carente.

O que são e quais são os pecados capitais?
Os pecados capitais são pecados "cabeças", princípios, pontos de partida de outros pecados. São sete: soberba, avareza, luxúria, ira, gula, inveja e preguiça. Os demais pecados por nós cometidos são sempre uma variação de um dos pecados capitais, ou ainda, uma combinação dos pecados capitais.
Que passagens bíblicas esclarecem a cada um dos pecados capitais?
1. Soberba: relativo ao nosso orgulho, onde nos achamos melhor que todo mundo, não respeitando o próximo e passando por cima de tudo e de todos. Você se torna o seu próprio Deus pois a glória de tudo o que você faz sempre vai para você mesmo. O seu umbigo passa a ser o centro do universo. (Eclo 10,15; Romanos 3,27; Gálatas 6,4; Mateus 18,3)
2. Avareza: relativo ao apego e ao amor ao dinheiro. O dinheiro passa a ser tudo para você e você acredita que com o dinheiro pode fazer tudo e comprar tudo, inclusive as pessoas. As pessoas passam a valer menos que seu dinheiro. Seu deus se torna o dinheiro. (Mt 6,24; 1Timóteo 6,10; Marcos 10,21-22; João 12,5-6)
3. Luxúria: relativo ao apego aos prazeres sexuais. Sua vida passa a girar em torno do sexo. Se você vê um homem/mulher já pensa em sexo. Como exemplo da luxúria podemos citar: o adultério (traição) e a fornicação (sexo no namoro ou sexo fora do casamento), cobiçar a mulher/homem do próximo, a masturbação, o homossexualismo e lesbianismo, a zoofilia (sexo com animais). (2Pedro 2,13; Levítico 18, 20.22; Êxodo 20,17; Mateus 5,27; 1Coríntios 6,15; Gênesis 38,9-10)
4. Ira: quando brigamos a qualquer momento e com qualquer pessoa mesmo sem ter motivo. Quando guardamos mágoa ou rancor por alguém e não perdoamos as 70x7 que Jesus nos manda. (Mt 5,22; 21,12; 23,27)
5. Gula: quando comemos até não agüentar mais, chegando até mesmo a passar mal. Quando já saciamos nossa fome mas comemos o bife do outro deixando-o sem comida. (Filipenses 3,19; Isaías 5,11)
6. Inveja: quando queremos ter algo igual só porque nosso próximo tem, trata-se do famoso olho gordo. Relativo a cobiça e a todo tipo de inveja, inveja da mulher, inveja das amizades, inveja do emprego, inveja dos bens materiais, etc. (Sabedoria 2,24; Gênesis 4,1-16; Mateus 10,42-43; 20,1-16; Gênesis 37,4; 1Samuel 18,6-16)
7. Preguiça: quando temos todo tempo do mundo a nossa disposição e mesmo assim deixamos de fazer as boas coisas em função de Deus e do próximo. (Eclesiástico 33,28-29; Provérbios 24,30-31; Ezequiel 16,49; Mt 20,6)

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